Capítulo 37-O Pedido.

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-Talvez seja a vista, quem sabe?-Minha namorada me segura firmemente contra ela. E, ao mesmo tempo, ela me leva até a janela do seu escritório. Eu olho para a Reagan com desejo. Por que ela quer que conversemos sobre a vista?

-O que você quer dizer, Reagan? Não tem nada de incomum...-Os lábios da Reagan me aquietam. Suas mãos deslizam pela minha saia. Eu fecho meus olhos e me deixo ir. A Reagan gentilmente provoca minha língua, em contraste com o aperto que ela exerce na minha pélvis... Fico presa entre a bay window e suas poderosas mãos. A Reagan lentamente libera meus lábios, satisfeita. A Reagan pressiona sua pélvis na minha. Suas mãos viajando ao longo da minha blusa, desabotoando-a com destreza.

-Vou abrir uma filial em Seattle... Arquitetura vai ser um tema muito importante. Eu quero que você descreva para mim tudo o que você vê. Sem vacilar. Sem gemer. Você pode fazer isso?-Com um gesto hábil, a Reagan libera meus seios do meu sutiã. Ela pressiona seu peito contra o meu, me prendendo contra o vidro. Eu não consigo me mover uma polegada. Minhas mãos mal conseguem acariciar os quadris da Reagan...-Se deixe sentir, meu doce e descreva a vista para mim.-Adoro quando a Reagan brinca e acho que ela quer se divertir. Eu me viro devagar, com um sorriso. A Reagan imobiliza minhas pernas e pressiona meu peito contra a janela. Eu estremeço. O frio do vidro encontra meu peito. Minha namorada pega minhas mãos e as coloca contra a janela. Ela coloca a cabeça ao lado da minha. Eu arqueio um pouco mais, uma feliz prisioneira da minha amante...

-Eu vejo muitos edifícios. O céu de Nova York... E algumas nuvens. Por quê?

-Você não vai ter tanta certeza assim por muito tempo. Você consegue contar os táxis?-A Reagan coloca a mão debaixo da minha saia. Ela sobe pelas minhas coxas. Minha calcinha não dura muito tempo no lugar... Logo, minha calcinha desliza pelas minhas pernas. Os dedos da Reagan se aventurando no território exposto. O vidro está congelando meu peito. O formigamento vem do meu baixo-ventre enquanto a mão da Reagan acaricia os contornos da minha intimidade.

-Eu vejo... Dois táxis... E... Eu não aguento mais, Reagan!-Eu de repente me viro. A Reagan sorri para mim, gentilmente zombando de mim.

-Bem? Eu pensei que não fosse complicado? Nós vamos ter que treinar você...-"Nós"? Eu não tenho tempo de questioná-la. A Reagan me beija no pescoço. E morde minha pele e lambe com a ponta da língua. Com uma mão, a Reagan toca as curvas do meu peito. O calor de seus dedos de repente me aquece depois da janela fria. Todos os meus sentidos estão eletrificados. Eu abro minha boca levemente e suspiro de contentamento. A Reagan continua a me acariciar. Seus dedos e língua exploram sob o que eu ainda tenho de roupas. As mãos da Reagan deslizam pelo meu corpo. Chegando cada vez mais perto das minhas áreas mais sensíveis. Sua pélvis pressionada um pouco mais contra a minha... Eu fecho meus olhos. A Reagan está certa. A vista de Nova York não é nada comparada às suas carícias...
De repente uma sequência quase melodiosa de toques na porta me surpreende. A Reagan por outro lado sorri de lado.-A arquiteta chegou. Nossa filial ficará perfeita.-Eu arregalo os olhos e tento puxar minha calcinha mas a Reagan me impede.-Nem pense.-Esqueço rapidamente da minha fantasia de "pega no flagra". Meu corpo se aquece em zero vírgula um segundo, e fico sem fôlego. Sei o que significa essa visita. Sexo, sexo e sexo. Sem tirar os olhos da Reagan, concordo. Quando a porta se abre, meu coração bate como se fosse explodir. Como era de esperar, a arquiteta é simplesmente uma gata, Reagan a recebe com o melhor de seus sorrisos. É uma mulher muito sexy. Seu olhar já não é tão inocente quando recai em mim. Agora é cheio de malícia.

-Prazer, Leona Hoffmann. Sou arquiteta para a Fitscher Corp.-Estendo minha mão para mulher que olha descaradamente para meu corpo. Vejo Reagan sorrindo ao fundo.

-Letícia Moore, diretora no departamento de Projetos Sociais...-Reagan limpa a garganta e mostra a Leona uma pasta.

-Já que estamos aqui, assine os documentos de que falamos outro dia.-Leona e Reagan folheiam alguns papéis, enquanto me dedico a bisbilhotar. Elas estão calmas. Eu não posso deixar de pensar no que desejo. Observo-as e me excito. Meus mamilos endurecem enquanto ouço Leona e Reagan falarem. Ambas têm vozes muito sedutoras. Desejo que me possuam. Quero sexo. Elas provocam em mim um tesão que anula minha razão. Quando não aguento mais, me aproximo de Reagan e lhe tiro os papéis da mão. Com um descaramento de que nunca pensei que fosse capaz, eu a beijo. Ponto para você, Letícia! Sou uma predadora! Mordo sua boca com excitação, e Reagan corresponde num segundo. Com o canto do olho vejo que Leona nos olha. Mas não me toca. Não se aproxima. Apenas nos olha enquanto Reagan, que já tomou as rédeas da situação, passeia suas mãos por meu traseiro, puxando minha saia para cima. Quando separa os lábios dos meus, sei o que despertei nela e sussurro, extasiada, disposta a tudo:

Senhora | ⚢Onde histórias criam vida. Descubra agora