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Quando vocês acordam de madrugada na casa do amigo de vocês
Tommy~
Neste final de semana, fomos passar dois dias na casa dos nossos amigos. Nos divertimos bastante assim que chegamos, eu e minha namorada fomos comemorar o aniversário do nosso melhor amigo, Jimmy. E pouco depois das limpezas que fizemos, por conta da nossa bagunça após os parabéns dele, deixamos a casa limpa.
- É incrível, eu moro aqui e o Jimmy ainda manda eu ficar limpando as coisas. - Dizia Dutch, o amigo que adora reclamar pelos cotovelos. - Não aguento mais ser empregado nessa casa.
- Não seja mentiroso, você nunca faz nada e quando faz é reclamando como se fizesse todo dia. Você só está limpando algumas coisas, isso não vai te matar. - Jimmy retrucou. Eu e s/n rimos baixinho da pequena conversa entre os dois.
(...)
Algumas horas mais tarde, assim que anoiteceu, eu e s/n fomos os primeiros a cair na cama para dormirmos. Sentindo seu corpo quente junto ao meu, me senti mais seguro para dormir confortavelmente. Mas, com o passar das horas, ela acabou acordando para ir ao banheiro, olhei para o relógio pequeno que estava ao meu lado olhando as horas.
- Amor, são três da manhã. - Falo em um tom de reclamação, não gosto de acordar de madrugada pois eu sei que se eu acordar não durmo mais. - A gente deveria ter tomado um cafezinho naquela hora, assim a gente não ia dormir tão cedo. - Ela voltou do banheiro e sentou-se na beirada da cama me encarando.
- Vamos lá embaixo? Todos estão dormindo. Quero ir beber água. - Assenti e me levantei, descendo as escadas da casa lentamente, iluminando com uma pequena lanterna mesmo pois acho que se acendermos uma luz, todo mundo acorda.
Assim que descemos as escadas da casa, s/n andava na minha frente com a lanterna iluminando nosso caminho.
- Que bunda, hein. Posso bater? - Murmurei e ela prendeu a risada.
- Amor, aqui tem doces, eu não sabia. Eu não sabia que Jimmy gostava de doces. - Iluminei com a luz da minha lanterna para os potes cheios de doces, observando s/n abrir um deles e tirar alguns. - Quer um?
- Amor, isso não é nosso. Devolve. - Falei baixo, esperando que ela devolvesse os doces.
- Amor, mas são doces diferentes, isso aqui não tem lá perto de casa. - Prendi a risada e pedi novamente para ela devolver. - Vou devolver não, é só um, não vai morrer se comer um.
- Você não veio aqui para beber água? - Ela assentiu, enquanto abria o doce com os dentes fazendo o barulho do plástico. - Faz menos barulho, os meninos escutam qualquer barulhinho.
- Deixa de falar e pega logo a água. - Resmunguei e abri a geladeira para pegar a garrafinha. - Sim, roda a tampa e me dê. - Deixei a lanterna de lado e rodei a tampa, erguendo meu braço para lhe dar a água. Obrigada, isso aqui é doce demais, mas é uma delícia.
