As vezes me pego imaginando: Como seria se Henry Hart e Charlotte Page saíssem da frendzone e assumissem de vez seus sentimentos?
Bom, bem-vindos a mais um dos meus surtos e a uma das possíveis mil histórias que minha mente criou.
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☁️ Charlotte ☁️
Eu estava decidida a ir embora daquele parque, mas é até segui Piper em determinado momento, mas uma senti uma mão me puxar e em poucos passos já estava dentro da tenda.
Eu não sei porque não gritei antes de tamparem minha boca, talvez fosse o meu cérebro sem querer acreditar que isso tava acontecendo por causa do pânico ou algo do tipo.
O lugar estava totalmente escuro. A mão de seja lá quem for ainda estava na minha boca. Queria dizer que tive forças para gritar, mas eu não tive, eu fiquei quieta, meu todo estava tremendo, e minhas pernas estão prestes a virar geleia.
Aí meu Deus. Eu vou morrer. Amanhã de manhã meu rosto vai estar estampado em todos os sites de notícias. Mary e Trent irão anunciar meu rosto junto de centenas de pessoas que já passaram por aqui e vão encontrar meu corpo morto boiando em um lago, ou quem sabe em uma lata de lixo.
Bem feito, quem sabe assim eu paro de ser burra.
Eu não me formei no ensino médio, não tive filhos, não sei o quero fazer na faculdade. Nem sequer pude oficializar meu namoro com Henry....
Nem sequer percebi que estava chorando, mas de repente uma lágrima escorre dos meus olhos.
— Eu não vou matar você.
Essa voz.
Eu conheço essa voz.
Agora que parei de pensar em todas as coisas que fiz ou deixei de fazer na minha vida, meu ouvido pareceu estar ativo. Essa voz é a única que não está com efeito — De acordo com que eu, Ray e Henry estamos investigando, eles costumam usar esse tipo de efeito para não serem reconhecidos. E esse som ven de uma máscara especial que usam. — Mas eu queria que estivesse, para não ter que encarar a dura realidade e disfarçar o meu espanto em vê-lo.
Ele finalmente retira a mão que estava cobrindo minha boca, me viro para confirmar minhas suspeitas.
— Brandom? — Exclamo. — O que você...
Antes que pudesse completar, a luz se acende. É uma luz muito fraca, provavelmente não dá para ver nada do lado de fora.
Mas eu vi o suficiente.
A pessoa que me colocou no mundo se aproxima em passos lentos, com saltos que parecem agulhas quando encontram o piso que parecem ser de madeira.
O barulho dos sapatos é a única coisa em que eu consigo prestar atenção. Minha cara deve estar péssima.
