deixe o amor crescer

Capítulo 58 - voe sozinha..

No dia em que fui sequestrada e enquanto estava em poder de Shigaraki e da liga, eu não reagi. Não me defendi. Mas agora, com toda a fúria e rancor que estou, tudo vai ser diferente. Tudo!

- Como entrou aqui? O que você fez com a Sr. Akemi? - Pergunto quando percebo que se travava da Toga se passando pela Akemi, minha enfermeira.

- Aí... como você é chata.. vou ter mais trabalho do que imaginei..

- Dessa vez eu vou matar você, Toga! Não vou ser fraca como da última vez!

- Ótimo! Então vamos ver quem vai matar quem primeiro... S/n! - ela diz desmanchando seu personagem fajuto.

Sem dar espaço para ela agir, partir para cima dela acumulando toda minha força em uma só mão. Se eu a atingisse primeiro ficaria em vantagem. Então, com duas facas na mão ela veio em minha direção. Seus olhos eram de quem estava determinada a matar quem fosse para conseguir o que queria. Antes que ela se aproximasse de mim, toquei no chão com a mão que concentrava todo meu poder e ele imediatamente se despedaçou em várias partes a atingindo em cheio e a afastando para longe de mim.

Eu também estava decidida a matá-la!

- O que está acontecendo? Por favor, parem! - Escuto uma das enfermeiras gritar.

Olho para trás e junto dela havia algumas crianças que estavam internadas lá também. Na hora, fiquei sem saber o que fazer. Eu comecei isso e não posso simplesmente parar agora.

- O que está fazendo? Tem muitos pacientes aqui! Parem!

- Saia e tirem eles daqui! - grito temendo algo pior.

Em meio a confusão, poeira e os destroços, Toga se esconde arrumando um ataque surpresa. Eu não conseguia me concentrar nela e nas pessoas ao mesmo tempo. Tinha que acabar logo com ela!

- Por favor, saia daqui e levem eles pra fora! - digo me aproximando rápido da enfermeira, que me olhava assustada no canto do corredor.

- Mas porque, o que está acontecendo? - ela pergunta.

- Um vilão entrou disfarçando de uma das enfermeiras, então eu preciso que você leve todos os pacientes daqui e chama por ajuda! Agora! - explico.

- São muitos! Não vão caber todos no elevador!

- A escada! Usem a escada! - digo a apressando.

- Mas e você? - ela pergunta.

- Não se preocupe comigo! Eu vou dar um jeito nisso.

Nesse momento de descuido, senti Toga se movimentar rápido por trás de mim e me virei no mesmo instante para desviar. Mesmo assim, a faca que segurava na mão esquerda atingiu e cortou meu braço de raspão.. droga.

- Tão fresquinho... - ela murmura passando a faca sobre a língua - seu sangue é tão fresquinho..

- Vão! - grito para a enfermeira dando a última chance para saírem dali.

Depois de me certificar que todos estavam indo para a saída de emergência, fui com tudo novamente para cima dela. Dessa vez distribuindo meu poder nos meus dois punhos e golpeando as paredes dos dois lados para a acertar. Agora com mais precisão!

Uma grande rachadura se formou do chão até o teto do último andar... eu não estava medindo as consequências. Aquilo poderia comprometer o prédio inteiro e poderia ser exatamente o que ela queria.

Olhei para trás e vi que a enfermeira ainda estava desesperada tentando tirar todos os pacientes de uma só vez.. uns pelo elevador e outros pelas escadas.