Sequestro

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Lilly estava terminando de arrumar suas coisas no pequeno jornal de Duskwood. Todos haviam ido embora e ela havia ficado para terminar suas coisas. 

Algumas semanas atrás uma criança desapareceu na cidade vizinha e a notícia abalou todos, o comunicado saiu nos jornais locais onde os moradores se uniram para ajudar nas buscas.

E ao cair da noite Samara de cinco anos foi encontrada, ela foi levada ao hospital e tudo indicava que ela estava bem. 

Lily pegou seu celular que estava no silencioso e viu que havia muitas ligações perdidas de Jake, ela discou o número dele e antes do primeiro toque se concluir ele atendeu:

— Lilly. 

— Oi, Jake, o que aconteceu?

Lilly seguiu para fora da sala e apagando as luzes ela trancou a porta e continuou andando. 

— Pensei que você não quisesse falar comigo. 

— Por que achou isso? Você é meu irmão. 

— Pelo que aconteceu, Hannah está de cara virada e...

— Jake, você é livre para viver sua vida e por mais que a Hannah não aprove isso, quem decide se vai ou não querer nada mais sério com a Lohane é você. 

— Isso é culpa daquele barman, ele não tinha nada que enviar a foto de mim saindo do bar com a Lohane para a Hannah. 

— Olha se a Hannah está assim imagina quando ela souber que você vai ser pai de um filho da Lohane? 

— Estou em desespero, é como se eu estivesse traindo a memória da Laisse. 

— Vai ficar tudo bem e a Laisse iria querer que você fosse feliz. Estou indo para casa agora, mas se você quiser posso passar aí e ficar com você. 

— Não, está tudo bem, eu preciso pensar em como dizer para eles que vou ser pai do filho da Lohane. 

— Tudo bem, mas se precisar é só me ligar. 

— Se cuida. 

— Você também. 

Lilly desligou o celular e já estava perto do seu carro, ela olhou para a janela e viu nela um reflexo de um homem usando uma máscara.

Ela olhou para trás e jogou suas coisas no chão e correu, mas ele era mais rápido e pegou ela que começou a gritar. 

— Fica quieta, não vou te machucar, mas preciso que venha comigo tem alguém que quer te ver. 

O mascarado saiu com Lilly a levando em direção a um carro parado a alguns passos de onde estava o dela. 

— Entra — disse ele autoritário. 

Lilly tentou lutar, mas foi empurrada para dentro do carro, o segundo homem que era o motorista entrou no carro colocando as coisas dela no banco da frente. 

— Vamos logo.  

— Por favor, não me machuca — Lilly começou a chorar. 

— Ninguém vai te machucar, mas se você começar a gritar eu não posso garantir nada.

— Não faz medo nela você mesmo ouviu “seja gentil.” 

— Esse é o máximo de gentileza que posso dar a ela. 

— Você precisa melhorar isso. 

— Vamos logo. 

Eles andaram por quatro horas ou quatro horas e meia, senão até mais que isso. Lilly não conseguia dizer, mas sentia que estava se afastando cada vez mais de Duskwood.

Para Sempre Meu Garoto - Mistérios de Duskwood [Revisão] Livro 2 Onde histórias criam vida. Descubra agora