Elas foram até umas das suítes da casa, onde Anielle havia deixado sua bolsa.
Janja foi direto para o banheiro ver como estava sua maquiagem.
– Espera só eu dar um jeito nesse batom e a gente desce. – Ela falou lá de dentro retocando o batom.
Tomou um susto quando viu Anielle atrás de si através do reflexo no espelho.
– Quer ajuda? – Perguntou a ministra.
Rosângela lhe entregou o batom.
– Seus lábios são lindos. – Disse Anielle enquanto deslizava o batom nos lábios finos da primeira-dama.
O coração de Janja acelerou com aquela proximidade. Ela engoliu em seco.
– Tá nervosa? – Anielle afastou o batom é franziu o cenho.
– Não... – Mentiu.
– E por que essa respiração profunda? Ainda te deixo desconfortável? – A morena riu.
– Desconfortável não seria a palavra correta.
– E qual seria?
– Intimidada. – Suspirou.
– Então me desculpe. – Anielle quase sussurrou com os lábios próximos aos dela.
– Acho que tomamos muito vinho. – Janja falou sentindo um calor tomar conta de seu corpo.
– Eu acho que o vinho é só uma desculpa. – A morena aproximou ainda mais seus lábios dos dela.
– Anielle... – A respiração de Rosângela pesou.
– Tudo bem. – Ela sorriu vendo o nervosismo da primeira-dama. – Aqui. – Colocou o batom na pequena bancada atrás de Janja encostando seu corpo no dela e se afastou em seguida.
Os segundos que Anielle levou para alcançar a maçaneta da porta, foram suficientes para Janja repensar seus desejos e deixar o vinho dominar seus instintos. Ela se apressou em se colocar na frente da porta antes que a morena pudesse sair.
– Ok, eu admito que você me deixa maluca. Não era pra ser assim, eu sou casada. Por que ele tinha que escolher justo você pra esse ministério? – Ela disparou a falar.
– Posso estar enganada, mas vi seu marido elogiando o nosso caso. – Anielle cruzou os braços.
– O problema não é ele, sou eu. Não sou tão "mente aberta". – Ela admitiu.
– Eu entendo. Posso ir agora? – Apontou para a porta atrás da socióloga.
Janja aproveitou a altura que o salto lhe dava para tomar seus lábios em um beijo sedento.
– Vou entender como um não. – Anielle sorriu assim que os lábios se separaram.
Rápida como nunca, Rosângela começou a abrir os botões do terno azul que a ministra usava para emoldurar seus seios fartos com ambas as mãos. Desta vez ela não foi parada pela morena.
Ela trilhou um caminho de beijos desde o pescoço até a tatuagem de mandala que dividia os seios de Anielle, abocanhando um em seguida.
– Que vinho foi esse? – A morena perguntou a si mesma.
– Quer que eu pare? – Janja ergueu a cabeça encarando-a.
A ativista tomou a mão dela e levou até sua intimidade, por dentro da calça social.
Rosângela estremeceu sentindo a umidade. Era a primeira vez que Anielle permitia esse contato, e apesar do medo de fazer algo errado, ela queria muito colocar em prática todas as suas fantasias com a ministra da igualdade racial.
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Toda sua
FanfictionSimone, candidata a presidente do Brasil, guarda sentimentos ocultos com a também candidata e ex aluna sua, Soraya. O que ela não sabe é que Soraya também a deseja em segredo. Eventualmente as duas terão a oportunidade de tornar todas essas fantasia...