⭐| ELEITA UMA DAS MELHORES HISTÓRIAS DE 2022 | [Slasher/Horror] Samanta Lewis foi aceita na universidade das Santas Luzes no sul da Inglaterra. A jovem inglesa está pronta para esquecer o passado conturbado e começar do zero, entretanto, tudo começa...
Notas iniciais: Olá, leitores! Gostaria de pedir desculpas pela demora, mas eu estava me mudando para a nova cidade e eu já comecei a faculdade e juro, a universidade é muito parecida com a que eu imaginei para Alter Ego, estou apaixonado por este lugar.
ps: Eu estava extremamente ansioso para postar este capítulo, portanto, não fiz NENHUMA correção nem verificação ortográfica, peço desculpa por qualquer erro de português. Espero que gostem. Boa leitura.
- C.S Fukuda
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Quando Samanta dormiu no seu dormitório pela primeira vez, acordou durante a madrugada inúmeras vezes estranhando a ausência do pesado ressonar do seu avô no quarto ao lado. Com o passar das semanas, aquela estranheza tornou-se habitual e, apesar da saudade que ela se esforçava em esconder, Samanta sentia-se bem em dormir numa cama fria e barulhenta longe de todo o horror que assombrava os seus pensamentos desde a sua infância.
Entretanto, já havia se passado algumas semanas e o seu dormitório havia sido substituído por um quarto de hóspedes na casa da família de Caroline, era limpo, aconchegante e até ouvia-se o ressonar do pai da amiga, tal como na sua antiga casa. Mas junto do sentimento de familiaridade, aqueles terríveis sentimentos voltavam para assombrar a sua mente nas noites que mais precisava descansar.
Em Birmingham, a garota sonhava com a noite em que fugiu de casa com a imagem das mãos do seu pai enterrando uma adaga no peito de sua mãe presa nos seus olhos. O grito da mãe foi cortante, cheio de dor e ódio, seu pai por outro lado não emitiu um som qualquer, a sua respiração era ofegante e parecia não responder por si próprio. Deitada e envolta nos lençois recém lavados da mãe de Caroline, as mesmas cenas repetiam-se inúmeras vezes, exaustivamente. Ela pensava que dentro das fronteiras da cidade de Tommenham, aquelas lembranças não a poderiam perturbá-las como fizeram no passado, porém, mais do que nunca, a sensação de ser espreitada por olhos famintos não permitiria pegar no sono.
A insegurança e o medo estavam de volta, foram ressucitadas por um maníaco cuja face refletia o horror no rosto das suas vítimas, vítimas que nem eram assim tão vítimas, apesar de Samanta não se encaixar no tipo de perfil escolhido pelo assassino para ter a sua vida destroçada, e garota pressentia que o pior estava por vir, assim como na fatídica noite em que perdeu a mãe. O Ceifador até poderia não ser o seu pai, mas emanava a mesma sensação nefasta, como se aos poucos, preenchesse o campus com armadilhas, ansioso até que algum descuidado pisasse em cheio.
Samanta atravessou o corredor da casa da família Walker, silenciosamente, após abandonar o quarto de hóspedes. A lanterna do celular iluminava o caminho até o quarto de Caroline, ela girou a maçaneta e empurrou a porta com cuidado. A luz amarelada dos postes da rua enchia o cômodo com um feixe dourado lívido. Caroline repousava a sua cabeça numa pilha de almofadas e, ao seu lado no colchão, o seu taco de baseboll jazia, pronto para ferir a cabeça de assassinos mascarados.