Hayla Stagg não era uma garota perfeita, mas também não passava despercebida. Ela era apenas uma jovem determinada a viver a vida do seu jeito, sem se deixar levar pelas preocupações e, por um tempo, estava conseguindo. No entanto, como todos sabem...
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Pânico
A quinta feira amanheceu chovendo e Hayla só virou para o outro lado da cama querendo continuar a dormir. Por mais forte que fechasse seus olhos e tapasse o rosto com a coberta, os latidos de seu cão a fez levantar rapidamente, não queria que seus pais mudassem de ideia sobre deixar ele dentro de casa.
—Qual é, Ruffus? Hoje é um dia perfeito para ficar dormindo embaixo das cobertas.— Por mais cansada que eu estou, não podia culpar meu companheiro, eu também tenho medo dos trovejos. Griffin me fazia companhia nesses momentos. Eu sinto tanta saudade dele.
Os Stagg's mais velhos nos últimos dias estavam levantando mais tarde, eles também não dormiam nada e quando conseguiam fechar os olhos, era um sacrifício abrir. Andrômeda mesmo acabada psicologicamente e fisicamente, era a responsável por alimentar e cuidar da saúde dos três, eles tem de se manter forte pelo Griffin, não vão conseguir achar ele se estiverem fracos. Rapidamente preparou torradas para todos e foi chamar os pais para levantarem, já estava pronta o que facilitou em questão de tempo e de usar o banheiro.
—Está na hora de levantar, já fiz o café para vocês.— Ao sair do quarto, liguei a luz para os obrigar a levantar. Hoje não era dia do Billy entregar os jornais, mas mesmo assim tinha que levar os lixos, mas não antes de pegar o guarda-chuva.
—Bom dia, Hayla.— diz Showalter na minha frente. Me aproximo e o cubro com o guarda-chuva.
—O que está fazendo aqui? Hoje não é seu dia de entregar.—
—Só queria te ver antes da aula.—
—Ficou com saudades?— Pergunto brincando.
—Sim.— Por um segundo fico surpresa por ele ter admitido facilmente. Fico mais surpresa quando ele coloca uma mão na minha cintura e outra no meu rosto e me puxa para um beijo. —Eu te amo!—
Foi necessário alguns segundos para Hayla processar o que Billy havia dito, o garoto achou que podia ser cedo para isso, mas quis botar para fora. Andrômeda depois que se tocou que já havia passado um tempo e não fez nada, então a única reação que passou na cabeça foi beijar novamente o garoto.
—Hayla! Não fique na chuva tanto tempo.— Meu pai grita da porta mas logo para ao ver Billy. —Olá, Billy.— O mesmo apenas acena em forma de comprimento.
—Eu já vou indo, nos vemos na aula.— Ele deposita um beijo em minha testa e logo sai pedalando.
—Vocês estavam bem próximos lá fora.— O mais velho diz assim que coloco os pés dentro de casa.
—Pai!—
—Eu só estou falando que...—
—Nem começa pai, você sabe que ele é meu namorado.— O interrompo antes que ele comece com o mesmo discurso de sempre.
