Me acompanhe ou morra comigo.

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︻┻┳═一
"

O que você fez comigo?"
"Agora não tenho mais escolhas"
"Ou eu o amo, ou vou queimar até nas cinzas"

Itadori
Quando eu era pequeno sempre vigiava meu avô de madrugada fazendo bolos, ele vendia antigamente na lanchonete, eram gostosos e vendiam muito, nunca fui muito bom em fazer, treinava muito, mas nunca foi como do meu avô, ele tinha um talento em tanto pra cozinha, mas eu sempre treinei e nunca fui igual o dele.
– Vô, o que está fazendo? – eu tinha certamente uns 9 anos, o observando as 1 hora da manhã.
– Butter Cake. – ele sorria pra formar de bolo. Ele estava tão feliz que sua felicidade me fascinou e me fez ter coragem, era bom reviver memórias boas assim.
(Depois de 5 dias)
Tudo que me sobrou foi apenas o trabalho, eu estava pensando em aprimorar minhas habilidades na cozinha e logo pensei em Todo, será que ele aprovaria? Teria que ligar pra ele! Foi o que pensei, sorte que na hora do incêndio meu celular estava no meu bolso.
Sukuna estava fora e não sabia pra onde foi...liguei pro Todo.
– Bom dia my friend!
– Eae, brother! Bom dia.
- Como vão as coisas?
– Então, eu queria perguntar uma coisinha. Já fez bolos com meu avô?
– Ah! Uma época fizemos, mas foi acabada quando os alunos que faziam curso no Sedam pararam de ir as aulas, aí paramos de vender o bolo e às vezes até estragavam!
– Entendo, entendo sabe...eu tô pensando em fazer curso de confeitaria, você que fazia vários que eu sei, você nega, mas eu sei que sim.
Todo ficou rindo.
– Ah, my friend tem meu antigo professor mesmo! O nome dele é Gojou Satorou o melhor teacher! Te garanto! Por que não vem comigo pra conhecer?
– Você teria tempo?
– Sempre tenho tempo pro meu melhor amigo! Depois de tal comemos pra você testar?
– Beleza my friend! Ah, deixa que eu pago! 
– Esse é meu melhor amigo!
Quando desliguei não havia percebido Sukuna no canto da sala. Conhecia Sukuna por muito pouco tempo, não sabia exatamente se podia compartilhar meus planos, apenas levantei do sofá e fui pro meu quarto.
Ele apenas observou com aqueles olhos pra mim, que eu sentir que foi de baixo pra cima e acelerei o passo quando sentir um arrepio, fechando a porta forte.
Olhei pra mensagem do celular, era mensagem de Todo.

(Aí, my friend às 14:00 a gente se vê, ok? Vou te apresentar o teacher, lá perto do seu trabalho mesmo, ok?)

(Combinado!)

Complicado, vou ter que ir de ônibus. Ainda são 09:00, caminhei até a sala e fiquei com curiosidade da rotina do Sukuna, o que será que ele faz na rotina? Quando percebi e estava no seu quarto colocando aquelas roupas descoladas novamente, foi quando entrei e fiquei observando sua cama, era grande e tinha lençóis escuros nela. Ele percebeu minha presença depois, virando-se pra mim.
– Ei, seja útil e pegue aquele perfume pra mim. – o perfume estava numa prateleira ao meu lado, apenas peguei delicadamente e lhe entreguei.
– Sukuna, vai pra onde?
– Pro puteiro.
– QUÊ?
– Desde quando isso te interessa?
– Agora que moramos juntos, queria saber porquê...bom, quero saber como meu amigo está, né?
Quando Itadori disse a palavra "amigo" Sukuna sentiu como se tivessem tacado fogo em seu ego, ele pegou o garoto pelo pescoço e o jogou na cama ficando por cima dele.
– Que isso Sukuna? – foi tão repentino que me assustei.
– Cala boca. – quando ele disse isso, sentir uma onda de prazer na fala dele, me deixando arrepiado.
– Você não respondeu...se for assim, vou ter que te "testar"
– Eu não sou!
– Ah, vamos ter certeza agora...– ele ergueu sua mão no meu pescoço e levantou minha camisa devagar.
– Espera...
– Não pense que te trouxe aqui pra dar uma de bom moço...– Ele lambeu um lugar sensível meu.
– Aí não... – Quando ele iria colocar sua mão no meu short o celular dele tocou, com uma expressão brava levantou-se puto e atendeu.
Apenas abaixei minha camisa e esperei ele sair de perto da porta, sair imediatamente com o coração acelerado, não vou ir atrás dele não.
Tenho que pensar no meu objetivo, tinha que esperar pra sair com o Todo. Mas no dia que cheguei aqui, Sukuna tinha um monte de regras e mandamentos extensos como de fazer comida pra ele...maldito, ele acha que sou empregado dele? Ou uma esposa? Quando pensei nisso, meu rosto ficou quente do nada. Mas pra ficar aqui tinha que fazer isso...
Foi quando me preparei pra fazer almoço pra ele quando voltasse até porquê não era um problema pra mim, porquê gosto de cozinhar, então botei a mão na massa, logo fiquei pensando...como deve ser esse tal professor?
Almocei às 13:00 e me arrumei rápido depois, iria até a lanchonete a pé mesmo e deixaria uma mensagem pro Sukuna.

(Aí Sukuku, a comida tá na mesa pra quando você voltar tá? Vou sair e volto.)

– Quando que ele achou que poderia sair sem minha supervisão? – Ele ligou pra outra pessoa.
– Ei, Choso "da atividade" no garoto por mim. Dá uma xis nove depois. – Ele desligou em seguida, assim observando o ser que se contorcia em sua frente.
– Capa—preta Oyuky, né? – Dava pra ouvir o som do tiro naquele local.
"Minha mente fica uma confusão"
"Quando te vejo na minha frente"
"Eu estou quebrado"
Itadori
O sol estava muito quente no lugar, mas vi que Todo chegou primeiro que eu. Fui em sua direção e ele me observou de longe, dando um sorriso.
– Eae, my friend? Como está?
– Muito bem. Aconteceu alguns imprevistos...– Enquanto eu contava sobre tudo o que aconteceu, sobre o incêndio e coisas que eu andava pensando. A gente foi na moto do Todo indo no mesmo local.
– É nessa confeitaria. – Demorou um pouco pra chegar, mas quando chegamos...nunca vi algo tão bonito. Que era uma confeitaria azul e alguns vitrines tinham bolos variados e algumas cadeiras lá fora.
Quando entramos tinha um ar condicionado de teto e cadeiras chiques e observei no fundo e vi duas figuras masculinas, eram dois homens maduros no balcão inicial e entregavam bolos prontos pra uma cliente. Todo foi o primeiro a ir na frente deles.
– O melhor teacher dessa cidade. – disse Todo aproveitando que não tinha ninguém na hora.
– Fala aí Todo! Não me esqueci de você meu melhor aluno. – a voz cômica do professor me agradava de uma forma estranha.
– Olá Todo... – Não sabia quem é aquele cara, mas ele não tinha cara de quem estava feliz não.
– Amado amigo Yuji! Esses são Gojo e Suguru. – Apresentou sem aviso.
– Olá...– disse o tal "Suguru"
– O que traz os "melhores amigos" pra cá? – perguntou o professor cômico.
– Então, a gente veio procurar uma vaga pro my friend Yuji, ele quer aprender a fazer bolos aqui. 
Suguru ficou surpreso, enquanto Gojo se animava com o interesse deles.
– Sugu, fica no balcão enquanto eu vou atender meu novo aluno. – falava com um tom cômico e Sugu apenas ficava com a mesma expressão sarcástica.
Gojo e ambos dos garotos sentaram em uma mesa pequena e frágil, logo pedindo um bolo de graça só pra apresentar pro seu novo aluno, logo uma figura baixa com cabelos brancos e com uma máscara veio na mesa colocar um bolo azul escrito "Bem vindo" ele saia em educação.
– E então, novamente aqui tem horários reservados pra esse momento, mas você escolhe os que estão disponíveis. – o professor conversava abertamente.
Dava pra vê que tinha de segunda e quarta pra terça e quinta, exatamente às 14:00 até às 16:00, mas finalmente me decidir. Quando aconteceu o professor me mandou um número dele.
– Aqui tem outros alunos?
– São poucos, mas alguns vem de horário diferente ou dia diferente também. Eu sempre estou por aqui, podemos começar hoje se quiser. Estamos no horário mesmo...
– Quero hoje mesmo!
– Você se decide rápido! – disse Todo. – Você sabe voltar pra casa só, né? 
– Não se preocupe, eu me viro aqui. Até Todo. – Quando ambos se despediram, Gojo apresentou pro aluno a sala aonde fazia os bolos.
Era tudo branco, havia algumas pias espalhadas, assim como prateleiras e armários variados, geladeiras também e bancos. Uma grande mesa pra preparar e materiais bons pra confeitaria. Isso só podia ser um sonho! Enquanto eu me destraia com tudo aquilo, o professor me observava confuso. Acho que ele deve está pensando que nunca vi coisas assim, o clima estava estranho, então tentei aliviar as coisas.
– Como começamos? – perguntei.
– Vamos vê se você é "doidinho" – ele foi em outra direção e pegou alguma materiais como ovos, margarina e fermento. – ele colocou sobre a mesa provavelmente pra observar.
– Está vendo aquele liquidificador? Pegue lá. – obedeci imediatamente. 
Quando voltei, sentir uma mão quente sobre minha bochecha. Depois que percebi que era do professor Gojo e só agora tinha percebido como os olhos dele era bonito.
– Está nervoso? – fiquei com vergonha nessa aproximação e logo me encolhi.
– Só um pouco...– Ele tirou a mão depois.
Ele riu de mim e logo pegava o liquidificador da minha mão.
"No outro lado da confeitaria estava Choso observando tudo ao redor e inclusive vendo as horas que passaria na confeitaria e já tinha alertado Sukuna faz muito tempo também, Choso achava um saco ter que observar um moleque, o que ele teria de especial pro Sukuna? Não que ele tivesse interessado nisso."

Madness (Sukuita)Onde histórias criam vida. Descubra agora