Isso é o que criminosos fazem.

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"Veja, eu só tinha que morrer"

"Para se sentir vivo"

"Sim, vendi minha alma"

Gojo

Quando cheguei, me comuniquei com a enfermeira e fui em direção ao seu quarto, toda vez que tenho preocupação ou qualquer outra coisa com meus alunos é como se eu tivesse filhos pra cuidar, por algum motivo isso é diferente junto com Itadori, ando sentindo coisas estranhas ultimamente. Ao chegar no quarto devagar, vejo Junpei, praticamente inconsciente, um médico chegou na sala também.

— A cirurgia foi um sucesso. Ele levou um tiro na barriga, mas está passando bem está estável — disse firme e frio ao mesmo tempo e em respeito saiu da sala para me deixar sozinho, sentei numa cadeira ao lado da cama do hospital para observar Junpei, merda...por quê isso tá acontecendo? Itadori Yuji havia deixado a confeitaria para trás por assuntos pessoais, sentir como se fosse um afastamento, foi tão repentino, ele teria uma namorada? Por que eu estaria pensando nisso? Eu tinha que entrar em contato com a família, eu apenas sai os deixando só.

Ele vai sobreviver, era um alívio pensar nisso, mas, ainda teria que conversar com o garoto, por que o atacaram? Junpei e eu nós conhecíamos muito antes de eu ter alugado aquele estabelecimento, ele é um garoto antissocial naquela época e é até hoje, nunca se meteu com pessoas erradas, ele era praticamente um garoto sofrido e cheio de traumas, isso foi demais pra ele aguentar tudo nas costas.

Ele tinha que acordar pra poder eu investigar, mesmo que não denuncie só é muito estranho irem atrás de um jovem como Junpei, se fosse algo errado? Eu não consigo acreditar, por isso tem algo muito estranho acontecendo.

Fui pra casa logo em seguida, teria que esperar o Junpei acordar, eu já em outra casa já que da minha família havia sido destruída pela máfia inglesa, só de pensar nela, o ódio doía minha mente, e para continuar sã tinha que esquecer boa parte do ocorrido.

Meus pensamentos era persistentes e por isso nem percebi que minha porta da minha própria casa estava aberta, eu me assustei e andei até a sala esperando que pudessem ter invadido? Mas a chave estava comigo, como que uma pessoa entraria assim? Sem arrombar? Teria uma cópia? Impossível.

Mas a casa também estava do jeito que deixei a TV estava em seu lugar e nada estava revirado ou quebrado, fui ao meu quarto e vejo Inumaki deitado e dormindo tranquilamente. Porra, esse moleque não desiste? Cheguei perto dele e quando fui tocar em suas mãos, ele acorda e as tocar firme. Sentei na cama ao seu lado.

— Salmão. — disse, assim soltando as minhas mãos, assim ajuntando as suas e deixando entre abertas, assim indo de trás pra frente.

"Com licença" era o significado, ele estava com uma expressão amorosa. — Okaka. — disse ele em seguida, ficando de mãos abertas em seguida balançando o dedo anular com as suas duas mãos.

"Namorar" era o significado, e ele estava com uma expressão com vergonha, assim levantando seu braço e com o polegar e o indicador colocando em suas bochechas arrastando. Significado de "envergonhado"

— Já falei que não. — fiz negação com a cabeça e um sinal com o polegar indo pra direita e esquerda, era claramente libras e fiz um sinal de não.

Logo Inumaki se revira na hora com um rosto de tristeza.

Faz anos que ele é apaixonado por mim, mas nunca lhe atendi aos seus sentimentos, eu o via como filho e mais um problema, ele é menor de idade, me envolver com ele seria um problema, mas no passado ele disse algo sobre me esperar, mas, sinceramente não quero me envolver com ele e muito menos sinto algo, mas me sinto mau por deixar ele assim na friendzone, o que me interessa mesmo é o Itadori que me chama tanta atenção.

Madness (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora