Capítulo 1

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Tanto de sombras, de abandonos, e de amores desperdiçados, Que já se fazem em sua graça cansada,Eu morro, eu morro em você, me caio e eu caio,Mas dificilmente fico abatido embaixo do sepulcro,Do qual a extensão das cinzas me convidam fundir-me, Es...

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Tanto de sombras, de abandonos, e de amores desperdiçados,
Que já se fazem em sua graça cansada,
Eu morro, eu morro em você, me caio e eu caio,
Mas dificilmente fico abatido embaixo do sepulcro,
Do qual a extensão das cinzas me convidam fundir-me,
Este óbvio morto, desses que ainda voltam a vida, Tremores, dos olhos ativos, iluminados que mordam,
E sempre puxando-me para uma nova morte
Mais preciosa que vida.

Estava frio.
A brisa gelada causava arrepios sob minha pele coberta de casacos. A camada de pelos não foi o suficiente para me proteger do inverno, e não foi suficiente para me defender de outra névoa fria...

Londres, 1820.

Aos 16 anos, eu rezava que alguma bomba atingisse minha casa e matasse meus pais e ,principalmente, me matasse. Talvez fosse uma morte dolorosa para muitos, mas para mim seria a porta da liberdade, pros céus quem sabe, mas independente do lugar que eu estivesse, nenhum inferno seria comparado com o que eu passei em casa.

Meu pai queria me enviar para a guerra, na verdade, naquela época você não tinha nem ao menos escolha, no mundo você não tem escolhas.

Em Londres, as noites de inverno eram precárias de puro tédio e cansaço. Na escola, nada me fazia bem, nada e ninguém.

- Eai mulherzinha.

Pela minha falta de boa vontade em esportes e brigas, os apelidos se tornavam cada dia mais afeminados. Porém, eu não me importava, não me importava em ser zombado e levar comida na cara na escola, e não me importava com as surras brutas que meu pai me dava. Por sorte, eu sempre soube cuidar das minhas feridas. Desde pequeno sofro com as punições rigorosas do meu pai e por isso desenvolvi um dom para curativos.
Na escola eu gostava de me sentar embaixo de uma árvore e ler diversos livros, assim como fazia em casa.

Se eu pudesse ter uma escolha além de morrer naquela época, era virar médico. O sangue me fascinava. O vermelho que corria na minha pele...

Em 1821, quando completei meus 17 anos, uma onda de adolescentes começaram a sumir sem motivo aparente e sem causa. Os corpos eram encontrados enrugados e sem sangue.

Dentre 1821, mais de 200 jovens morreram por isso. O assassino nunca foi encontrado, e nunca foi revelado o seu real motivo por atentados tão violentos e brutais.
Meu pai dizia que era a praga.

- Você é tão incopetente que nem disso você consegue morrer. - ele dizia.

Eu sei, pai. Eu sempre soube e nunca precisei que o senhor me lembrasse todas as vezes.

Em 1822, aos meus 17 anos, os assassinatos continuaram por acontecer com frequência e sem precedentes, sem saber quem era o caçador e quem seria a próxima presa.
Ambos os sexos eram mortos, ambas as idades.

Além disso, Fui enviado para servir.
O governo me enviou.
Meu pai me enviou.

Quando entrei no trem, o único que estava lá para se despedir de mim era minha mãe, que não demonstrava nenhum traço de tristeza em seu rosto. Parecia um alívio do tipo: "Espero que ele vá e por lá fique."
Os Cullen nem sempre foram de abaixar a cabeça ou mostrar fraqueza.

- Os cullen não podem sentir fraqueza. Os Cullen não podem sentir nada. - O sr. cullen dizia.

Eu senti. Eu aprendi. E eu causei.

cybele

O Primeiro CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora