♡Imagines baseados no jogo Duskwood♡
♡Todas as imagens foram retiradas do Pinterest e Google imagens.
♡Personagens pertencentes a distribuidora Everbyte, não tenho domínio sobre eles.
⚠️Aviso legal
Os personagens encontrados nessas histórias são ape...
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— Chega mais, novato. — Mendez coloca o braço no ombro de Bloomgate. — Eu vou te dar um toque sobre como as coisas funcionam por aqui.
Alan já odiou esse homem no momento que ouviu sua voz irritante pela primeira vez, mas agora com ele dizendo que a cadeia era dele, que ele fazia o que bem entendia com as detentas, Alan sentiu o estômago revirar.
— Essas putinhas criminosas fazem qualquer coisa por um cigarro, se é que me entende. — Mendez ri, apontando para o grupo de mulheres sentadas num canto do pátio da prisão.
Alan acabou de conseguir esse emprego no presídio feminino, sua intenção era trabalhar como guarda por um tempo até finalmente conseguir ser um detetive.
Mendez arrastou uma das garotas colombianas para uma das salinhas que guardavam os mantimentos, Alan foi até o seu capitão para questionar, dizer que aquilo não era certo, mas só ouviu que se ele não aguentava a prisão que voltasse para a casa da mamãe.
Alan estava no almoço quando Mendez sentou ao seu lado e perguntou se ele queria cheirar o seu dedo, disse que enfiou fundo na putinha latina, e que sua buceta era tão apimentada quanto um chilli.
O homem bigodudo ficou muito irritado com Alan, o chamou de moleque, e desde aquele momento ficou na cola dele.
Bloomgate sempre evitava o colega, ia para lados opostos quando o via, não dava para ficar batendo de frente com Mendez o tempo todo.
Quando Alan assistiu Mendez arrastar uma garota para sua salinha, ele se sentiu imponente, não conseguiria trazer justiça sozinho lá dentro.
Alan encostou as costas na parede do corredor quando foi repreendido por outro dos guardas quando tentou intervir, e foi nesse momento que ele ouviu você, durante uma ligação que você fazia.
--- Você precisa acreditar em mim, por favor acredite em mim.
Virando a esquina ele vê você falando em um dos telefones da prisão, sua voz estava falhando, seu tom era de desespero. Alan era bom em ler as pessoas, e acreditou em suas palavras sem ao menos ver o seu rosto.
--- Ben, eu juro. Ben, eu não tenho mais ninguém, só diz que acredita em mim, por favor. --- Chorava de soluçar.
Alan ficou de olho em você nos dias subsequentes, ele percebeu que você fazia de tudo para passar despercebida, essa foi uma atitude muito esperta por sinal, pelo menos por enquanto.
Mas você não passou despercebida por muito tempo. Sua colega de quarto estava gritando com você, arrancando os seus desenhos da parede, os seus desenhos eram a única coisa que você ainda tinha e que gostava de fazer, por um momento você até esquecia que estava lá dentro e entrava no seu mundo de cores.
