capítulo 50 - mãe

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Ser mãe é lindo. É a certeza de carregar o amor mais intenso para o resto da vida. A experiência da maternidade traz inúmeras alegrias, descobertas e grandes desafios. Ser mãe é a ambiguidade e o equilíbrio no movimento de ir e vir, segurar e soltar, proteger e deixar, acolher e libertar. Qualquer mãe daria sua vida para salvar um filho. E comigo não foi diferente..

 E comigo não foi diferente

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a incerteza do amanhã...
~ Aizawa

- O que tá acontecendo?? Pra que tanto alvoroço? - pergunto tentando entender o que estava acontecendo.

- Essa não... Akira não.. - Sarah diz e imediatamente corre em direção ao quarto que Akira estava de repouso.

Alguns seguranças que estavam próximos ao quarto a impediram de passar. Mas Sarah parecia saber de algo que eu nem imaginava.

- O que tá acontecendo Sarah? É alguma coisa com a Akira? - pergunto quando percebo a mudança de compartimento repentino dele.

- Desculpem, mas vocês não poderam ficar aqui. Peço que se dirijam pro saguão, lá vocês receberam orientação! - um dos seguranças diz se aproximando da gente.

- Mas porque? Me explica o que está acontecendo!! - insisto.

- Uma paciente fugiu. Mas estamos na busca por ela. Podemos encontrá-la por perto ainda. Então peço que colaborem, por favor! - ele diz.

Talvez minha expressão seja extremamente acusadora, pois fiquei pasmo com a informação. E fico mais angustiado ainda quando percebo que Sarah parecia saber o que estava acontecendo desde o início e não me disse nada! Devastado, a única opção que tinha era esperar por mais detalhes do que de fato aconteceu.

Akira - Esconda a verdade!

Uma mãe de verdade faria de tudo para salvar seu filho. Iriam até às profundezas do inferno para que eles tivessem uma vida boa e digna. Pelos menos foi assim que me senti quando tive a S/n.

Uns diriam que o que eu fiz foi egoísmo, outros me chamariam de louca... ou até mesmo me condenariam à morte por isso. Mas o que eu fiz foi por amor, amor e desespero.

Desde o primeiro mês de gestação eu já sabia que minha S/n seria diferente, seria especial. Mas o destino foi cruel e tentou tirá-la de mim antes mesmo dela nascer.

Meu marido sempre foi muito esforçado e fazia de tudo por nós duas. Trabalhava bastante para me dar uma vida confortável, e eu estava muito feliz. Ele era herói profissional e trabalhava para uma pequena agência de heróis na nossa cidade, além de dar aulas na U.a, academia de preparação para jovens heróis.

Por conta disso ele acabava ficando muito ocupado e às vezes nem podia voltar para casa por conta do excesso de trabalho. Como uma boa esposa eu entendia ele, mas ficava frustrada em não poder ajudar em muita coisa para tentar o livrar de tanta carga. Antes de descobrir minha gravidez eu trabalhava como cientista em uma Ilha no extremo sul do Japão, Okinawa.

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