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Os celulares tocaram até desligar, contudo poucos minutos depois, o de Soraya voltou a tocar.
As duas ainda estavam recuperando o fôlego, Simone com a cabeça sobre a barriga de Soraya, e a loira acariciando seus cabelos.

- Acho melhor você atender... - Simone deitou do lado da senadora.

Soraya revirou os olhos e levantou da cama, indo até o canto do móvel pegar o celular que estava na bolsa, e voltando. Ela montou em cima de Simone, e só então olhou a tela do celular, vendo que era seu marido.

A advogada começou a acariciar os seios de Simone, deslizando as mãos até o pescoço, envolvendo os dedos ali. Ela atendeu o celular ainda seguindo com as carícias.

- Onde você está? - Era Carlos do outro lado da linha.

- Estou na reunião, meu bem. Como eu lhe disse que estaria. - Soraya sorriu...

- O marido da sua amiga está com vocês?

- Sim, ele está. Precisou se ausentar para atender um telefonema mas logo voltará. A Simone estava me apresentando os planos de governo do PT quando você ligou. Podemos conversar quando eu chegar em casa? - Nesse momento Simone riu abafado, ouvindo toda a conversa e notando um lado de Soraya que nunca havia visto.

- Claro, meu amor. Só me diga se ainda vai demorar, caso vá eu pretendo ir dormir.

- Ainda vamos esperar alguns representantes, então provavelmente vai demorar sim, querido. - Dizia enquanto suas mãos subiam e desciam entre os seios de Simone.

- Tudo bem. Se precisar que eu vá buscá-la, me ligue.
Amo você. - Completou.

- Até mais... - Soraya respondeu e desligou.

- Meu Deus Soraya, você não tem medo de ir pro inferno não? - Simone riu alto.

- Se se você estiver lá, não... - Ela riu e logo começou a beijar e mordiscar seus lábios.

- Tenho mais uma surpresa pra você. - Soraya falou entre um beijo e levantou rapidamente da cama para ir até sua bolsa, trazendo de lá um aparelho pequeno em formato de concha.

- O que é isso? - Simone perguntou curiosa.

- É uma coisinha pra fazer você lembrar de mim quando estiver em campanha ao lado de...outras pessoas. - Ela se repreendeu mentalmente. Não queria citar nomes naquele momento.

- Não entendi...

Soraya apenas deu de ombros e se colocou entre as pernas de Simone, deixando um fio de saliva cair sobre o clitóris da mulher, espalhando em uma massagem com os dedos, enquanto o corpo de Simone começava a dar os primeiros sinais de excitação.

A advogada ligou o aparelho, que começou a vibrar, e o deslizou até o clitóris. A primeira reação de Simone foi travar os dedos nos lençóis e fechar os olhos. A loira observava orgulhosa, e sem aviso prévio, escorregou um dedo para dentro de Simone, que gritou em reação ao prazeroso susto. Soraya colocou mais um dedo, e começou a estocar enquanto massageava o clitóris dela.

- O que diabos é isso...Soraya...Ah! - Gemeu em meio aos suspiros.

Soraya buscava fotografar cada expressão de Simone. Ela queria guardar a imagem da mulher daquele jeito, completamente rendida, se agarrando aos lençóis sem o mínimo interesse em manter a pose de senadora séria. O tesão que a loira sentia em dar prazer à Simone era indescritível, e ela não conseguia pensar em mais nada que fosse tão único e perfeito. Ela entregaria todos os seus votos à Lula sem pensar duas vezes, só para ver Simone gemendo enquanto tentava dizer seu nome.

Simone não conseguiu aguentar por muito tempo, e logo que gozou, puxou Soraya para seu lado, abraçando a loira por trás e apoiando o queixo no ombro de Soraya. Elas ficaram ali em silêncio por longos minutos, apenas ouvindo a respiração uma da outra.

- Você tem visto as redes sociais? - A loira perguntou.

- Está falando dos vídeos?

- Sim...

- E tem como não ver? Recebo umas mil marcações a cada minuto. - Simone riu.

Soraya sentou na cama ao lado da professora.

- Meu marido odeia você, sabia?

- Me odeia por que se eu trato a esposa dele como uma princesa?

As duas riram muito, até que Simone levantou para pegar sua bolsa, e logo sentou novamente na cama, abrindo e tirando de dentro a fita e a calcinha de Soraya e entregando a ela.

- Eu quase tive um infarto por conta dessa calcinha, Soraya Thronicke. - Disse entregando a peça à ela.

- Você encontrou e guardou! Meu Deus! - Soraya sorriu pegando a calcinha e a fita.

- O Eduardo encontrou, e tomou um belo tapa por conta dessa bendita calcinha.

- Você culpou ele, Simone? Eu não tô acreditando.

- E o que eu ia dizer? Que você tinha esquecido ela ali? Confesso que senti pena, mas não tive escolha. Ele sempre foi muito carinhoso, nem argumentou muito.

- Aposto que não é mais carinhoso que a esposa daquele velho ladrão. - Soraya levantou da cama fazendo um coque desajeitado nos cabelos e indo em direção ao banheiro.

- Como é que é Soraya? - Simone foi atrás dela.

- Nada. - Soraya ignorou a morena e ligou o chuveiro.

- Você tá com ciúmes da Janja? - Simone começou a rir da cena. Ela nunca imaginou que veria algo assim vindo de Soraya.

A loira continuou ignorando Simone.

- Ainda gostaria de falar com você sobre seu apoio a candatura do Lula.

A professora entrou no banheiro e foi para o chuveiro junto de Soraya.

- Você só pode estar ficando maluca. Eu não vou nunca fazer parte desse grupo de ladrões. Não existe essa possibilidade. - Ela deu as costas para Simone, que se aproximou ainda mais, colando seu corpo ao dela enquanto deslizava as mãos dos seios até o pescoço de Soraya.

- Ele pode garantir que nossos projetos sejam votados, meu bem... pode garantir que tenhamos mais voz, nós e outras mulheres. Não é o que queremos? - Ela falava enquanto segurava Soraya pelo pescoço de forma dominante.

- Eu não acredito nele. Em nenhum deles. - Ela respondeu quase se rendendo ao jeito que Simone à segurava.

- Mas acredita em mim, não acredita? Eu vou brigar por tudo isso, e garanto que conseguirei resultados positivos. - A morena virou Soraya, ficando de frente pra ela.

- Me dê um bom motivo pra abandonar meu partido que é completamente contra tudo isso, e passar a apoiar aquele homem...

- Eu posso te dar mais quatro se os que te dei há pouco não foram suficientes.  - Simone levantou os quatro dedos que havia colocado em Soraya.

- Você joga muito sujo, Simone. Percebe-se de longe o sangue petista nas veias.

- Isso foi um sim?

- Isso foi um "quem sabe". Preciso me reunir com os representantes do União Brasil, mas não tenho dúvidas de que serei chutada pra fora só em sugerir isso.

- O MDB está mesmo precisando de uma loira que vira onça. - Simone brincou e a beijou em seguida.

As duas terminaram o banho e se vestiram. Ficaram mais algum tempo ali, aproveitando a companhia uma da outra, e desceram para a recepção como se nada tivesse acontecido.

Autora:

Confesso que estou amando a reação de vocês nos comentários! hahaha

E calma gente, não vai ter trisal! Podem continuar lendo sem medo.

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