CAPITULO 15

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●POV ESCRITORA●

   Os dias se passaram as pressas e s/n agradecia por ser quarta-feira,faltava poucos minutos pra ir a sua consulta com a genicologista,o nervosismo e a ansiedade tomavam conta de si.Se arrumava pra sair,Per ainda dormia profundo,uma vez ou outra se mexia bruscamente na cama,parecia estar tendo algum pesadelo,S/n fazia o mínimo de barulho,não queria que ele a perguntasse onde iria,preocupa-lo seria a última coisa que faria.Após se arrumar,ela desce pra tomar café com o restante do grupo,pega uma xícara e a enche de café,se senta ao lado de seu pai na mesa.
- Vou precisar sair daqui a pouco. - cochicha.
- Onde vai? - pergunta do mesmo tom,tentavam não chamar a atenção dos outros.
- É coisa de mulher,pai.Preciso que me empreste o carro e...não fale nada pro Per.
- Ok,as chaves estão penduradas perto da porta. - da um gole no café.
- Obrigada. - ela beija sua bochecha e vai onde o pai acabara de indicar,pega as chaves e vai para a garagem.

   Seria uma boa ideia não avisar seu amado? Apesar de não parecer,a confiança e a proteção tomava conta desse relacionamento,ambos vivem preocupados um com o outro,até mesmo quando estão por perto.Per adora cuidar do que e seu,s/n gosta de ser cuidada e de atenção,um casal perfeito.

    A garota entra no automóvel,coloca o cinto e parti pro seu destino.Chegando ao consultório,ela esperava por sua vez,estava inquieta,suas pernas tremiam por nervosismo,era sua primeira vez em uma consulta genicologica,não sabia como reagir,como se comportar.Havia muitas pessoas a ser atendidas antes dela.

    Na casa,Per acaba de acordar,passa a mão ao seu lado e percebe que sua amada não está ali,se senta na cama,confuso,ele sempre é o primeiro a acordar,é um sacrifício a ele ter que acordar a s/n.Vai ao banheiro fazer suas higienes e desce a procura da garota,descia as escadas olhando todos os cantos,vê o pessoal já arrumando a casa,mas não vê ela.
- Cadê a s/n? - pergunta a Cos logo a sua frente.
- Não sei,ela não falou nada.Pergunta pro pai dela,ele tá lá fora. - varria o chão.Per caminha até Tobias que regava as plantas.
- Tob,você viu a s/n?
- Não,vi não. - molhava as roseiras.

     Onde ela está? Não me disse nada.Será  que ela está bem? Seus pensamentos se baseavam nessa perguntas.Ele puxa o celular do bolso e procura pelo número de s/n e tenta ligar,falha miseravelmente.

- S/n Jens Forge! - uma mulher loira chamava pelo corredor.
- Eu. - indica com a mão.
- Me acompanhe,por favor. - ela a segue até um escritório,a doutora já a aguardava com a prancheta em mãos.
- Bom dia,senhorita Forge. - dão um aperto de mão.
- Bom dia.
- Sua primeira consulta? - ela se senta e aponta pra cadeira para que a garota se juntasse
- Sim.
- Bem,vou precisar de alguns documento,ok? - S/n fuça a bolsa a procura de todos os documentos pedidos e entregava a doutora.

    Depois de anotar todos os dados,ela caminham em uma sala ao lado,havia uma maca e vários outro tipos de instrumentos médicos.Lenna pede que a garota se sentasse na maca pra poder começar os exames
- Vamos começar pelo de sangue.Relaxe. - percebe a tensão da garota.

    Minutos mais tarde,tudo foi feito,s/n tira o macacão hospitalar e coloca suas roupas,volta pra primeira sala que foi atendida.
- Bem,tudo ótimo.Marcarei sua próxima consulta,quando marcar te mando uma mensagem. - caminhavam até a porta. - O resultado do exame de sangue chegará por email,ok?
- Certo.
- Até a próxima. - dão um aperto de mãos pra se despedirem.

    S/n sai do consultório e dirige direto pra casa.Chegando,ela vê Per a esperando na porta de braços cruzados e cara fechada,pensou que tudo acabaria por ali.Estaciona o carro em frente a casa,desce com um sorriso desesperado,Per não estava com humor pra sorrisinhos.
- Onde tava? - questiona sério.
- Aaãã...na cidade. - morde os lábio inferior.
- Entra. - da passagem a garota.S/n sobe direto pro quarto,ele a segue rapidamente pra que ela não escapasse de qualquer que fosse a bronca.
- Não começa,por favor. - ela dizia guardando sua bolsa no armário,o rapaz fica em silêncio parado na porta. - Eu fui na cidade,só isso. - da de ombros.
- Por que não me avisou? E se acontecesse alguma coisa com você? Sabe que não gosto que saia sozinha. - apontava a mesma.
- Tenho que começar a me virar sozinha,não vou depender de você pra sempre. - ia para o banheiro e ele atrás.
- Não interessa,devia ter me falado pelo menos onde foi,não acha? - ela esbarra em seu ombro enquanto passava para o quarto.
- Não,não acho. - ela fica de frente a ele.O arrependimento tomou conta de s/n por ter dito aquilo,mas deixou por aquilo mesmo,já não podia fazer mais nada. - Desculpa. - ela abaixa a cabeça.
- Tem nada,só me diga onde foi. - ele ergue a cabeça dela,mas ela permanece quieta. - Ok.To saindo. - pega a carteira em cima da cômoda e desce as pressas nervoso,s/n fica sem reação,bastava chorar.
- Onde vai? - Tobias vê Per caminhando rápido até a porta.
- Sair.Preciso esfriar a cabeça. - pega uma das chaves penduradas,Tobias percebeu oque tinha acontecido lá em cima,então subiu pra conversar com a garota,que chorava sentada na cama.
- Toc Toc.
- Oie pai. - limpa o rosto. - Entra.
- Devia ter falado pra ele,saiu nervoso de casa. - senta ao lado da filha e segura suas mãos.
- Sou meio insegura com esse tipo de coisa. - abaixa o olhar.
- Liga. - ele a entraga o celular que estava na mesa de canto.
- Não,não pai. - ela volta o olhar pra ele.
- Vai. - estende o aparelho,ela pega e procura pelo número de Per,respira fundo e liga. - Caixa postal. - tenta ligar de novo,mas falha. - Ele não quer falar comigo.Deixa ele esfriar a cabeça um pouco,você conhece o sujeito mais que eu,pai. - o mesmo revira os olhos.
- Vem me ajudar com as tulipas,então. - ajuda a levantar a puxando pelos braços,a garota faz manha.
- AAA,não. - soltava seu peso.
- Vai,vamos. - em fim consegue convense-la.

    No jardim,s/n podava e molhava algumas das plantas,enquanto cuidava,recolhia algumas pra um buquê que fazia pra se desculpar com Per,ela sabia exatamente suas favoritas,era um buquê colorido e cheiroso,até que estava se divertindo fazendo aquilo.

    O tempo passou,já era anoitecer,os dois passaram o dia  cuidando do jardim e assim que terminaram passaram a tarde tocando juntos,era o primeiro ensaio oficial da garota,mas somente ela e o pai.

  Pelo vidro gigantesco da sala de música,ela vê um movimento na porta,era Per,acaba de chegar,estava embriagado,deixou quieto e voltou a tocar.
- Posso me juntar? - Cos diz da porta.
- Claro. - diz Tobias,sorridente.Ele pega um dos instrumentos pendurados e se senta no puf bem ao canto da parede,perto de s/n.
- Vai mais pra lá pra nois, por favor.
- AAA,qual é. - sorriem.
- Amor,pode me ajudar na cozinha? - Laura chama por Tobias.
- Claro,tô indo! - ele deixa o violão de lado e vai ajudar Laura.Restaram apenas Cos e s/n,eles começa a tocar um solo,Spillways,Cos sabia que era uma das favoritas da garota,ambos começaram a tocar.Podiam sentir as vibrações em suas veias,se aprofundava cada vez mais,balançava as cabeças com o ritmo da música,passaram um bom tempo tocando.Os garotos são interrompidos quando a porta e aberta,era Per,estava cambaleando.
- Vamo subir. - soluça,s/n apenas fica quieta e o obedece,não queria arrumar confusão,Cos pode apenas olhar.A garota deixa o instrumento de lado e segue o rapaz até o andar de cima.

    No quarto,a garota vai para o banheiro tomar banho enquanto Per assistia televisão,ficaram quietos desde o momento que entraram.S/n liga o chuveiro e tira as roupas,a água gelada a relaxava e a liberava do estresse,fecha os olhos pra sentir a água em seu rosto.

●POV S/N FORGE●

   Ao sair do banho,fui tomar meu remédio antes de deitar e antes que ele viesse atrás de mim,perguntando o por que tô demorando.Volto pro quarto,ele ainda assistia,era nossa série favorita,sempre assistimos juntos todas as noites.Afastei a coberta,sentei encostada na cabeceira e me cobri.Ele levantou e foi para o banheiro,acho que tomar banho,estava com o cheiro muito forte de bebida,detesto quando ele bebe longe de mim.Por mais que eu estivesse ajudando meu pai mais cedo,minha cabeça pensava em como ele estava no tempo que ficou fora.

    Não demorou muito pra sair do banho,já estava com um cheiro bem melhor.Ele da a volta na cama pra deitar do meu lado,mas antes desliga a tv,achei estranho,ele sempre passa por cima de mim e me dá um selinho de boa noite.Me ajeitei na cama e fiquei virada de costas pra ele,creio que ele fez o mesmo.Fiquei um bom tempo acordada,ao perceber que ele já tinha dormido,me virei pra observa-lo,mas estava virado,então decidi ambraca-lo por trás,encostei minha cabeça em suas costas,podia ouvir seus pulmões trabalhando e seu coração pulsando.Em alguns segundo,senti sua mão segurar a minha e ser levada até seu peito,ele da um beijo na minha mão e se vira de frente pra mim.Acariciava meu rosto com o polegar,a escuridão do quarto não nos deixava enxergar,porém pude sentir a presença de seu sorriso,senti sua respiração ainda mais perto.
- Desculpa. - cochicho.
- Eu tenho que me desculpar.Vi as flores que deixou na cômoda. - me acolhe mais pro seu peito.
- Colhi suas favoritas.
- Obrigado. - me dá um beijo no topo da cabeça. - Sabe que eu só quero cuidar de você,né?
- Eu sei e agradeço todos os dias por te ter e cuidar de mim - ergo a cabeça e selo nossos lábios
- Sou um cara de sorte.Te amo.
- Também te amo. - me ajeito em seu peito e ali dormimos.

Graças Ao Pai  | Per Eriksson(Sodo) × Leitora  Onde histórias criam vida. Descubra agora