Dominado por Ele 📍 Livro 1

Capítulo 2

O pequeno quarto era simples mas aconchegante, uma cama de casal do lado esquerdo, um banheiro com banheira e chuveiro, um closet com roupas simples mas de boa qualidade e muito bem arrumadas, o garoto jogado ali durante a madrugada, olhava tudo atento, ainda desconfiado, quando a porta foi aberta — O chefe te chama – a frase simples não deixava espaço para questionamentos, sob o corpo apenas uma camiseta, grande demais pro seu tamanho — Eu só vou me troc...
— Vamos – seu braço foi pego pelo homem, e logo ele já era arrastado para fora do quarto. 

O corredor por onde passavam continha inúmeras portas, todas fechadas, ao final dele uma pequena sala, no fundo dela, uma poltrona e em seu centro um belo homem, vestido quase angelicalmente em um terno branco, ele todo poderia ser considerado um anjo por conta dos cabelos platinados e do rosto perfeitamente esculpido, apenas um detalhe quebrava aquela aura... o sangue que manchava suas mãos
— Chefe – o capanga se curva em respeito anunciando sua chegada, o garoto que ainda parecia assustado apenas encara o homem, o "anjo" se vira na direção deles, agora limpando as mãos em um pano que lhe foi entregue, só quando ele permitiu que a luz da janela preenchesse o ambiente, foi que o menor pode ver o corpo caído ao chão, os olhos eram poças de sangue, os dedos arrancadados um a um, a camisa aberta deixava a mostra os entalhes negros e profundos sobre o peito — Olá doçura – o sorriso demoníaco causa um arrepio no corpo do garoto, o grande homem se senta, agora se livrando do terno e dobrando as mangas manchadas da camisa, deixando as vistosas veias amostra, enquanto apoiava os cotovelos na poltrona e entrelaçada os dedos diante do peito — Se aproxime – a voz rouca ordenou, mas por conta do nervosismo o menor não obedeceu de pronto

— Anda – o segurança a suas costas o empurra pra frente, lhe fazendo tropeçar e cair de joelhos diante do homem, antes que ele tomasse conciência de qualquer coisa, o som do tiro ecoou bem próximo a seu ouvido, o baque surdo do corpo caindo encheu o menor ainda mais de panico, mas ele não pode evitar encarar o homem a sua frente, que tinha os olhos sérios e o punho ainda erguido com a arma sob a mão, largando a arma sobre a mesa lateral ele encara os olhos assustados e levemente úmidos do menor — Não gosto que toquem no que é meu sem autorização – o olhar profundo daquele homem fazia o corpo do garoto esfriar e esquentar ao mesmo tempo, seu pulso é firmemente segurado pela mão que apouco empunhava a pistola, seu corpo foi puxado tão forte pra cima que ele caiu sobre o colo do outro. As maos de Suppasit tomaram poder da bunda do garoto, apertando firme,  sem cerimônia e com desejo a carne delicada, seu rosto se encaixou na curva daquele pescoço puxando firme o aroma ali e logo deixando uma marca que arrancou um gemido doloroso do menor, os cabelos foram puxados pra trás enquanto a boca toma seus lábios com força, os olhos do garoto se arregalam, a língua agitada em sua boca, as mãos fortes em sua bunda, alem do cheiro de sangue e pólvora, eram muitos estímulos ao mesmo tempo pro pequeno garoto, mas sua atenção logo foi concentrada na dor infligida em sua língua, quando a mesma foi mordida — Não é nada cordial ser preguiçoso durante o beijo, mas não se preocupe vou te ensinar mais tarde como gosto das coisas – um sorriso ladino foi dado junto com um forte tapa em sua bunda, quase empurrando o garoto pra fora do colo, ele estala os dedos chamando um dos capangas — Levem-no para suíte está noite – o capanga que foi chamado se curva, logo guiando o menor pra fora da sala, claro tomando cuidado de não tocá-lo, o segurança se interrompe por um momento apenas buscando por informações — Perdão senhor, qual nome coloco pra ele na porta do jardim ? – Suppasit que agora acendia um cigarro, da uma tragada profunda, como se pensasse com carinho sobre aquilo, um sorriso ladino surgiu nos charmosos lábios — Vou chamá-lo de Girassol. 

Obrigada por ler 🌻 ☀️