As vezes me pego imaginando: Como seria se Henry Hart e Charlotte Page saíssem da frendzone e assumissem de vez seus sentimentos?
Bom, bem-vindos a mais um dos meus surtos e a uma das possíveis mil histórias que minha mente criou.
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Ray ainda estava bastante preocupado e isso não era nem um pouco comum, não para alguém que costuma não ligar para nada, principalmente por que só gostava de socar os vilões e ponto.
— E quem é? — Perguntou, se referindo ao novo vilão que Ray tinha lhe dito.
— Acha que se soubéssemos estaríamos aqui, gênio? — Agora foi a vez de Schowz opinar
Henry se aproximou mais da cadeira do cientista, buscando entender melhor o que acontecia, mas não conseguiu entender nada, muito pelo contrário, só ficou ainda mais confuso.
— Vem cá, cadê a sua namorada? — Ray disse, claramente o provocando. — Ela é que entende disso aí.
— Eiii! tem eu! — Schowz finge ofensa.
— Primeiro, já te disse mais uma vez que ela não é minha namorada — Henry disse, sua voz estava bastante alterada — E segundo, ela estava comigo mais já foi, pouco antes de você ligar
Ray rapidamente mudou sua postura e se acomodou naquele sofá giratório, pondo a mão no queixo logo em seguida, indicando que estava pensativo
— Vocês brigaram, é? — O mais velho deduz, provocando Henry mais uma vez.
Henry pôs a mão na cabeça, se sentou ao lado de Ray e deu um suspiro pesado
— Não brigamos, quer dizer, eu não diria que foi uma briga.... É complicado. — Sua voz saia embargada, como se não soubesse o que dizer.
Ele realmente não sabia. Charlotte tem bagunçado sua cabeça de forma inexplicável, seus pensamentos estavam todos bagunçados.
— Eu sempre soube que você gostava dela, você me deve 30 dólares, Ray. — Schwoz afirma, ainda concentrado.
A frase dita por Schowz não deixa Henry surpreso, seus amigos sempre gostavam de fazer apostas bobas.
— Nada disso! Apostamos que eles vão namorar daqui há dois meses. Se eles não namorarem, Você é quem vai me pagar os trinta dólares
Henry revirou os olhos. Jamais pensou em escutar tanta besteira, agora entendia como Charlotte sentia quando Ray e ele faziam esse tipo de coisa.
"Que droga, por que tudo sempre tem que voltar pra ela?"
— Você vai perder uma aposta pela primeira vez na sua vida, Schowz. — Henry sorriu triste e Ray comemorou. — A Charlotte está todinha hipnotizada por aquele popstar idiota, nunca vai rolar.
— Ui, olha aí o ciúme. — Ray riu.
— Entenda Henry, eu nunca perco uma aposta. — Schowz disse, convicto — E em segundo lugar, nunca diga nunca.
Schowz começa a mexer no computador compulsivamente, enquanto Henry o encarava, pensando em tudo que tem feito ultimamente e se sentindo culpado por ter se afastado de sua melhor amiga.
