·.¸¸.·♩♪♫.Não quero pensar em você neste momento, porque se eu pensasse, seria malditamente ruim e eu apareceria em sua casa, eu estaria gritando na sua porta, dizendo: Que porra tem de errado com você? Eu pensei que fôssemos bons o suficiente. Eu pensei que você precisava de amor. ♫♪♩·.¸¸.·
[Don't wanna think - Julia Michaels]
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Kim estava exausto, desde o dia anterior não descansava adequadamente, podia jurar que estava prestes a desmaiar de exaustão. Não bastasse a noite conturbada, logo que chegou na mansão, soube que Porsche havia sido atacado novamente, desta vez sozinho, enquanto retornava da casa de Tarn onde havia ido deixar o irmão e Macau na festa.
Haviam tentando o matar, a sorte de Porsche fora o treinamento que recebeu desde que começou a trabalhar para a primeira família somado aos vários anos que praticou artes marciais. Ele conseguiu defender-se sozinho dos homens que o cercaram. Matou todos eles, deixando apenas um sobreviver, este que Kinn já havia passado a tarde tentando extrair do mesmo quem havia o contratado para o serviço. O homem não dizia uma única palavra, e a pedido de Porsche, Kinn decidiu por não o matá-lo por hora. O deixou preso nas celas do subsolo para "pensar um pouco" e "ativar a memória" do mesmo.
Kim estava surpreso em como o homem era incorruptível em sua confiança em quem quer que tivesse o enviado para matar o atual líder da família secundária. Nem mesmo a oferta de Kinn de lhe dar dinheiro, uma nova identidade fora do país e proteção o fez trair aquele para quem trabalhava. Lógico que as desconfianças dos dois irmãos estavam em cima do pai, esse era também um dos motivos de Kim ter se oferecido para buscar e deixar o garoto na faculdade, não apenas o fato de ele desejar uma reaproximação. Queria ele mesmo proteger Porchay caso suas suspeitas estivessem certas. Já Porsche não estava a par dessas desconfianças dos dois Theerapanyakul mais jovens, Kinn achou melhor esconder isso por enquanto, sabendo que não precisaria muito para Porsche por uma arma na cabeça de nosso pai como fez da última vez. Sendo assim, Porsche seria caçado pela máfia por traição.
Decidiram que procurariam as provas necessárias e se tudo se confirmasse, eles mesmos o matariam quando chegasse a hora. Assim não seria nada demais, diriam que o câncer o venceu, era conhecimento de todos o fato de o velho estar cada dia mais doente.
O que aumentou ainda mais as suspeitas, foi o fato do pai ter mentido dizendo que se sentia indisposto e iria descansar, quando na verdade saiu sabe lá para onde. Ele estava escondendo algo, e esconder até mesmo de Kinn era o que tornava tudo mais suspeito. Khun contou que quando desceu para ir ao shopping, o carro do pai ainda estava no estacionamento, mas ao retornar horas depois, já não estava. O carro que fora usado era um que apenas o velho usava, e apenas em situações de risco. "Ora! O que estava acontecendo?". Com certeza não estava nos planos dele que o filho mais velho chegasse antes de si e percebesse a ausência do automóvel. Não se atentou em tentar corrigir essa falha por talvez estar se confiando no fato de que Khun é considerado louco pela maioria, porém, Kim e Kinn nunca acreditaram totalmente nisso, acreditavam que ele era apenas excêntrico e que seus traumas afloraram ainda mais isso e bagunçaram um pouco sua mente, mas louco? Ele estava longe disso. Tankhun muitas vezes provou ser um gênio.
Após conversarem com Tankhun sobre ele não comentar com mais ninguém sobre o conhecimento dele a respeito da saída do pai, e afirmarem para Porsche que desconfiam que o pai na verdade está fazendo negócios ilícitos com antigos fornecedores de drogas que trabalhavam para tio Gun, Kim finalmente pode voltar para seu quarto. Estava esgotado.
Já dentro do aposento, ele caminha pelo espaço que era dividido como os dos irmãos: uma sala com sofá, mesa de centro e outros móveis, caso ele decidisse receber visitas e um pequeno corredor que dá acesso à suíte onde dormia. Enquanto caminha pelo corredor ele retira sua camisa ficando apenas de calça, precisava de um banho, olhou ao redor, percebeu que havia esquecido o celular sob a mesa de cabeceira. Foi até o aparelho para ver se havia algo de importante ali e uma notificação em especial, chamou sua atenção. Sorriu ao ver o nome "Chay" no topo das mensagens do seu Line. Aquilo o fez lembrar da noite passada, as imagens mais claras do que um cristal em sua mente.
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THIS STORY IS CALLED US {KIMCHAY} por R.V. (PT-BR)
RomanceJá haviam se passado dias, semanas, meses... Porchay ainda processava o que havia acontecido, tudo estava rápido demais, confuso demais. Kim insistia em procura-lo e observa-lo mesmo de longe. "Será que ele realmente acha que eu não o percebo quando...