Bakugou e eu saímos da sala de vigilância sem nenhum problema, já que a moça estava ocupada demais dando água para a Hatsume. O cartão de acesso que achamos para o baile de máscaras que vai acontecer amanhã à noite estava guardado em uma das caixas dentro da sala. Bakugou supôs que provavelmente alguém que está nesse hotel os receberia hoje já que tinha poucas unidades sobrando. Acabamos pegando um para cada, poderia ser útil mais tarde.
Passamos pela recepção e saímos para fora do hotel. Missão cumprida com total sucesso! Kirishima ainda estava de pé do lado de fora nos esperando quando nos aproximamos dele:
- Finalmente.. já tava quase indo lá vê o que tava acontecendo.. - ele diz assim que nos vê. - E a Hatsume, cadê ela?
- Ela deve tá enrolando a moça ainda - respondo.
- Nós vamos nesse baile! - Bakugou diz encarando o papel.
- Que baile? - Kiri pergunta.
Resumimos rapidamente para ele sobre as coisas que vimos na gravação das câmeras de segurança e sobre o baile. Ele entendeu melhor quando mostramos as provas que encontramos.
- Eu acho melhor levarmos isso direto pra polícia.. - ele sugere.
- Se a gente levar isso pra polícia eles vão querer saber como conseguimos e vamos nos dar mal por entrar em um local restrito sem permissão seu burro. - Bakugou diz exaltado.
- Ah.. tinha esquecido esse detalhe..
- Ei gente.. voltei - Hatsume diz saindo de dentro do hotel ofegante.
- Então vamos dar um fora daqui logo!
- Pra onde vamos agora Bakugou? - pergunto.
- Eu tô cansadão mesmo.. quero dormir pelo menos cinco horas. - Kiri diz se apoiando no meu ombro.
Bakugou sugeriu então ficarmos em alguma pousada e irmos para o baile amanhã à noite. Ele descartou completamente a possibilidade de levarmos as provas pra polícia, e eu acabei concordando também. Até porque queria recuperar meu amuleto.
Pegamos nossas coisas e fomos de ônibus até Jongno-gu e acabamos ficando numa pousada chamada Hanok Eugene que tinha por lá. Muito confortável por sinal.
- É, oi. Gostaríamos de dois quartos.. - Kiri diz para a senhora que estava na entrada assim que chegamos. Ela o olha confusa, parece não ter entendido o que ele falou.
- Senhora, gostari..
- Ela não fala japonês seu burro - Bakugou o interrompe - Fala com ela você S/n!
- Eu? Por que?
- Porque você sabe falar coreano não é?
- Ah.. é...
- Então, tá esperando o que?
- Tá... É, oi!? Gostaríamos de um quarto, por favor - digo e ela me olha com um sorriso - Acho que ela entendeu. - digo rindo.
Essa pousada é no estilo de uma casa tradicional coreana. Todos os costumes antigos aqui são bem comuns. A senhora se levanta e então nos leva para um quarto bem grande e simples que havia no final do corredor.
- Uau, esse aqui é bem grande. Vocês vão ficar com eles meninas? - Kiri pergunta admirando com o quarto.
- Podem entrar - A senhora me diz baixinho.
- Ela disse que podemos entrar - repito.
Entramos no quarto e logo vimos que havia quatro camas nele.
- S/n, você falou pra ela que eram dois quartos? - Bakugou me pergunta quando percebe a confusão.
- É...eu não tenho certeza.. eu não sou totalmente fluente em coreano.. sempre falei japonês quando morava aqui. Sei poucas coisas.
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deixe o amor crescer
أدب الهواةs/n, uma adolescente de 16 anos se muda para o japão com seu pai para vivenciar uma experiência acadêmica diferente dos seus últimos anos difíceis morando na coreia do sul com sua tia. Nesse enrredo cativante, S/n descobre verdades obscuras e dolor...
