CAPÍTULO 19

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Ja estavamos de frente ao hotel onde iriamos passar a semana,era muito chique,bem no hall de entrada,tinha um luste gigante pindurado ao centro,com detalhes em dourados e cristais,como gotas d'água,logo ao entrar,tive uma vista de um extenso balcão que percorria toda a recepção,fui em um dos atendente e comecei a fazer meu cadastro de hotelaria,foi coisa rápida,depois de pegar meu dados,a recepcionista me entrega o cartão do quarto 568,no 13° andar,todos ficaram no mesmo andar,só não no mesmo corredor.Peguei o elevador até o andar indicado,enquanto os outros ainda se registravam,foi recebida com um extenso corredor,com paredes brancas e lamparinas prateadas penduradas na parede que iluminavam o lugar.Andei por alguns minutos,perdida obviamente,até que achei,aproximei o cartão perto da fechadura eletrônica,*pipipi*,wow.
- Ca-ra-lho. - rodopiava para ver cada detalhe,o quarto era gigantesco,uma vista linda para a cidade que brilhava com as luzes dos prédios,casas e carros pelas as avenidas.

Me jogo na cama de braços abertos,estava exausta,me afundo cada vez mais no conforto da cama,foi uma longa viajem,decidi ir tomar banho,peguei uma toalha na mala e fui,não esperava mais nada daquele lugar,era simplesmente magnífico.Liguei a torneira e deixei a banheira enxendo enquanto ia procura por uma troca de roupa,voltei,tirei a roupa que vestia e me afundei na água fria,tento um trimilique ao entrar em contato,antes de me afunda mais,faço um coque bem ao topo da cabeça,escorrego até sentir com os pés o outro lado da mesma,apoio a cabeça para trás e fecho os olhos,estava um silêncio absoluto,uma maravilha...até a campanhia tocar.
- Que droga,cara. - pego a toalha na força do ódio,me enrolo e vou atender. - Já vai,cacete. - me revolto quando toca pela segunda vez. - Não pode nem tomar banho em paz mais. - abria a porta sem ter noção de quem poderia estar do outro lado - Aa, Oie Cos. - escondo meu corpo atrás da porta.
- S/n,a gente pode conversar?- diz cabisbaixo.
- Só um minuto. - deixo ele esperando na porta e vou vestir um roupão. - Entra. - abro o restante da porta,ele entra e fica parado esperando pra falar. - Então... -convido pra se sentar ao sofá enquanto ia para o bar pegar uns copos com bebidas.
- Queria me desculpar.Nesses últimos dias me peguei pensando em como fui um otário com você,não deveria ter feito aquilo.Eu sinto falta da sua amizade,das nossas risadas,sabe? - os olhos dele brilhavam.
- Cos,eu nunca ia me desfazer de uma amizade como a sua por causa de beijo,quis mais te proteger do Per,fingi ficar brava,um pouco descepciona, sim,mas isso não importa.Esse distanciamento era pra poupar a sua vida,vai por mim. - entrego um dos copos e sento ao seu lado. - O Per é um cara difícil, digamos que é meio possessivo da parte dele ter todo esse ciúmes,mas temos que saber lidar com isso.E não é por nada não,mais eu gostei do nosso beijo. - disse envergonhada,ele da um sorriso sem jeito.
- Sério? E... - notei seu nervosismo.
- Per não pode nem sonhar que te disse isso,ele mataria nos dois. - arregalou os olhos. - Mas enfim,vou ver o que consigo fazer pra voltar a falar com você normalmente.Só...não fala nada pro Chris,as vezes ele solta algumas coisas,eu sei que sem querer,tente manter isso entre nós,certo? - o olho esperando uma resposta satisfatória,ele concorda com a cabeça e da um gole na bebida.

Ficamos até tarde da noite conversando e bebendo,ele me disse que nesse meio tempo conheceu uma garota,fiquei feliz,claro,ver ele andando com a vida amorosa,me mostrou a foto,era alta de cabelos longos e castanhos,seus olhos entregavam a garota doce e simpática,contou sobre os planos de se casar.
- Casar? Mas você mal conheceu a menina.
- Aaaa,sinto que vou pra frente com ela,deveria conhecê -la.
- Claro,porque não. - sorrio.
- E não pense que eu esqueci,tenho um presente pra você,só vou te entregar amanhã,no seu aniversário. - ele se levanta deixando o copo na mesinha de centro,faço o mesmo.
- Dica? - faço beiço.
- Nope,amanhã verá. - ele se dirige até a porta e o acompanho.
- Pelo menos me diz se é grande ou pequeno,se for grande,terei que deixa por aqui. - brinco.
- Sem dicas. - arqueia as sobrancelhas instantaneamente,serro os olhos com dúvida. - Acho melhor você ir tomar um banho,está fedendo a bebida. - ele caminhava pelo corredor até sua porta,fecho a minha enquanto rio do que disse.

Paz,finalmente,meu corpo estava congelado apesar de estar coberta pelo roupão,posso tomar meu banho agora,deixo o roupão em cima da tampa da privada e me sento na banheira gelada,qualquer dia vou morrer de hipotermia,como isso é possível.Passei um tempo com os olhos fechados pensando em coisas positivas,já que minha vida se baseia em negatividade.Em alguns momentos me passava alguns flashbacks sobre meu "relacionamento",Per é um cara prestativo, atencioso,amoroso, carinhoso entre tudo que a de bom,mas todo homem assim tem seu lado obscuro,o ciúme,a possecividade,tenho medo até que ele seja agressivo,espero nunca ver esse seu lado,principalmente quando ele beber.

Entre pensamentos,decidi sair da água,me enxugo e por fim vestir uma roupa quente, deito na cama e me cobro com a manta,tirei o celular do carregador no criado mundo e comecei a mexer nas redes sociais,vi alguns posts no Twitter,algumas fotos no Instagram e como de costume,responder algumas mensagens do directs.Não demorou muito pra que eu pudesse pegar no sono,deixei o celular de lado e me aconcheguei mais ao meio da cama,logo dormi.

Graças Ao Pai  | Per Eriksson(Sodo) × Leitora  Onde histórias criam vida. Descubra agora