Capítulo 11

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O homem sentado na grande cadeira presidencial se ergue, curvando-se no mesmo minuto em que Suppasit passa pela porta. O terno é tirado por um dos seguranças na sala, enquanto seu whisky já era servido e o isqueiro posicionado para que pudesse acender o cigarro de filtro amarelo. O silêncio predominava até que Suppasit iniciasse a conversa — Então podemos começar – se curvando o homem engravatado, indica com um aceno de cabeça que poderiam trazer o conteúdo da reunião, uma instrução é dada através do comunicador e logo uma a porta aos fundos se abre. Uma mulher era trazida pelos seguranças, ela tinha algumas marcas sobre o rosto e pescoço, mas caminhava com as próprias pernas — Parece que você teve um momento difícil Jennie – o sorriso de Mew como sempre era encantador, mas extremamente irritante — Graças a quem Suppasit !? Já podem me soltar não acha ? – a mulher encara o segurança que ainda lhe segurava pelo braço — Sinto muito querida precisávamos manter o teatro – fazendo um sinal com a cabeça, o mafioso ordena que se afastem da mulher, a mesma se aproxima pegando o copo que o homem tinha nas mãos e sentando na poltrona à sua frente — Se queria uma bebida era só pedir – resmunga ele tragando o cigarro — Eu sei, mas assim não poderia provar o sabor de seus lábios meu rei – Jennie sorri safada arrancando um sorriso de Suppasit.

O homem que antes ocupava o agora lugar do mafioso já havia deixado a sala, tornando assim a conversa mais tranquila — O que descobriu ? – a voz macia de Suppasit era como música pros ouvido da mulher, sua beleza e jeito cafajeste eram o único motivo de ela aceitar aquele acordo, bem proteção também — Todo apoio que seu pai tinha do lado norte agora pertence a AA, os acordos com bancários ainda permanecem, mas parece que ele vem se mantendo mesmo é com empréstimo, pelo que ouvi a venda de drogas não é mais sua prioridade – Suppasit traga profundo seu cigarro usando o tempo em que a fumaça se dissipa no ar, pra pensar em silêncio — Eu sei, não faz sentido, ele sempre quis o lugar de seu pai, ser o rei das drogas em Bangkok, por que desistiu agora que seu pai não está mais aqui !? – Jennie compartilhava a confusão de Suppasit — Onde esta Pattarabut agora ? – um dos garçons alcança um novo copo de whisky ao mafioso, enquanto o da mulher é apenas novamente preenchido — Está escondido nas ilhas de Ko Mai Phai, mandei alguns homens até lá, mas a polícia está de olhos nas costas, pode demorar um pouco – ainda que quisesse por as mãos de uma vez em AA, Mew não arriscaria seus homens contra policia — Ok Jen vai descansar, amanhã um carro vem lhe buscar – o hoje sorri pedindo que um dos seguranças a encaminhasse a um dos quartos — Manda o diretor voltar.

...

Ao chegar na mansão Kaow já lhe esperava na porta, como sempre de forma muito profissional ele já tinha em mãos todos seus equipamentos, ainda que não se sentisse muito à vontade com as atividades acontecidas aos fundos da mansão. Caminhando até a ala mais afastada da propriedade, o homem chefe entra no galpão amplo, alguns equipamentos e um armário de armas ficavam mais ao fundo da sala, ao centro um saco de box estava pendurado e foi a ele que Suppasit dedicou sua atenção. Assim que se aproximou, já com as luvas lhe cobrindo as mãos, Mew acerta um Jab, um soco um pouco mais fraco, apenas pra aquecer. Alguns pulinhos são dados pelo mafioso e logo uma sucessão de golpes atinge o saco pendurado. O suor já escorria pelo rosto do homem, a camisa social se agarrava pelo corpo, deixando em evidência os músculos duros e as veias salientes daquele pedaço de homem. Terminando com uma sequência Uppercut  que atingiu o saco de pancadas. Suppasit suspira enquanto um dos capangas lhe entrega uma garrafa de água. Cansado e satisfeito o mafiosos se dirigi aos outros homens ali que esperavam suas ordens — Tirem-no dai – assim que a ordem foi dada os homens se aproximarão do saco soltando o da base que o pendurava, o saco que cai com um estouro no chão é aberto, e da ali além da areia o corpo de um homem podia ser visto — Vamos ver se agora ele se anima a falar – entregando as luvas pra um dos capangas Suppasit se retira do galpão bebendo tranquilamente sua agua.

Reverências eram feitas enquanto o mais velho adentrar a mansão, o homem já soltava a gravata sentindo já a necessidade de um banho, mas ao chegar em seu quarto a cena vista apaga todo bom humor que o mafioso havia conseguido. Kanawut estava abraçado com um dos segurança que envolvia a cintura do garoto em um aperto firme — Que CARALHA é essa ??? – o segurança é puxado pelo pescoço enquanto o garoto cai sobre a cama — Oh senhor, não é nada disso eu... eu posso explicar só – a arma já era apontada em frente ao rosto do capanga que claramente estava apavorado. Os olhos do mafioso eram chamas de fúria, quando a suas costas ele sente o peso de um corpo, e braços que rodeiam sua cintura — Mewmew voltou – a risada abobalhada do garoto lhe fez franzir os olhos. A trava da arma foi liberada enquanto a voz rosnada ecoou ali — Se explique agora – o segurança engole em seco e trêmulo começando sua explicação — Eu... eu assumi o turno a pouco, estava tudo certo, eu... eu ouvi um barulho e entrei, o... o senhor Kanawut estava no chão eu só... só quis ajudar – os olhos do segurança passavam verdade apesar do pânico que também os enfeitava. Olhando ao redor Suppasit pode perceber garrafas vazias pelo chão, precisamente duas de whisky e uma de licor de cerejas, rolavam pelo carpete, assim como pequenas poças de gelo ao redor do bar móvel ali no fundo do quarto. O garoto as suas costas ainda ria se esfregando contra suas costas. Suppasit trava o maxilar engolindo em seco o ódio que ainda lhe consumia pela cena vista a poucos segundos atrás — Suma daqui – o segurança sai do quarto quase engatinhando e batendo a porta atrás de si.

A arma torna a ficar travada, mas ainda sim é direcionada ao garoto a suas costas — Que te autorizou a beber ? – os olhos embriagados do garoto pareciam meio perdido mas se mantinham fixos em si, mas apenas um sorriso bobo surgiu nos lábios do pequeno girassol — O sol voltou – os olhinhos se fechavam enquanto o sorriso enfeitava o rosto corado — Você acha isso fofo hum ? – o mafioso se mantinha firme, mas o calor já se apossar de seu corpo — Por que bebeu desse jeito ? – ao contrário de tudo até agora, a atitude do garoto muda drasticamente, se jogando de costas na cama ele bufa irritado — Sozinho... tava sozinho, Mewmew me abandonou – um bico enfezado é manhoso era posto sobre os lábios do menor. Suppasit se joga sobre o garoto encostando o cano da arma sobre os lábios do menor. Os olhares trocavam um intenso raio de emoções — Então quer dizer que se eu não estiver por perto, você rapidamente se joga pra cima de qualquer um !? – a arma é pressionada ainda mais sobre os fartos lábios do mais novo. Se pelo álcool ou por uma característica ainda não conhecida do garoto, Suppasit se surpreende com as ações da pequena flor. A mão fina e quente se esfrega no meio de suas pernas, tocando o membro avantajado e agarrando com vontade o pênis do mais velho, enquanto a língua se projeta para fora da delicada boca, lambendo sensualmente o cano cromado da arma — Mesmo que pense assim, isso nunca aconteceria... Ninguém pode me satisfazer como o senhor. 





Obrigada por ler 🧡💛

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