¹Aʟᴀɴ Bʟᴏᴏᴍɢᴀᴛᴇ - Mᴜʟᴛᴀ ᴅᴇ ᴛʀᴀ̂ɴsɪᴛᴏ

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Contém abuso de autoridade, acho que vocês conseguem imaginar o que isso significa.



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Era quase meia noite, você dirigia a 100km/h pelos arredores de Duskwood. Não havia um motivo muito significativo para você estar acima dos limites, você apenas queria chegar logo em casa, estava voltando de uma viagem e precisava tomar um banho e descansar.

Ninguém imagina que vai ter um policial cuidando do trânsito a essa hora da noite, sempre há coisas mais importantes como roubos, sequestros e rosquinhas, para que eles possam se preocupar a essa hora da noite.

No entanto, você foi agraciada com o desprazer de ser parada por um policial. Fala sério, nem os radares funcionam a essa hora, dá um tempo, esse maluco não tem mais o que fazer?

Você parou o carro, ele parou logo atrás, você o viu pelo retrovisor, ele abriu a porta e andou calmamente até o seu carro.

Você estava mal humorada, segurando o volante e proferindo palavrões em sua mente. Até que ele dá uma batidinha na sua janela.

Você abre e ele logo abaixa o rosto.

— Carteira e documento do carro.

— Isso vai demorar muito? — Você procura pelos documentos no porta luvas.

— Senhorita... — Ele faz uma pausa para ler o seu nome. — S/n. Sabia que estava 50km/h acima do limite permitido?

— Bom, já está tarde, é muito perigoso ficar na rua a essa hora, eu só estava tentando chegar logo em casa, senhor policial.

Ele dá uma risadinha nasal e devolve os seus documentos.

— Eu não sabia que as leis de trânsito param de funcionar a partir de certo horário.

— Não foi exatamente o que eu disse...

— Aqui. — Ele te corta, te entregando um papel.

— O que é isso? — Seus olhos se arregalaram ao ver o valor da multa.

— Vá devagar, senhorita S/n. — Ele dá meia volta, para retornar ao carro, mas você abre a porta do carro totalmente revoltada.

— Isso é ridículo. Eu não vou pagar essa multa, é meia noite cara, você não tem nada melhor para fazer? Como comer rosquinhas. — Disse e amassou a multa.

Ele para de andar, vagarosamente se vira para encontrar o seu rosto.

— Mãos no carro.

— O quê???

— Eu disse: mãos no carro, agora!

Você mesmo contrariada, o obedece.

— Só pode ser brincadeira. — Bufa enquanto ele te revista. — Isso é abuso de autoridade.

— Não, isso é uma consequência da sua atitude desrespeitosa. Vocês filhinhas de papai acham que podem como quiserem, mas não podem.

— Filhinha de papai. — Você estala a língua. — O desgraçado foi comprar cigarro há 12 anos e ainda não voltou.

— Então você não teve um pai para te dar educação, a teoria muda, mas a consequência é a mesma, você continua sendo uma garotinha arrogante que vai passar uma noite na cadeia.

Ele puxa seus pulsos para trás e os algema, você se desespera.

— O que??? Não, por favor.

Você o olha por cima do ombro, para vê-lo sorrindo, se deliciando com o seu medo.

— Agora é a hora que você implora? — Ele ri.

— Senhor policial, eu não posso ter uma ficha criminal, eu retiro tudo o que eu disse, por favor. Até a parte das rosquinhas.

— Eu amo rosquinhas.

— Você não está facilitando. — Diz agora de frente para ele.

Ele continua rindo.

— Por favor, senhor...?

— Bloomgate.

— Oficial Bloomgate, por favor não me leve para a cadeia, eu faço qualquer coisa. Eu pago a multa, eu pago ela em dobro.

— Está me oferecendo uma propina? Você só está se encrencando cada vez mais. — Ele sorri adorando o medo estampado no seu rosto.

— Não, não é isso. Eu apenas estou disposta a aceitar a consequência, por ter ultrapassado o limite de velocidade, o senhor está certo, fui inconsequente. Mas por favor, não me leve para a cadeia.

Completamente sério, ele estuda o seu rosto. Alan, olha para o carro dele com as luzes iluminando a estrada, olha para a avenida que se encontrava deserta e depois volta o olhar para você.

— Tudo bem, não vou te prender hoje.

Aliviada você sorri e agradece.

— Mas...

— Mas o que?

— Não posso te deixar ir embora achando que pode falar como bem entender com um policial.

— Si-im senhor, eu vou pagar a multa.

— Não estou falando da multa. — Ele pega o papel que você ainda segurava e o rasga. Você olhava sem entender.

— Então, o que o senhor quer de mim?

— Me paga um boquete. — Ele começa a abrir o cinto.

— O que??? — Você dá um passo para trás encostando as costas no carro.

Ele continua abrindo o zíper e puxando a camisa que fica do lado de dentro da calça, para a parte de fora.

— Es-espera!!!

— Que foi? Esse é o meu preço.

— Você não está falando sério, está?

Alan colocou a mão dentro da cueca e colocou o pau para fora.

— Anda, chupa!

— Olha, você até é gatinho, mas eu tenho bom senso.

— Prefere passar a noite na cadeia?

— Isso sim é abuso de autoridade. — Você se ajoelha. — Pode pelo menos soltar essas algemas?

— Não, acho mais sexy assim.

Ajoelhada com o pau dele apontado em seu rosto, você o olha irada.

— Porco fascista.





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