Você não me reconhece, não é?

364 35 5
                                    

"Estou perdendo o controle"

"Perseguindo isso e perdendo minha alma"

"Você ainda pensa em mim, não pensa?"

Itadori

– Você se arrepende disso? – a voz de Sukuna além de ter mudado, o clima estava ficando diferente.

– Sinceramente, sim. – eu lembrei daquilo...e acabo ficando cada vez mais ressentido.

– Seria capaz de fazer de novo? – após aquela pergunta, meu sangue ferveu, que tipo de pergunta é essa?

– Sukuna–

– Senhor, pra você. – diz ele ainda sentado no trono me observando.

– Eu...não creio que seria capaz.

– Eu te conheço, sei que consegue. – diz ele depois, como se tivesse querendo me encorajar.

– Nós te daremos um novo trabalho, você terá seu ganho e sua vida mudará para melhor se você se mantiver na linha correta. – disse Sukuna, dessa vez rindo.

– O que está acontece–

– Nós vamos migrar pra outro lugar, eu espero que você esteja aqui, amanhã às 18. – o assunto havia acabado naquele momento, já que os outros já haviam saído, e Sukuna desceu do trono.

– Não entendi nada.

– Você entrou pra minha família, (...) e agora terá uma nova vida. – ele tinha chegado perto demais de mim. – Ao meu lado.

– Eu não podia negar? – digo em um tom de indignação.

– Se negasse, você seria caçado. – ele disse como se fosse algo normal.

– Por que eu? – Algo dizer isso, ele me deixou no vácuo.

Na verdade, eu ainda não entendia muito daquilo, certamente não estava claro pra mim, mas o Sukuna havia salvado minha vida, tantas vezes, que sentir que queria ficar perto dele, vai vê isso era pra aproximar nós...não que eu tivesse alguma coisa além de gratidão!

O seguir lentamente eu realmente sentia algo forte por ele, isso eu não poderia negar.

A gente foi pra casa depois juntos, no mesmo carro, ao chegar em casa, vejo Sukuna indo em direção ao seu quarto e enquanto eu iria tomar banho de novo, e ligar pro professor Gojo que eu abandonaria o curso, seria triste mas eu tinha que agradecer o Sukuna de alguma forma, assim o fiz mais tarde, Sukuna parecia tranquilo com aquilo...

– Coloca um bagulho lá e "boom" – uma risada eu ouvir era justamente Sukuna, ele estava planejando o quê?

– Sukuna? – ao ouvir minha voz, ele recuou e desligou o celular. – O que tá fazendo?

– Não é da sua conta. – diz ele levantando-se do sofá e logo andando em linha reta pro corredor.

– Filho da puta, agora que moramos juntos, claro que é da minha conta! – ele me ignorou em seguida, assim trancando seu quarto.

– Ah! Qual é!? – digo em um tom de indignação. – Nós ainda não acabamos! Eu quero saber de antes! – digo em tom de raiva e despreparo.

– Quem eram aqueles caras?

Assim ficou em silêncio de novo, ele certamente não iria me dizer nada, muito menos iria dá satisfação pra mim. Ao fazer o belo diálogo incrédulo, fui ao meu quarto e bati na porta com raiva. Certamente teria que esfriar a cabeça, então apenas uma botei uma roupa qualquer e sair sozinho sem o Sukuna me vê, eu tinha que repensar tudo o que tinha acontecido e tentar processa tudo já que era muita informação pra minha cabeça. Cheguei em um praça perto e sentei em um banco pra pensar

Madness (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora