Essas duas últimas semanas tem sido muito difíceis para Charlotte, sua cabeça latejava a cada minuto e era como se ela não conseguisse parar.
E estava evitando falar com Jack a todo custo. Toda vez que tem a ideia de ficar sozinha com ele, imagina como uma nuvem negra na sua cabeça.
Ela pensa em descer as escadas para contar a mãe que está com dor, quem sabe procurar algum remédio ou sei lá.
Charlotte para enquanto desce as escada e nota que sua mãe está no telefone com alguém.
Deve ser algo particular, talvez, em não devesse escutar
Mas ela percebe que a conversa é sobre ela quando escuta sua mãe falar seu nome. Não é certo escutar a conversa dos outros, mesmo que seja sobre ela mesma. Parece errado.
— Eu tenho medo que ela não lide muito bem com isso, ela não parece bem aqui. Sei que fiz certo, mas.... se ela souber que aceitei o meu emprego aqui talvez....
Que emprego? Ela não tinha mencionado nenhum emprego quando disse que viria. Falou apenas que planejava se encontrar com alguns negociantes.
Espera... isso quer dizer que... ela vai viver para sempre aqui?
E em um clique tudo faz sentido. Os empurrões para as novas amizades, a conversa que elas tiveram na semana passada sobre as escolas mais próximas e até os passeios pela cidade.
Quando ela se dá conta ainda está na sala. Completamente oarakozada com o que acabou de escutar.
— Eu tenho que desligar — Sua mãe murmura no telefone.
Charlotte ainda continuava boca e aberta. Tenta se mexer mais parece que seus sapatos agora sai feitos de cola.
— Que emprego? — A voz de Charlotte sai como um sussurro.
E de repente, sua dor de cabeça vira um de seus menores problemas.
— Não era bem o que eu...
— Mãe. — Seu tom é repreensível. — Eu te ouvi. Que emprego?
Um silêncio invadiu a sala de repente. Era como se sua mente estivesse em branco e não conseguisse sequer raciocinar direito.
Ela se sentou no balcão da cozinha e ficou de frente com su
— Pouco antes de viajar pra cá, fui despedida. Tenho me encontrado com amigos e fui há várias entrevistas de emprego.
— E por que mentiu? — Charlotte estava torcendo pra tudo aquilo ser um pesadelo.
Ela se sentou no balcão da cozinha e ficou de frente com sua mãe. Seus olhos encheram de lágrimas.
— Eu sei querida, e eu sinto muito, não deveria ter escondido isso de você, mas... — Ela faz uma pausa. — Eu não sabia como reagiria.
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Sweet Dream || Chenry
FanficAs vezes me pego imaginando: Como seria se Henry Hart e Charlotte Page saíssem da frendzone e assumissem de vez seus sentimentos? Bom, bem-vindos a mais um dos meus surtos e a uma das possíveis mil histórias que minha mente criou.