Capítulo 10

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Um zumbido irritante ecoa em seu ouvido não permitindo que Suppasit continuasse a dormir. Ao abrir os olhos um pouco irritado o zumbido lhe chama de novo — Anda Suppasit não temos o dia todo – Tul lhe encara com aquela cara de cu, que tanto irritava o mafioso. Ao se mexer para sair da cama o homem sente um peso sobre seu peito, a cabeleira castanha escura se espalha contra sua pele, o tronco desnudo exibe as marcas que ele mesmo fez sobre aquela carne morena durante toda noite. Kanawut dormia profundamente ao seu lado, e a sensação era nova e inquietante pro mais velho, era primeira vez que ele acordava ao lado de alguém, mas o que mais lhe incomodava e que não era um qualquer, era aquele garoto em específico, o mesmo ser que vinha provocando sua mente e desencadeando reações que ele nunca experimentou antes. Acomodando o garoto sobre a cama, ele se levanta vestindo o roupão escuro e se direcionando pra fora do quarto — Vou me arrumar, mande Bass prepará-lo – dizia o mafiosos diretamente a Parkon — Vai leva-lo junto ? – não gostando muito da situação Tul questiona o amigo — Você sabe que sinto fome quando viajo – o sorriso ladinho e pervertido de Mew é a ultima coisa que o capanga vê antes que a porta se feche .

...

O garoto estava claramente nervoso, apertando os olhos e agarrando com força o encosto da poltrona enquanto o jatinho se preparava pra subir aos céus, Suppasit ao seu lado ri mudo antes de puxar o rosto do menor em sua direção e lhe tomar os lábios em um beijo quente, surpreendendo o garoto, não pela atitude mas pela calmaria que acompanhava aquele ato, ele achava que era a primeira vez que de fato sentia o beijo acontecendo, os demais, ele não podia mentir, foram bons. Mas agora ele sentia com precisão as voltas que aquela língua astuta dava contra a sua, a pressão perfeita que os lábios finos faziam sobre os seus, os sugando de vez enquanto, até a mão que segurava seu rosto estava estranhamente terna, ao contrário da habitual brutalidade que os "carinhos" de Suppait tinham. O beijo se interrompe tão do nada quanto quando foi iniciado, o rosto vermelho de Kanawut não nega sua surpresa com o mais velho, já Mew tinha um olhar profundo e um sorriso meio debochado nos lábios — Já estamos no ar – a frase curta desperta a pequena flor que rapidamente olha pela janela, vendo o céu azul e as nuvens ao seu redor — Quem diria que o pequeno girassol que não tem medo de mim, ficaria apavorado com um pouco de céu a sua volta – o garoto desvia o olhar da janela sentindo um pequeno embrulho no estômago — Não... não é assim, e que eu... nunca... eu tenho medo de altura – envergonhado por admitir duas verdades em um só frase, Kanawut mira o chão da aeronave, sentindo as bochechas corarem, e logo se tornarem quentes quando a voz sussurrou em seu ouvido, baixo e rouco — Não parecia ter ontem a noite, quando você subiu e desceu em cima de mim – a lambida dada na delicada orelha arrepia por inteiro o corpo do garoto. Uma mão atrevida se esgueira em direção ao meio de suas pernas, e o maior motivo de sua vergonha é descoberta pelo mafioso — Vejo que o medo não adormece a vadia em você, com apenas um beijo e você já ficou assim cachorrinho – a mão aperta o membro enrijecido do garoto lhe arrancando um gemido baixo, já que Tul estava a apenas algumas poltronas a frente. Fechando os olhos ele aperta com mais força o assento da aeronave enquanto a mão de Suppasit ainda provocava seu membro, a língua do mais velho percorre seu pescoço, instigando a luxuria que já se apossa de seu corpo — Não seja preguiçoso garoto – a voz sussurra provocativa enquanto sua cabeça é direcionada ao membro do mais velho, também excitado e exposto ao seu lado. O rosto do garoto é prensando ali, deixando claro o que o mais velho esperava de si — Mas senhor estamos – ainda que soubesse ser inútil ele tenta convencer o homem de que aquele não era o melhor lugar — Shhh apenas faça sua parte – o pênis ereto se esfrega contra sua boca, reclamando pelo toque daqueles lábios e o calor da língua da jovem flor.

Kanawut encara por alguns segundos a beleza e magnitude do membro, era estanho pensar isso de um pênis, mas o menor não pode negar a água que se formava em sua boca ao pensar em provar aquele ser de vida própria a sua frente. A mão do mais velho ainda tocava seu membro agora invadindo a calça e tocando diretamente a pele, o garoto entreabre os lábios por causa do gemido baixo, e se surpreende quando o pênis duro aproveita a brecha e penetra sua boca. O frio que toma seu estômago era absurdo, seu membro ainda era acariciado enquanto a cabeça era empurrada pra baixo, os lábios tem dificuldade em abraçar o tamanho daquele homem, mas Kana não poderia negar a satisfação de prová-lo e ouvir os gemidos baixos do mafioso. Porem sua boca trava no ato quando o barulho ecoa no corredor do jatinho — Não pare – a ordem veio grave até seu ouvido, junto com a pressão em seu membro. A mão de Suppasit ainda masturbava seu pênis quando a voz da aeromoça ecoou acima deles — Aceita alguma bebida senhor – Kanawut sente o frio novamente em seu estômago, mas a boca ainda trabalhava como foi ordenada, a mão em seus cabelos empurrava ainda mais a cabeça pra baixo enquanto Suppasit fala com a garota — Quero um Whisky sem gelo, minha querida – Kana não via, mas podia sentir o sorriso impecável e cafajeste nos lábios do homem — Seu... acompanhante gostaria de algo senhor – o rosto cora ainda mais quando ele percebe a vergonha da mulher em suas palavras — Não se preocupe meu doce, a bebida dele é por minha conta – a mulher remexe no que devia ser um carrinho de apoio, e logo se despede tornando a deixá-los "sozinho".

Dominado por Ele 📍 Livro 1Onde histórias criam vida. Descubra agora