O que você sabe sobre um mafioso ?? Brutos, sanguinários, psicopatas, sem escrúpulos, tóxicos !? E de fato Suppasit é tudo isso, mas então por que quando aquele garoto, que surgiu do nada em sua vida esta por perto tudo parece diferente ?
Curioso (a...
Tong não era uma pessoa discreta, mas Suppasit mal pode crer no que via, o homem que passava pela porta vestia um terno rosa pink com muitas plumas e pedrinhas, era quase como uma ave chamativa. As enormes malas eram empilhadas ao lado da cama enquanto o homem se jogava sobre a estofado, ele ficaria por um fim de semana, mas a julgar pelas malas, ele parecia estar de mudança — Então quais as novidades por aqui meu lindo Kakao ? – a pergunta é feita diretamente ao garoto que lhe recebeu — Não muitas senhor, apenas sua agradável visita – o menor sorria se curvando brevemente em direção ao mais velho — Hoiii, tão fofo, um dia ainda te vou roubar pra mim – o homem levanta quase alcançando Kaownah quando a voz grave que soa a suas costas, lhe arranca um grito e lhe faz cair novamente no estofado — Sempre cobiçando os pertences alheios não é Tong – Mew entrava na sala enxugando os cabelos, um bufar descontente e um revirar de olhos enfeita o rosto do recém chegado antes dele responder a Suppasit — Você que nunca aprendeu a dividir – se jogando escandalosamente sobre o sofá, ele estala o dedo esperando que o jovem garçom se aproximase lhe alcançando a delicada taça de champanhe —Então o que descobriu por lá – Suppasit para a frente do bar móvel se servindo de uma copo puro de whisky — Ahhh não Mewmew sem trabalho hoje, estou cansado – reforçando seu titulo de “rainha do drama” ele encosta mão na testa como se fosse aquelas atrizes de novelas mexicana prestes a desmaiar. Mas logo seus olhos se direcionam pra o dono da casa e lhes transmitem animação — Ohhh podíamos ir no Cereja né – os olhos pidões se arregalaram em expectativa. O local citado era uma famosa boate da cidade, que eles iam frequentemente antes que seus status no submundo ficasse tão alto e os deveres também exigissem mais de seu tempo. Parando pra pensar agora, não era de todo uma ideia ruim, Suppasit sabia que lá ele estaria protegido — Tudo bem, mas amanhã quero todos os detalhes do que descobriu – saindo da sala pra se arrumar Suppasit podia ouvir ao fundo os gritinho e comemorações do garoto — Kao, chame Tul e diga pra ele separar algumas flores para sairmos – o secretário concorda — Sim senhor, deseja alguma em especial ? – Suppasit interrompe seu caminho, esperando um pouco enquanto seu cérebro pensa — Traga qualquer dois, eu me encarrego de arrumar o girassol.
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— Deve sempre estar apresentável, nunca se sabe que pessoas influentes podemos encontrar por lá, espero que dessa vez não precise lhe dizer o que fazer não é pequeno Girasol !? – a voz era doce assim como o sorriso, mas o olhar sombrio que era direcionado a Kanawut estremecia sua espinha enquanto a mão terminavam de passar o batom por seus labios — Não meu senhor – o garoto piscou algumas vezes baixando o rosto em direção ao chão. Mew sorri arrumando a camisa cor de rosa claro que o garoto usava por cima de um short curto, os pés tinham um tênis baixo terminava de ser calçado quando a batida na porta ecoou pelo quarto.
— Mew, podemos conversar – apesar de soar como, a frase não era exatamente uma pergunta — Me espere lá fora – a ordem agora foi dada para Kanawut que assim que se virou recebe um tapa na bunda dando um pequeno salto, mas manteve seu caminho pra fora do quarto. — Então o que achou ? – o mafioso termina de abotoar a manga da camisa e ia acender um cigarro, mas o mesmo foi arrancado de sua mão por Parkon — Pretende chegar vivo pelo menos até o final do ano ?? – o homem joga o cigarro no chão pisando em cima e recebendo um raio laiser que saia dos olhos de Suppasit — Fala logo, antes que eu mostre algumas fotos a Nattapol – Tul não deixaria transparecer mas se arrepiou com a ameaça — Ao que parece o garoto está limpo, o nome confere Gulf Kanawut Traipipattanapong, 24 anos, abandonou a escola primairia, o pai não está no registro e a mãe era um prostituta que foi comprada por "Ele". Não tem família aqui, e nem posses, não encontrei nenhuma dívida, mas também não parece ter nada pelo que valha apena sobreviver. Não sobraram muitos informantes graças a um certo alguém com o dedo nervoso no gatilho – a observação de Tul faz o chefe revirar os olhos. Mew tinha um pequeno problema com raiva, o que era justificável, mas em meio ao tumulto que foi a invasão daquela noite, nem os ratos daquela casa tiveram sorte. — Pretende deixá-lo no jardins ? – o local assim chamado era onde Suppasit acomodava suas flores, coletadas e cultivadas pelos caminhos onde passava, mas por algum motivo, ele sentia que aquele garoto não era uma muda qualquer — Por enquanto mantenha-o na estufa, algo nele me intriga, prefiro acompanhar de perto – as feições de Mew eram sérias e as de Tul surpresas, apenas uma flor morava na estufa — Chega, vamos logo Tong já deve estar quase devorando Kaownah.
