The Valyrian Honor

Loving in ancient Valyria

- Meu deus! - Exclamei apavorada, Daemon tentou me segurar pelo pulso porém eu recuei e desviei o olhar com raiva, não acreditava no que eu tinha ouvido, não queria que fosse verdade até porque eu não queria que Laenor tivesse morrido, uma pessoa inocente ele nunca havia me feito algum mal. Daemon foi muito falho nessa escolha, eu estava viúva por culpa dele.
- Rhaenyra me deixe explicar!
- Explicar o que? - Falei mais baixo perto de seu ouvido - Você matou ele! É a única explicação!
- Lógico que não! Meu Deus - Ele me pegou pelo braço e me guiou para longe de todos, caminhamos uns metros para a beira do mar.
- Aonde você vai me levar? Me responde, Pelo amor de Deus! - Me girando com rapidez Daemon segurou meus braços com firmeza fazendo me encara-lo.
- Está LOUCA? Meu Deus Rhaenyra!
- Estou com medo apenas... - Baixei o olhar
- Eu jamais faria mal a você! Quer saber mesmo o que aconteceu ou não? - Ele me perguntando erguendo meu queixo me fazendo encara-lo, balancei o rosto em concordância - Laenor está vivo, ele e seu querido amante foram viver longe de Westeros, os quarenta por cento de culpa que tive foi o dinheiro que ofereci a eles em troca... - Perplexa me desvencilhei de suas mãos e dei uns passos para trás, o que ele tinha feito para que Laenor não estivesse em seu caminho era uma surpresa para mim, não foi algo bom aos olhos de outras pessoas, mas Daemon fez isso para que eu me tornasse viúva e não manchasse minha reputação, talvez eu tenha pensado alto demais.
- Porque isso tudo? Porque se desfazer de Laenor desta forma? - Questionei mesmo sabendo a resposta.
- Não está claro? - Ele chegou mais perto de mim fazendo com que seu peito ficasse a centímetros de meus seios.
- Explique... - Mordi o lábio, pegando meu queixo com força Daemon me beijou, ali naquele ambiente em que as águas do mar faziam uma música ao se baterem na areia e a brisa fazia com que o ambiente fosse calmo. Soltando meu queixo Daemon segurou meu rosto firme ao parar de me beijar.
- Eu te amo Rhaenyra e moveria o mundo para ficar ao seu lado, nem que eu junte todos os dragões e destrua qualquer coisa que ameace nosso envolvimento. - Trançando linhas com seu polegar entre as mechas de meu cabelo, Daemon me encarava esperando um sinal meu, uma reação ou uma resposta e o que eu conseguia no momento era pensar se eu estava vivendo um sonho ou se isso tudo era a realidade mesmo e eu tinha de viver, que se fosse um sonho eu estaria desolada - Ei Rhaenyra, não é um sonho! Eu te amo e sempre escondi isso de uma forma porque seu pai me condenaria, mas que se dane meu irmão! Eu lhe quero! Hoje e pra Sempre!
Tornando a me beijar Daemon foi gentil descendo suas mais ao redor da minha cintura e com leves apertões em volta, antes que eu pudesse reagir ele me pegou no colo e me levou a uma entrada entre as rochas perto da baia, era desconhecido para mim.
- O que você está fazendo? Onde estamos?
- Precisamos de privacidade, nem eu sabia que existia essa abertura aqui - Em minha frente Daemon estava feliz e sorrindo de uma maneira que eu nunca havia visto, era novo este tipo de comportamento vindo dele uma pessoa que era constantemente fria e distinta. Me aproximei de Daemon e o beijei ele retribuiu o beijo de forma neutra, mas como meu desejo por ele era enraizado e ardia como fogo toda a vez que eu chegava perto dele, que me fez tomar iniciativa diante da nossa situação, comecei desabotoando seu sobretudo, mas Daemon me impediu tocando em minhas mãos e me virando de costas abrindo com cuidado a abertura de meu vestido e com cuidado fazendo ele se deslizar pelos meus ombros nus, Daemon depositava beijos em meus ombros e nuca que me faziam contrair em reação. Quando Daemon retirou suas calças pude ver sua ereção e desviei o olhar na hora com vergonha, eu estava diante do homem que eu amava e iriamos transar neste momento, nao que eu já nao tivesse sonhado com esse ato, mas não achava que iria se realizar tão rápido desta maneira, colocando nossas roupas no chão para fazer como se fosse um lençol estendido, o Deus queira que ninguém descubra como foi minha primeira vez pois será vergonhoso demais ter que contar. Deitamos nus sobre nossas roupas ao chão e Daemon conduziu a situação pois para mim era minha primeira vez, nunca tinha ficado nua com outro homem, era estranho sim, e ele nem era meu marido, ainda.
- Tudo bem? - Daemon perguntou, não respondi a sua pergunta pois pensamentos estavam distintos e meu coração pulsava acelerado, eu precisava senti-lo dentro de mim e era meu unico desejo neste momento, até que ele carinhosamente segurou seu membro e ao me olhar ele me penetrou calmamente como se soubesse que isso poderia doer e foi o que aconteceu, senti uma pressão forte e pisquei várias vezes até que a dor amenizou, com movimentos lentos dentro de mim Daemon voltou a me beijar e com sua mão direita tocou meu seio o apertando eu soltei um grunido e ele parou. 
- Por favor continue... - Supliquei ofegante, ele riu de canto e voltou a me penetrar, senti-lo desta maneira tão intima me fez ter muita vontade de que durasse uma eternidade este momento, tanto quis que se realizasse, pois não foi atoa que me mantive integra até hoje. Daemon conduzia tanto a situação que eu me encontrava agora em cima dele e o cavalgava, com meus dois braços sob seu peito pude perceber suas cicatrizes e queimaduras sob seus ombros como lembranças de guerra. Nós nos beijavamos violentamente, mordendo os lábios um do outro, Daemon apertava forte a minha cintura e tornava a fazer movimentos rapidos em baixo de mim fazendo com que eu soltasse gemidos altos, mas nao me importava pois ninguém ouviria e eu merecia essa foda maravilhosa. 
- Rhaenyra você é uma delicia, preciso lembra-la que será um castigo se eu não foder com você todos os dias... - Ele disse ofegante em meu ouvido, o beijei e sorrindo segurei seu queixo. 
- Sempre, a sua rainha ordena! - Sorrindo ele pegou meus cabelos e puxou para trás me arrancando outro gemido longo, esse toque me excitou demais tornando minhas cavalgadas mais rápidas e intensas, senti que eu iria gozar estava perto de meu ápice quando Daemon emite um grunhido e eu percebo que ele gozou dentro de mim fazendo com que eu gozasse em resposta. Perdendo as forças das pernas, desabei sob seu peito e Daemon me aconchegou em um abraço, beijando o topo de minha cabeça sorri com este momento afetivo sabendo que logo teriamos que voltar ao velório dei um salto. 
- Meu Deus o Velório! Devem estar nos procurando! - olhei para Daemon e ele estava rindo. - do que está rindo? - Levantei me vestido as pressas, precisava estar ajeitada o mais rápido possivel para que não percebam nosso sumiço. 
- Jura que irão sentir nossa falta? Veja - ele apontou para a baia - Nem enviaram guardas Rhaenyra, se acalme! - Pegando meu pulso ele me puxou para perto e me abraçou, Daemon sabia ser afetivo quando queria e eu gostava desse jeito dele, por mais que Westeros inteira falasse que ele nunca seria um homem de familia e que jamais seria respeitavel, acredito que isso seja fofoca alheia e não reconhecem o verdadeiro Daemon que está diante de mim. Aquele homem frio e calculista que muitas pessoas tem o prazer de descreve-lo, mal sabem o gentil e terno que se encontra a minha frente e me dando beijos ainda por cima, isso era tudo pra mim, era tudo o que eu realmente precisava e queria. 
- Vamos nos casar. - Falei por fim, seus olhos brilharam diante de minha frase, pude perceber que foi uma surpresa para ele, tanto quanto foi para mim, pois nem pensei neste assunto mas eu queria muito neste momento. Eu queria muito torna-lo meu marido. 
- Deixe-me falar com seu pai antes, preciso oficializar a benção do Rei.
- Sem benção, vamos nos casar hoje, agora! - Falei sorrindo e Daemon piscou varias vezes desacreditado com meu impulso subito de casamento. - Sempre fui apaixonada por você Daemon, desde quando me ajudou a domar Syrax quando eu tinha meus doze anos, ali pude perceber sua alegria ao me ver domando meu dragão, ver meu unico tio feliz em me ajudar foi um sentimento puro, em nossa familia o incesto é algo comum e eu via que um dia você poderia ser meu, poderia demorar é claro, mas eu estava disposta a esperar, a esperar pelo meu verdadeiro amor era tudo o que eu queria, não queria ter me casado com Laenor, mas depois que me rejeitou de tal maneira minha ira foi tão grande que não pensei a não ser concordar com o desejo de meu pai, depois soube de seu casamento com Laena e isso me devastou, saber que realmente eu havia lhe perdido era uma dor que eu jamais suportaria, mas velo daquela maneira após o casamento querendo se casar comigo e disposto a tudo, me fez perceber que desde o inicio nossos destinos estavam traçados e só faltava com que nós se tocassemos e enxergassemos que eramos feitos um para o outro. - Toquei seu rosto o fazendo fechar os olhos ao meu toque - Eu lhe amo com todo meu coração, serei fiel a você até meu ultimo suspiro de vida, serei sua esposa e durante meu reinado você será o rei consorte dos sete reinos e juntos reinaremos como verdadeiros Targaryens, então Daemon você aceita se casar comigo? - Perguntei, Daemon com um simples movimento ergueu-me no colo feliz. 
- Aceito! Logico que aceito - Me pondo no chão ele me beijou com ternura, tocando meu rosto - sempre lhe quis Rhaenyra, desde que nasceu eu me conectei com você seu pai sabe as inumeras vezes que te peguei no colo que não queria lhe soltar, achava que você precisava de um guarda costas e que eu seria seu protetor, quando me enviaram para o casamento com Rhea Royce isso me levou a uma depressão que eu jamais me vi daquela maneira e realmente os boatos são caluniosos sobre mim, e sim eu tive culpa na morte dela mas isso não me torna um homem mal, Rhae era ruim para mim, não me deixava feliz e era bruta sempre que se dirigia a palavra a mim, tanto que meu odio por ela aumentou fazendo com que eu cortasse a cela de seu cavalo, pois sabia que todas as manhãs ela cavalgava pelo Vale, fiz com que seu cavalo se assustasse ao jogar uma pedra e ela caiu batendo com a cabeça justo na pedra em que joguei, ela era muito ruim para mim e saber que a matei não me deixa mal, o que me deixava mal era saber que eu era obrigado a permanecer com uma pessoa que nem gostava de mim. 
Ouvindo seu relato isso me assustou no inicio mas eu sabia que ele não era feliz naquele casamento e o que mais ele queria era se separar dela, Daemon era dono de suas escolhas e não gostava de ser mandado por outra pessoa, e as caracteristicas de Rhea Royce era mandona e mau humorada, mandona tinha um ponto alto na rotina dela, me baseio pelos boatos do povo e com o Daemon me informando sobre ela me fez perceber que eram reais. Cheguei perto de Daemon e o beijei segurando seu rosto em minhas mãos, nossas bocas dançavam conforme nossas linguas se enlaçavam, seu beijo era tudo, era o que eu sempre sonhei, eu tocava seus cabelos conforme nos beijavamos e suas mãos deslizavam pelo meu vestido subindo um pouco a saia, até que soltei seu beijo e o encarei. 
- Vamos, precisamos nos casar! - Falei sorrindo e ele me pegou pelo braço enlaçando nossas mãos como um nó, saimos de dentro da caverna digamos, apelidei desta forma pois se parecia como uma. Chegamos até a cerimonia do velório, e como Daemon mesmo disse parecia que não haviam notado nossa ausência, Daemon começou a entre olhar pelo lugar até que meu pai veio até mim, tentei manter a postura para ele não perceber a felicidade que eu estava exalando, até porque era o enterro de meu falecido marido, eu precisava transparecer um luto. 
- Rhaenyra, me despeço de vocês irei as minhas instalações no palácio conforme Rhaenys disse onde precisavamos ficar, estou um pouco cansado da viagem, se importa? 
- Meu pai, descanse, nem se preocupe comigo, ficarei bem! - Falei tocando em seu rosto, meu pai estava indisposto fisicamente devido a doença, mas suas maças do rosto continuavam vermelhas, muitos Meitres disseram que ele poderia perder a cor e permanecer pálido, mas ele ainda continua um semblante bom e saudavel, apesar da dor que sente nos ossos. 
- Fique bem minha filha, saiba que por mais que tenhas ficado viuva, jamais deixarei de lhe ajudar. - Sorrindo ele me abraçou, Daemon continuava ao meu lado, até que ele tocou o braço do irmão e o conduziu para dentro do palácio de Driftmark, achei estranho, tomara a Daemon que ele não questione o rei sobre o nosso casamento querendo sua benção, verifiquei pelo recinto a procura de um meistre ou um septão para realizar o nosso casamento até que avistei dois um ao lado do outro ao canto conversando, me aproximei dos outros que logo que me viram pararam de cochichar. 
- Olá meistres, gostaria de fazer um pedido, pois preciso da ajuda de vocês e preciso que mantenham em segredo. - Sorri, os dois se entreolharam e assentiram continuei - Preciso... - Olhei para o lado pois vi Daemon voltando e ele chegou ao meu lado tocando em meu braço. 
- Rhaenyra preciso falar com você, se me dão licença meistres - Ele pegou meu braço e me tirou dali. 
- Calma, vá devagar! - Eu disse pois Daemon estava meio que correndo, ele me levou ao alto no pico da montanha aonde avistei Caraxes e Syrax um ao lado do outro, ao notar minha presença Syrax emitiu um rugido, ela estava feliz em me ver. Olhei para Daemon que estava sorrindo de orelha a orelha, até que vejo um Septão e meu pai, MEU PAI! 
- Vamos nos casar - Daemon disse sorrindo, chegamos perto dos dois e meu pai pegou em minha mão. 
- Desculpe Rhaenyra, eu não percebi o quanto meu irmão lhe amava até ele se declarar para mim  - Olhei para meu pai e para Daemon ao mesmo tempo, não esperava esse getso de meu pai algo que era tão novo para mim que me apavorava, o rei aceitou o casamento e o Septão iniciou a cerimonia, ela era intima como eu sempre sonhei em me casar, havia uma taça nas mãos de Daemon e com sua adaga ele corta sua palma da mão, seria um casamento valiriano, MEU DEUS! 
- Tudo bem em fazer um corte minusculo? - Ele me perguntou. 
- Por você sou capaz de tudo, meu noivo! - Com a adaga, Daemon levemente fez um corte em minha palma direita, queimou um pouco o toque da lamina, mas nada que não fosse superficial, Daemon fez com que nossos sangues escorressem para dentro da taça, com seu polegar ele fez um simbolo em minha testa e eu fiz na sua, com a adaga cortamos levemente nossos lábios para selar nosso amor, e tomamos um pouco do sangue que ainda continha na taça enquanto o septão nos declarava marido e mulher. Finalmente casados, nos beijamos, Daemon segurou meu rosto e nossas bocas se colaram como uma só, saber que haviamos nos casado como na antiga valiria e com a benção do rei, só tornou as coisas mais fáceis, eu tinha o homem que eu sempre sonhei ao meu lado. 
- Eu te amo Rhaenyra, meu coração lhe pertence - Disse Daemon 
- Eu te amo Daemon - Sorrindo entre o beijo, nos tornamos um só. 

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