CAPÍTULO 31

201 18 1
                                    

-POV ESCRITORA-

- Mais que droga s/n,você vive escondendo as coisas de mim,cansei disso.Quero terminar. - ele diz exaltado,andando de um lado pro outro no quarto
- Per,por favor,me deixa explicar... - ela tenta se aproximar mas ele a impedi.
- Não,eu cansei de você.Sabe,as vezes eu acho que não ligo mais pra gente. - ela imediatamente se paralisa,indignada por ouvir aquilo de seu amado. - Vai embora,por favor. - ele diz estendendo o braço para fora do apartamento que os mesmo haviam conseguido.
- Você não entendi,eu não posso ir embora,eu estou grávida!! - diz tudo oque estava presa na garganta,Per a olha confuso.
- Gra...grávida? - diz com a voz falha.
- É querido,vamos ter outro bebê. - ela segura seu rosto,ele estava sem reação alguma,talvez pelo choque da surpresa.

-POV S/N-

- Amor. - a voz ecoava minha mente. - Ei,acorda. - a mesma me balançava,como poderia sentir isso,ele estava na minha frente. - S/n!! - diz mais alto e acordo assustada,me sento as pressas na cama pelo impulso.
- Puta merda. - passo a mão entre as testa e os olhos.
- Você tá bem querida? - Per pergunta preocupado.
- Tô,tô. - balanço a cabeça para despertar ainda mais. - Oque que aconteceu? - tento voltar ao mundo real.Espera,tudo aquilo era um sonho? Quer dizer,um pesadelo,seria horrível se ele realmente quisesse terminar.
- Estava sonhando,tava falando coisa com coisa dormindo. - explica.
- E oque eu disse? - Ainda sentados na cama ele me diz tudo oque disse,quem era Christopher? Apartamento na Suécia? Não fazia ideia do que ele estava falando,não me lembro de sonhar com isso.
- Mais deixe isso de lado,vamos tomar café,o pessoal está nos esperando. - ele caminhava até o banheiro,volto a deitar encarando o teto até ele sair,feito,vou e faço minhas  higienes,volto e coloco uma roupa mais adequada,ele me esperava na porta,descemos e encontramos todos na sala conversando.
- Onde está a mamãe? - percebo sua ausência e a das crianças.
- Foi embora,tinha uma reunião de última hora. - Tobias explica.
- E nem se despediu. - cochicho a mim mesma,sinto uma mão passar por volta do meu quadril,ele estava tentando me confortar.

    Fomos para a cozinha,preparei algumas panqueca e o café bem reforçado para a gente,pelo que parece todos já haviam tomado café da manhã,a pia estava cheia de xícaras e pratos,restava apenas nós dois.No silêncio que nos encontrava levo um pequeno susto quando o celular dele toca.
- Eu já volto. - ele vai para a área da piscina,estranhei no primeiro momento,ele sempre atende o telefone perto de todos,não importa quem seja.Pela pequena faixa na porta de vidro o vi estressado,bravo com aquele alguém,disfarço quando ele voltava para a cozinha,coloco o café nas xícaras e sento em um dos banco no balcão,ele logo se junta.
- E então,quem era? - dou um cole seco no café,eu me disfarçava bem mal.
- Os cara da operadora. - diz indignado de raiva.De uma coisa sei,se ele estivesse mentindo,estava mentindo muito bem.Dou de ombro e começamos a tomar o café,conversamos sobre oque faríamos naquele dia.O contei sobre uma entrevista que eu teria no dia seguinte em uma gravadora local,ele me parabenizou e ficou muito feliz.

    A banda,pra mim é um hobby,amo tocar instrumentos e tudo mais,porém não sei se duraria muito tempo nela,preferi correr atrás de um emprego,poderei dizer que a banda seria um passatempo.

-POV PER ERIKSSON-

    Estou muito feliz por ela conseguir um emprego,muito mesmo.Depois do café ela subiu ajudar as meninas com algumas coisa e eu fui pra sala e me juntei a Jutty e Chris no sofá,Tobias estava lendo alguma notícia no jornal.
- Ei cara,que foi? - estava tão na cara que eu estava estranho?
- Nada,por que? - franzo o cenho.
- Estranho,responde sua pergunta? - Tobias diz sem tirar os olhos do jornal.
- Acho que sim.Tob,a s/n te disse alguma coisa essa semana,algo estranho? - ele sobe o olhar confuso.
- Não.Que que tá acontecendo? - ele dobra o jornal e o enfia do lado da coxa.
- Hoje de manhã ela estava falando dormido de um tal de Christopher,apartamento na Suécia e uma coisa que me encabulou muito foi sobre ela falar que estava grávida...de novo? - Tobias arregala os olhos surpreso,os outros rapazes me olham espantados.
- Grávida? - diz de queixo caído. - Mas isso seria impossível,você me disse que ela era infértil,certo? - concordo com a cabeça plenamente,como ela poderia estar?
- Exatamente,porém não tenho certeza.
- Vê com ela isso aí direito. - Jutty sugere.

    Como previsto,passei o dia todo pensando naquilo,tinha até me esquecido da ligação da Sandra hoje mais cedo,acho que a s/n sabe que estou mentindo,preciso contar a ela sobre a Sandra antes que ela descubra por conta própria e sabe lá oque ela pode fazer,o foda é que Sandra ameaçou vir aqui falar com ela,oque eu faço Nihil?

-POV S/N-

    Estávamos arrumado a Sophie para um encontro,tava tudo uma loucura,roupas por toda parte,a penteadeira dela tava uma zona,Mad estava desesperada secando o cabelo dela,ela nos avisou em cima da hora,eu procurava por alguma roupa social sexy pra ela usar mas era meio difícil já que a Laura corria contra o tempo a procura da maleta de maquiagens dela.
- Ali Laura,use a minha. - Mad aponta  para a maleta rosa ao canto em cima do guarda roupas.
- Caralho em Sophie,por que não falou mais cedo? - procuro desesperada por alguma roupa jogada na cama.
- Desculpa meninas,eu tinha esquecido. - ela diz cabisbaixa.
- Não fique assim,não leve pro coração. - digo quando percebi que peguei pesado. - Vamos te deixar uma gostosona,né Mad,Laura? - as olho.
- Ééé. - elas dizem e rimos.

    Foi tudo uma loucura até terminarmos de produzir a musa,Sophie,ela estava esplêndida,eu sabia que existia uma mulher empodeirada dentro daquela menina quietinha e na dela.Admiro cada uma daquelas meninas,mas a Sophie sempre foi minha admiradora,gosto da naturalidade dela,de como ela resolve as coisa,tudo é tão simples para ela,deve ser por ela quase nunca se abri e compartilhar seus problemas.

- Tá,pode sair. - diz Laura,a porta do banheiro se abre e de lá sai uma mulher totalmente diferente da que vimos hoje no café da manhã.
- Uuuuuuhul. - aplaudimos ela que vinha tímida mostrar-se com um sorriso tímido.
- Não sei vocês,mas eu pegava. - brinco e rimos.

    Batemos um papo até dar o horário combinado,o rapaz viria buscar ela aqui na mansão.Dando 12:00 descemos ao ouvir a buzina no portão.
- Quem é essa aí? - Hayden diz sem reconhecer Sophie.
- Sou eu Hayden,Sophie. - ela acena,todos da sala ficam de boca aberta ao ve-la produzida,entre os olhares admirados, sorrio de canto para Per que estava com a atenção a mim.
- Per,se eu fosse você tomaria cuidado pra não perder sua mulher pra Sophie,mas eu não sou você. - Mad diz,tapo minha boca pra esconder a risada - Anda Sophie,o cara tá te esperando. - elas saiam pela porta,eu e Laura fomos para a sala onde estava os meninos,ela senta sobre uma das coxas do meu pai e lhe dá um selinho,eu me sento ao lado de Per,ele passa o braço por volta dos meus ombro e me puxa para perto,encosto minha cabeça sobre o seu ombro.Seu cheiro de cigarros com bebida e perfume forte era estranhamente gostoso.Ele estava nervoso com alguma coisa,sua perna tremia mais que uma ponte velha,a respiração estava desregular,pesada,deixei como está,as vezes ele prefere guardar as coisas para si,não o julgo.

-POV ESCRITORA-

    Foi um dia não tão produtivo,muitos ficaram em casa,e oque parece, somente Sophie saiu,mas voltou desanimada,contou as meninas que o encontro foi horrível,nada do que ela esperava aconteceu,o cara simplesmente a tratou com desrespeito e deselegância.
- Ele é totalmente machista,escroto. - estavam no quarto dela ouvindo todos os detalhes. - Na hora de fazermos o pedido,ele me interrompeu e disse ao garçom que queria apenas uma salada. - disse indignada.
- E você não fez nada? - Laura a interroga.
- Não consigui,fiquei perplexa com a atitude dele,relevei,porém quando estávamos saindo,a gente tava conversando e tudo mais,ele me solta uma piada totalmente de mal gosto sobre uma mulher que passava no outro lado da rua,falei que achei aquilo desnecessários,ela tava apanhando descretamente do marido na rua,e ele vem falar que ela merece e que depois ela teria que lavar as roupas sujas de sangue dela mesma.Ele não gostou do que eu disse,falou que eu seria igual a ela caso descemos continuidade. - as mulheres a olham incrédulas.
- Eu não quero que você saia mais com esse cara,Sophie. - Laura diz,ela confirmou com a cabeça baixa.
- Eu tô indo meninas,Per já deve estar dormindo,é tarde da noite.Conversamos mais amanhã. - ela se despede de todas com um beijo no topo da cabeça de cada uma,abre a porta. - Boa noite. - diz sorrindo,fecha a porta atrás de si e caminha para seu aposento.

    Ela abre a porta cuidadosamente,caso Per já esteja dormindo,foi adentrando sua cabeça entre a fresta da porta.
- To acordado. - ele olhava o celular,a luz da tela pode ser vista da porta por conta da luz apagada,a garota então entra por inteira deixando seu celular na cômoda junto com as chaves.Foi tirando seu casaco e o pendura no cabideiro ao lado da porta.
- Achei que já estava dormindo. - caminha para o banheiro tirando a camisa,ficando apenas de sutiã,encosta a porta e retira o restante das vestimentas.

    De frente ao espelho redondo acima da pia,ela percebe um pequeno volume já  aparente em sua barriga,sabia que não conseguiria esconder a gravidez por mais tempo,pedia em pensamentos  que o natal chegasse o mais rápido possível.Alisa a barriga sorridente,feliz por conseguir realizar um sonho que acreditava em nunca conseguir realizar.

Graças Ao Pai  | Per Eriksson(Sodo) × Leitora  Onde histórias criam vida. Descubra agora