Capítulo 10

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Eu iria voltar para Volterra, mas não conseguia ter coragem para deixar Esme

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Eu iria voltar para Volterra, mas não conseguia ter coragem para deixar Esme. Acredito que ambos tenham se acostumado com a presença um do outro.
E agora?
Ela correu e pulou em meus braços.

- O que vamos fazer hoje?
- Na verdade, precisamos conversar.
- O que houve?
- Eu preciso ir Esme.
- Ir? Mas para onde?
- Para Volterra, lá que é a minha casa.
- Então eu irei com você.
...
- Você não pode, Esme
- E por que não? Eu não pegaria nem ao menos uma muda de roupa, nós construiremos tudo novo lá. Poderíamos fazer uma casa de madeira isolada da cidade, só nós dois, e quem sabe...

Filhos... Eu não poderia dar nada nisso para ela. Eu não posso ser egoísta e tirar isso de Esme. Nesses momentos, eu gostaria de ter alguma característica especial, especificamente para apagar mentes, eu faria isso com ela mas não comigo, viveria com a dor de não poder viver com ela.

Sou imune a dor física mas não mental, e um homem que não sente dor não pode ser chamado de homem.

- Parece um plano incrível...Eu vou partir amanhã. - agora eu não olhava Esme nos olhos, sabia que ela estava chorando. Me perdoa...

A soltei de meus braços e andei em direção a luz da lua.
Se Esme notou que eu saia apenas de noite, ela nunca mencionou, talvez preferisse evitar.

Eu a fiz chorar assim como a encontrei naquela noite. Esme perdeu um outro homem em sua vida, a diferença é que eu estava partindo por opção e o pai dela não teve escolha.
A dor que causei a ela não foi imposta pelos meus instintos imortais. Esse é o homem que eu sou, o homem que meu pai criou.

cybele

O Primeiro CullenOnde histórias criam vida. Descubra agora