Prólogo

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Amor, substantivo masculino, palavra que, segundo o dicionário de koogan, é a forte afeição por outra pessoa, nascida de laços de consanguinidade ou de relações sociais.

Pessoa, substantivo feminino, indivíduo considerado por si mesmo; ser humano, criatura.

Outro, pronominal indefinido, algo ou alguém, cuja referência indefinida se encontra fora do âmbito do que se coloca em foco.

Com certeza absoluta o elo de ligação entre duas cras metades permitem o amor a si mesmo próprio. Desculpe, frases redundantes devem ser excluídas.

Aceitamos essa definição de amor do mesmo dicionário que define mãe como aquela que dá assistência aos desgraçados e morte como apelo aos desgraçados.

O que é o amor? Enquanto para alguns é o que os faz levantar da cama e permite que o céu e os pássaros formem uma pintura mental com músicas angelicais, para outros é o verdadeiro inferno terrestre causando não apenas a dor emocional como o súbito desejo de que todas as coisas felizes do mundo um dia simplesmente desaparecessem, transformando a terra no mais maravilhoso caos para o que é então conhecido como vida.

Vida essa que pode ser definida pelo mesmo dicionário como o resultado da atuação dos órgãos que concorrem entre si para o desenvolvimento e conservação dos animais e vegetais, que se dane qualquer outro tipo de vida.

Para a maioria das pessoas, amor é apenas uma junção de hormônios, tesão, mudança neuronal, ou então, pressão social e íntima, uma mera inclinação ditada pelas leis da natureza. É o que faz, quem sabe, com que as pessoas se encontrem em pleno dia de semana para ver um filme e segurarem as mãos suadas do parceiro, é a explicação para que a maioria dos casais apaixonados possuam a desculpa de tratar todos os outros a sua volta como meros figurantes em sua história escrita pelo então destino. É o que causa dor, mas também alívio e sossego, é uma múltipla ação de sentimentos e comportamentos que dependem unicamente da pessoa, por mais que muitas vezes seja colocado nas mãos de outras.

Amor, algo que pedimos com fervor ao cupido para que lancem suas flechas em nosso coração, órgão delicado demais para que seja acertado por qualquer coisa, talvez esse seja o grande problema, colocamos nas mãos do que os gregos consideravam como um homem ridículo que se acha bonito. Pedimos;

" por favor, me arrume um amor, aqui está meu coração."

"muito bem, aqui está o amor que vai arruinar o que tu conheces como vida, aproveite, você vai adorar."

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