Até que a morte nos separe

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︻┻┳═一
"Você é tão cruel"
"Uma arma na sua cabeça"
"Agora tudo que vejo é"
"Vermelho"

Itadori
Eu cedi por medo, os olhos de Sukuna era hipnozador, fiquei em choque quando sentir uma onda de perigo, logo me sentei e observei ele. Ele apenas observava abaixo do meu corpo, eu sentia isso, logo ele arrasta o cardápio do restaurante pra perto de meus dedos, praticamente me obrigando a escolher o prato.
– Eu não quero gastar dinh–
– Eu pago. – ele disse firme, ele também é debochado demais...
– A-Ah...certo. – Escolhi o mais barato que tinha.
Depois Sukuna escolheu sua própria comida e o garçom ofereceu vinho pra mesa, isso era praticamente um encontro e eu tô sem saída. Sukuna sem nem perguntar, aceita, logo observei ele colocar o vinho na taça e ele colocou na minha frente de repente. Fiquei confuso e fitei ele.
– É pra você. – disse sem me olhar.
– Você não vai beber?
– Estou dirigindo. – o quê? Alguém como ele seguindo leis? Tá de zuera?
– É que...eu volto sozinho pra casa. Acho que vou recusar. – eu pensei um pouco antes de querer tomar alguma coisa.
– Eu te levo. – ele disse firme novamente, com a mesma expressão. Apenas cedi com a cabeça e tomei a taça, eu não disse pra ele que era minha primeira vez de beber...
Eu não consegui entender ele, por que assim do nada? Isso parece um encontro, estava me assustando. O tempo passou e eu bebi demais, quase caindo, eu já não estava tão consciente antes...

"Eu vou cuidar..."
"De você"
"Você é o meu tipo favorito de noite"

Sukuna
Vi o moleque virando a cabeça pro lado, o "remédio" deu efeito então? Será que ele gostou? Ele é um "quebra a perna" total, vai ser meu "truta" fácil assim. Peguei o moleque no colo e sair do restaurante, pensei em ir em um "treme-treme" e o levaria pra "comarca" mas os "da atividade" estariam por lá, por causa de "vapores" que "dar trela" assim, vou ter que levar ele pra casa mesmo.
"Ele chegou entediado, colocando Yuji no sofá e verificando todo o corpo do jovem, era quase que inevitável. Mas não o tocou em nenhum momento, deixou que o efeito do álcool passasse."
"Você quer isso, eu já entendi"
"Veja o que você gosta"
"Poderíamos ter tudo até o fim da noite"
Itadori
A luz que tava na minha cara estava incomodando, levantei e percebi que estava em um lugar desconhecido, logo verifiquei se eu estava vestido e com dor, mas pelo incrível que pareça eu estava muito bem. Não acreditando, vejo Sukuna no fundo do quarto, ele fumava um cigarro forte e quando me assustei com sua presença, ele riu de mim.
– Aonde eu tô, porra? – estava assustado demais, Sukuna tava sem camisa e exibia o corpo trincado, logo desviei o olhar.
– Na minha área. – disse Sukuna, jogando fora o cigarro.
– O quê?
– Não sabia aonde era a sua, você dormiu. – disse sarcástico. – Brinca demais.
– Palhaço, de qualquer forma obrigado... é...valeu pela noite, mas eu tenho que ir. – Droga, eu trabalho cedo e deixei me levar por isso. Muito burro...
O mais estranho foi que ele não abusou de mim, por quê? Eu imaginei...o que você tá pensando, porra!
– Eu prometi algo e vou cumprir, vamos. – ele era tão civilizado assim? Por isso que dizem que não pode julgar pela aparência, pera, mas algo não bate...por que uma pessoa realmente civilizado faria assalto?
Fiquei muito pensativo, mas entrei no carro e falava um endereço diferente e logo parei em um lugar desconhecido, eu iria a pé pro apartamento assim mesmo.
"Sukuna sabia que ali, não era a casa de Itadori, já que na última vez ele ouviu "apartamento" não "casa", ele estava mentindo, mas Sukuna fingiu acreditar só para se divertir um pouco, em um lugar perigoso e sem saída. Meteu Itadori numa cilada de propósito"
"Itadori pensou um pouco antes de verificar o lugar onde estava, aquele lugar era perto, mas era o lado muito oposto do que ele ia, isso o assustou um pouco e caminhou lentamente, enquanto isso, Sukuna o perseguia sem ele perceber de novo, a verdade é que Sukuna conhecia Itadori desda época da escola, mas os dois foram por caminhos opostos e Sukuna era muito orgulhoso pra admitir alguma coisa, por isso envolveu-se com outros homens, para esquecer o seu amor reprimido, mas quando teve a oportunidade de ter contato direto, não deixou passar."
"Itadori caminhava pela rua deserta, foi quando apareceu um cara atrás das grandes de um portão o olhando fixamente, isso fez ele acelerar o passo."
Aquilo não foi o suficiente, sinto me pegarem pelo pescoço e logo sinto algo na barriga, era uma arma, a respiração dele estava ofegante.
– O celular e a carteira. – Aquela voz era estranhamente familiar, eu nunca iria reagir numa situação dessa, quando eu tentava entregar minhas coisas, ouço um "trek" atrás de mim. Assim vejo o ladrão caindo ao chão e vejo Sukuna apontando a arma na direção do ladrão, ele iria matar! Eu tinha que impedir isso, foi quando meu corpo se mexeu sozinho e segurei o braço de Sukuna.
– Você vai destruir sua vida! Não faça isso!
– Garoto, já está destruída. – Era possível ouvir o som da arma logo em seguida, fiquei em choque aquilo não podia tá acontecendo...
– Foi legítima defesa...ele que iria te "fazer cair" se não fosse por mim. – disse, como se fosse motivo de orgulho, dava pra ouvir os policiais vindo na nossa direção, acho que os moradores que ligaram enquanto vigiavam tudo.
Sukuna gargalhava altamente enquanto era preso pelos policiais, assim como eu também fui detido. A gente foi levado as pressas na delegacia, logo Sukuna chamava atenção de todas as pessoas que ficava perto, o mesmo sorria sarcástico e na frente de um delegado ficamos. Conversávamos por horas, tentei explicar tudo o que aconteceu e Sukuna também confessou que tinha armamento proíbido, ele lambia os lábios se vangloriando por isso, ele não tinha medo de ir pra cadeia? Foi quando me mandaram sair da sala e deixar apenas Sukuna era altamente particular.
Quando sair fora fiquei sobre vigilância de um policial. Não demorou muito pra ele sair de lá, ainda sorrindo, mas tiraram suas armas que estavam com ele.
Por outro lado, eu não estava nada bem, o tiro, o cara que eu não sei se está vivo ou morto, sinceramente minha cabeça estava muito cheia e eu estava me sentindo culpado por isso, tudo porquê mentir pro Sukuna. Parecia que eu iria explodi a qualquer momento, sentir algo tocar em mim nesse meio tempo, era Sukuna me fitando com aqueles olhos dele.
– Vamos pro seu apartamento? – disse firme, ele sabia que depois de tudo Itadori iria ceder fácil, por estar em um momento delicado.
– Tá...
– Por que a gente não foi preso? – Itadori não acreditava que já estava ao lado de Sukuna andando direto pro lugar aonde estava o carro dele.
– Legítima defesa. Nós vencemos a lei. – respondeu ele com as mãos no bolso.
– Mas você tava armado, né? Você confessou lá! – perguntei, eu realmente ainda estava confuso...
– Eu faço os meus corre, só isso.
Enquanto caminhava junto com Sukuna, a ideia de que ele me salvou era agradável, mas ao mesmo tempo estranho, justo ele aparecendo aquela hora? A possibilidade dele me stalker é zero, né? Apenas o observei enquanto andava.
– Gosta do que vê? – diz ele com um sorriso malicioso.
– Do que tá falando, seu idiota? – ele quase tirou algumas risadas minhas depois disso.
Fiquei com vergonha depois disso e quando entramos no carro, eu disse exatamente aonde era, mas sem querer dormir no caminho era tarde da noite e eu durmo cedo.
"Sukuna levou Itadori ao apartamento e abriu a porta com as chaves dele, apenas colocou Itadori na cama, o lugar estava limpo pelo menos, era apertado mas não tinha problema, Sukuna aproveitou e tirou as roupas do menor o deixando sem nenhuma, logo levando ele pra banheira da casa, Itadori estava prestes a acordar disso, mas ele tinha um sono pesado e Sukuna percebeu isso. Sukuna não iria fazer nada demais, mas o que ele mais queria era foder o garoto alí mesmomas tinha que se contentar com isso, não queria abusar do garoto, isso seria uma manipulação bem inteligente e era isso que ele queria."
"Itadori logo acordou e deu de cara com Sukuna, o fixando com o olhar, ele estava nu e Itadori também, Itadori logo ficar assustado e tenta sair, mas foi impedido por Sukuna que o forçava a ficar, em um ato, Itadori chega mais perto de Sukuna na banheira como se fosse beijar aqueles lábios, mas Itadori afastou-se imediatamente. Ficou calmo o observava Sukuna."
"Sukuna só lembrava da bela visão privilegiada da bunda de Itadori enquanto dormia, o deixando com desejo, mas tinha que disfarça ou o menor saberia sua fraqueza."
"Eles apenas tomaram banho juntos, enquanto Itadori deixava que Sukuna observasse seu corpo, e quando terminaram, Itadori vestiu um pijama e fitou Sukuna na sala."
– Obrigado, por hoje. – disse sorrindo, enquanto vejo Sukuna com um sorriso que não era sarcástico.
– Aquilo na banheira era só pra te agradecer, obrigado novamente. – disse com vergonha, era realmente um herói pra mim.
– Vou continuar, não reclame. – Por qual motivo ele continuaria? Agora ficou confuso demais.
"Passou um tempo e Itadori foi dormir enquanto Sukuna apenas o observou e beijou sua testa antes de sair, os afetos eram secretos, Sukuna via isso como uma fraqueza e logo saia do apartamento."

Madness (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora