Hello Twice!

Santíssima Jeongyeon #missaoimpossivel

Nota do autor: Depois de umas boas semanas sem postar nenhum capítulo novo, eu finalmente terminei mais um! Esse aqui é especialmente dedicado a desenvolver um pouco mais a relação entre duas personagens importantes pra história.

Agora, infelizmente, depende da minha criatividade continuar, já que não tem nenhum capítulo guardado :(

Enfim, espero que, quem quer que leia isso, aproveite bem o capítulo!!!

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— Ué, se já sabemos que não foi ela, não é o suficiente?

Dahyun, que tinha acabado de entrar na sala, ouviu aquelas palavras vindas diretamente do primeiro quarto do corredor, onde Nayeon e Momo costumavam dormir. A voz era familiar, pensou, mas quem falava não era nenhuma das duas.

Era Jeongyeon.

Mesmo não se considerando uma pessoa necessariamente curiosa, seria exigir muito que não tivesse algum interesse quando sabia que era o tópico do assunto. Não podia atravessar o corredor logo de início, portanto, precisava ouvir ao menos um pouco da conversa.

— Acho que sim, sei lá — Foi Momo quem respondeu. Sua voz soava meio impaciente, e parou um momento antes de continuar. Seu tom se alterou para algo bem mais irritadiço: — Eu lá vou saber? Eu só estou tentando levar isso em consideração, oras. Não importa, não é disso que estamos falando. Foco, Jeongyeon! Isso é sobre Sana e apenas ela, não sobre a menina nova.

— Nossa senhora, Momo... — ela respondeu. — Odeio quando fala desse jeito comigo.

Um silêncio se fez novamente, mas não durou muito tempo. A voz de Nayeon surgiu pela primeira vez.

— Acham que precisamos fazer mais alguma coisa quanto a isso? Sei lá, ela não bateu em ninguém e paga as contas em dia, não dá para exigir que a Senhora a expulse sem mais nem menos. Também não dá pra fazer isso por conta própria, né, não temos esse poder todo.

A última parte, que soou como um resmungo entre os dentes, Dahyun quase não ouviu. Dando mais alguns passos silenciosos em direção à parede, ela se recostou ao lado da pequena abertura da porta — as vozes ficariam bem mais audíveis daquela distância, só precisava torcer para que ninguém mais entrasse na república e, claro, para que nenhuma das três saísse do quarto também.

De qualquer forma, teve tempo suficiente entre as frases que ouvia para ficar bastante surpresa com os rumos que a conversa estava tomando. Nayeon estava realmente bastante incomodada com Sana, ao que tudo indicava.

— Tá mesmo, mesmo — Jeongyeon voltava a falar — , cogitando expulsar a menina por se irritar? Fala sério, Nayeon... Longe de mim querer defender o que ela fez, mas, cara... Isso é meio absurdo.

— Sana está agindo como um bicho, Jeong, e você sabe muito bem disso — Momo respondeu. — Ela é assim desde que a conheci e não vai mudar até receber uma bela lição. Por mim, esperamos ela chegar e vamos ao quarto ao lado como ela fez com a novata. Se tudo der certo, ela se assusta também e arrebenta a cabeça na cama de cima, aí todo mundo fica no zero a zero.

A resposta de Jeongyeon foi um olhar que dizia que aquilo tinha sido uma das maiores besteiras que ouviu em toda sua vida — algo que, claro, Dahyun não podia ter visto.

— Momo... ela dorme na cama de cima. Sabe? Não tem no que bater a cabeça — ela gesticulou com as mãos para mostrar que, realmente, não havia nada acima dela. — E que coisa mais infantil isso de querer pagar com a mesma moeda, hein?! Não vamos fazer isso, por favor, parem de mencionar esse tipo de retaliação. Obrigada mesmo por me incluírem na conversa, mas não adianta, não dá para fazer nada além de manter os olhos em Sana o tempo todo e evitar que ela e Mina briguem de novo porque, se acontecer, vai causar problemas para as duas. Aí, já sabem, o sangue acaba espirrando em Chaeyoung também e... bom, em todas nós em alguma medida.