Capítulo 5

13 1 0
                                    

Era uma real fortaleza, tão grande que eu poderia facilmente me perder entre os inúmeros corredores

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Era uma real fortaleza, tão grande que eu poderia facilmente me perder entre os inúmeros corredores.

Os volturi são considerados a realeza dos vampiros, que fazem as leis e as fazem ser cumpridas a qualquer custo. Provavelmente se eu tivesse recusado o convite teriam me matado ali mesmo.

Volterra, Itália.

O lugar era rodeado por arbustos altos.
Eu não entendia a real relação dos vampiros, na verdade, eu não entendia o que era ser vampiro e o que isso iria me transformar além de um animal.

Entrando sob as camadas grossas do castelo, uma jovem de cabelos claros me parou. Julgando por sua aparência, eu diria que ela tinha 17 anos.
"O que uma menina tão nova está fazendo em um lugar desses?" - pensei.
Mas logo percebi que o único vampiro novo ali, era eu.

Jane, esse era o nome dela.

Durante minha vinda de Londres, Aro e os outros me acompanharam; aprendi que os vampiros eram rápidos, muito rápidos.
Quando chegamos em volterra, ambos desapareceram e percebi que teria que encontrar a entrada sozinho.

- Qual o seu nome? - A menina de cabelos dourados perguntou.
- Me chamo Carlisle.
- Aro está te aguardando.

Jane foi caminhando à minha frente me mostrando um pouco mais fundo sobre a casa dos volturi.

- Você é um recém transformado, certo?
- Sou.
- Eu imaginei, o cheiro ainda está forte.

Não sabia sobre o que ela se referia, talvez, a minha presença humana continuasse presente, mas eu sabia que ela não iria demorar ir embora.

Jane parou em frente a uma porta alta, a única porta branca com detalhes dourados de todas as diversas portas do corredor.

- Entre, Aro não gosta de esperar.

Jane era baixa, mas era muito inteligente e manipuladora. Seus olhos eram de um vermelho mais pungente entre os Volturi. Ela parecia muito fiel a Aro, talvez seja que todos aqueles que não fosse com os ideais dos Volturi, eram mortos, da forma mais dolorosa e repugnante.
Entrando na porta, havia um salão imenso, mas não havia nada nele, exceto pelos três tronos que estavam bem no centro do salão.
Atrás das cadeiras, havia um outro corredor, que eu imaginei que nunca saberia o que teria dentro.
As paredes do salão eram cobertas por um marfim não muito exagerado. "Quem poderia fazer um trabalho desses?"
Os vampiros estavam ali a mais tempo, a primeira civilização a caminhar pela terra, eles sabiam qualquer coisa, qualquer coisa que nem mesmo o humano mais sábio sequer imaginaria saber.
No centro, sob os tronos pretos com detalhes também dourados estavam: Marcus a direita.
Caius à esquerda.
Aro no trono mais alto no centro de ambos.
Aro estava sorrindo, eu não imaginava o motivo.

- Meu mais novo companheiro. Como você se sente.
- Acolhido. - eu respondi. Agradeço pelo teto.
- Eu me sinto melhor. Aquele ali no canto se chama Alec. Imagino que já tenha conhecido Jane. Eles não se parecem?

Realmente havia um jovem de cabelos escuros que também aparentava ter entre 17 a 20 anos. Seus olhos eram assim como os de Jane, e eu não me refiro à cor.

- É um prazer, Alec. Me chamo Carlisle Cullen.

Alec apenas me olhou de cima a baixo e então desviou seu olhar para Aro.

- Quando vamos comer o recém transformado?
- Está se referindo a mim?
- Por acaso está vendo mais algum vampiro recém transformado nesse salão? - Alec ainda não me olhava nos olhos.
- Você mostra ser um vampiro puro mas não tem nem ao menos garras de me olhar
nos olhos.

Agora Alec descia os 4 degraus que ligava os tronos do chão e foi direto em minha direção parando bem diante de mim.

- Os humanos não deveriam ter uma educação mais adequada.
- Portanto, não sou mais humano. E acredito que minha educação não tenha saído de qualquer educação mortal que eu tenha recebido. Se quiser que eu te mostre qual seria minha real natureza fruto de uma educação humana, é só me dizer.

Alec não me respondeu, nem ao menos soltou o ar que estava segurando.

- Alec, se acalme. Nós somos todos família. - Jane que estava no canto mencionou.

O jovem se afastou e retornou ao lugar onde estava.

- Sr.Cullen, poderia me estender sua mão? - Aro dizia descendo os degraus.

Botei minha palma da mão diante a ele e logo o vampiro soltou um risinho e envolveu suas mãos em volta da minha.

- Vamos lá.

cybele

O Primeiro CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora