Graças Ao Pai | Per Eriksson(Sodo) × Leitora

CAPITULO 8

●POV S/N FORGE●

  Na manhã seguinte,acordo com a luz do sol no meu rosto,me viro e...Per estava lá,dormindo com os cabelos na cara,o charme.Por um instante penso que foi apenas outro sonho erótico,jogo a coberta de lado,estava nua,Per estava coberto da cintura pra baixo,via roupas jogadas pelo quarto,minha calcinha em cima da cômoda.Esfrego os olhos,e sim,tudo foi real.Me levanto devagar pra não acorda-lo,vou pro banheiro fazer minhas higienes e vejo o preservativo que usamos no cesto de lixo.
- Caralho,o cara é um jato de porra. -  falo comigo mesma.Ligo o chuveiro e entro de baixo da água morna,enquanto tomava banho aproveitei escovar os dentes de baixo do chuveiro.Saio do banho,me enrolo na toalha e volto pro quarto novamente,Per ainda dormia,só que virado pra parede,procuro por uma muda de roupa,me visto rápido,vou até a porta e a abro devagar pra não fazer nenhum ruído,quando consegui,sai de fininho e fechei a porta de novo.
- Bom dia. - Cos me assusta.
- Que susto. - ponho a mão no peito. - Toma no cu,seu idiota. - rimos.
- A noite foi boa ontem. - caminhamos pelo corredor.
- Cala boca. - sorrio e dou um tapa em seu ombro. - Será que todo mundo ouviu? - me preocupo.
- Provavelmente.- chegamos na sala.
- Bom dia,filha. - meu pai diz com um sorriso no rosto.
- Bom dia,pai. - retribuo.

  Os que estavam na sala foram para a cozinha,me sentei em um dos bancos do balcão e olhei Chris fazer café.
- Bom dia,bom dia,bom dia. - Per havia acordado,ele vem por de trás de mim,me abraça pela cintura e beija meu pescoço. - Bom dia,princesa. - cochicha no meu ouvido,senti minha bochechas corarem.
- Bom dia. - sorrio.
- Ue,desde quando? - Chris vê e pergunta.
- Ontem. - dizemos juntos.
- Achei que você detestava ele. - brinca.
- Ela detesta quando deixo ela manca por alguns dias. - arregalou os olhos e pelo reflexo do vidro vejo todos da mesa me olharem.
- Cala a boca. - mordo os dentes e dou um cotovelada em sua barriga.
- Aaii. - ele morde minha bochecha deixando uma marca de mordida nela.
- Filha,posso conversar com você depois? - da um gole no café.
- Claro. - me viro e me junto a todos na mesa,Per senta ao meu lado.Per passou o café da manhã inteiro alisando minha coxas quase perto da virilha.
- Para. - falo baixo,tapeio a sua mão,ele da um apertão me fazendo soltar um gemido,por sorte foi baixo e ninguém ouviu.

  Depois de terminarmos,meu pai e eu ficamos limpando a cozinha.Percebi um sorriso diferente na cara dele.
- Desembucha,pai. - entrego alguns pratos.
- Que bom que se resolveram. - me olha pelo reflexo do vidro.
- Você ouviu alguma coisa? -pergunto envergonhada.
- Não,eu durmo com tampões no ouvido,Hayden ronca de mais.- rimos. - Fico feliz por ter esquecido o Evan. - abaixo o olhar. - Que foi?.
- Nada. - ergo o olhar e sorrio.
- As meninas vão na cidade depois,pedi pra que trouxessem uma nova guitarra pra você,como a sua antiga. - começa a lavar as louças.
- É sério? Te amo,te amo. - beijo seu rosto. - Obrigada,pai. - dou pulinhos de alegria.
- Tem muito talento pra ser disperdisado.
- Acha? - guardo os talheres na gaveta.
- Sim,você tem muito talento.
- Concordo. - Per entra na cozinha,fico sem jeito.- Aquele dia você tocou muito bem,achei até melhor que eu. - se senta no banco do balcão de frente pra nós.
- Que dia? - meu pai coloca a última louça no escorredor e se vira pra Per.
- Teve um dia atrás que nos ficamos na sala antiga de música tocando até tarde. - abaixo a cabeça.
- Você não tava aqui.
A cozinha permaneceu em silêncio até que eu terminasse de guardar as louças.
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  Mais tarde do dia,já havíamos almoçado,estavam todos conversando na sala,eu estava no sofá com Per ao meu lado com a perna em cima da minha.Pego meu celular no bolso e vejo as notificações,vejo mensagens de um desconhecido.

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Desconhecido
     online

(E) Oie s/n,sou eu Evan.
(15:18)

(E) Desculpa te incomodar,
mas queria saber se você
tá disponível na sexta?
(15:19)

(S/n) Oie Evan,acho que sim.
(15:30)

(S/n) Aliás,como conseguiu
meu número?
(15:30)

(E) Eu só mudei de número,
lembro o seu ainda.
(15:31)

(S/n) Evan eu tô super
ocupada,a gente pode
conversar outra hora?
(15:31)

(E) Claro,claro.
(15:31)
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- Quem é? - Per pergunta baixo e logo escondo o celular.
- Ninguém.- ele tira a perna de cima da minha e cruza com a sua outra,cruza os braços e presta atenção nos outros.-.A para com isso. -me levando estressada e subo pro quarto,percebo ele me seguindo,apressou os passos pra chegar ao quarto,abro a porta,entro e tento fechar mas ele coloca o pé deixando uma fresta me impedindo de fechar por enteira.
- Abre. - diz seco empurrando a porta.
- Para,Per. - digo quase com medo.
- Não precisa chorar. - ele consegue abrir a porta,me afasto - Não vou te machucar. - ele se aproxima e eu ia recuando até cair sentada na cama.
- Per,por favor. - me sento mais pro fundo da cama.Ele engatinha na cama até mim,me beija no pescoço e destribui pelos ombro.
- Você é minha,só minha. - soca a parade ao lado da minha cabeça,porém continua os beijos.

  Na minha cabeça passava alguns flash sobre meu antigo relacionamento,os momentos abusivo que Evan tinha comigo,apesar de amo-lo eu tinha medo.Sempre nos dias seguinte,ele agia normal,com se nada tivesse acontecido.
- Para!!- empurrou ele. - Oque tá fazendo? - franzi o cenho.
- Nesses últimos anos,sempre que você botava o pé nessa casa,minha vontade era de te foder todinha,ontem tive essa oportunidade.Ai hoje você tá aí,toda chorona,nem parece a mesma que me pediu pra botar tudo de uma vez.Parecia bem sedenta de tesão ontem. - apontava pra mim.
- Oque deu em você? - levanto.
- Desculpa. - vira de costas pra mim.Vou até ele e o abraço por de trás encostando minha cabeça nas suas costas.
- Não me assusta mais desse jeito.- ele fica de frente pra mim e selamos nossos lábios. Foi um beijo diferente, sem prazer,mas tinha amor,carinho no nosso beijo.Será que realmente sentíamos alguma coisa um pelo outro?