Essa trama trará a história do filho mais velho de Vittorio e Emilly Fontinelly que o adotaram ainda quando ele era um menino. A vida de Dylan foi marcada por lutas, dramas e a perda de sua mãe recém-descoberta. Contudo, encontrou em seus pais aditi...
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A cada minuto que passo ao lado dessa mulher me irrito mais. A forma que ela falou da pequena Lolita me deixou muito chateada. Puta de verdade, eu diria. Ainda não entendi direito o que ela realmente faz aqui. Quem observa seu comportamento, pensa que essa loira é a dona de tudo. Seu nariz empinado, sua pompa de dona e toda sua arrogância faz com que qualquer um pense que manda em alguma coisa. No entanto, quando a tal Van der Hof está por perto, vemos que nada mais é que uma subalterna.
- Você dará muita sorte se ele gostar de você. Certamente te fará exclusiva dele e isso será como um troféu. No entanto, descobrirá que ele tem alguns gostos meio estranhos. - Sorri debochada e engulo em seco. Mesmo temerosa, nada falo. Não lhe darei o gostinho de pensar que estou com muito medo do que me acontecerá daqui para frente.
Vendo que eu não lhe respondi, ela se calou, continuou andando, mas notei que não gostou nada do meu silêncio. Eu não confio nela, pois seu comportamento é de uma pessoa invejosa e ambiciosa. O que me faz lembrar do motivo que eu estou aqui. Onde será que está Iago? Será que ele conseguiu o dinheiro de herança de Isaac? Questiono-me.
Sem muito demorar, paramos em frente a uma grande porta de madeira em mogno, com alguns desenhos esculpidos nela, aparentemente bem cara. Ela dá dois toques, até que é aberta e um homem loiro aparece nela, nos dando espaço para entrar. O local é enorme, muito parecido com um escritório, mas posso ver ao final dele uma cama com dosséis.
- Ora, ora, ora...nos encontramos outra vez, senhorita Gabriela! - Roel, o sobrinho do Van der Hof, aparece no local usando apenas um roupão vermelho. - Você pode sair, Tess! - Dá ordem e então percebo que é com a loira que está falando, descobrindo, enfim, o nome da cascavel.
- Mas, Roel... eu pensei que nós... - Ela gagueja um pouco, mas logo é calada por ele.
- Não seja presunçosa, vagabunda! O fato de eu ter fodido com você algumas vezes, não quer dizer que pode me chamar assim. Ponha-se no seu lugar! -A mulher fica aborrecida.
- Nós fodemos por todo esse tempo e você me prometeu que seríamos como um casal. Fiz tudo que me pediu e... - Ela nem termina de falar, pois o homem lhe acerta o rosto com um soco que a derruba no chão, com seu nariz sangrando. Seus gritos de dor tomam todo o ambiente, causando-me um arrepio nada agradável.
- Tirem essa vagabunda daqui! - Ordena e um dos seguranças rapidamente faz. - Ela vai voltar para as vitrines.
- Não, senhor! Por favor. Eu já intendi o meu lugar, mas não me manda para aquele inferno. - A loira implora e acaba recebendo um chute na barriga, levando a mulher a cuspir sangue. Toda a cena horrenda começa a me deixar com mais pavor ainda. - Por favor! - Chora e toda sua postura de poderosa que ostentava até agora cai por terra. Quem sabe percebendo que fora enganada, sabe-se lá por quanto tempo seja, entenda que precisa ter humildade para lidar com as pessoas.
- Levem-na para o castigo. Deixem essa vagabunda lá até segunda ordem.
- Sim, senhor! - O soldado diz, pegando a mulher com grosseria do chão e carregando-a para fora.
