Era final de agosto e o sol estava se pondo, a pista de skate estava parcialmente lotada de crianças e adolescentes rindo e falando alto. Folhas verdes profundas giravam com o vento ao redor da área, moldando o lugar em um sonho de verão.
O cabelo ruivo de Max ganhou um brilho dourado, o sol beijou suas sardas do mesmo jeito que você gostaria de poder.
Ela caminhou ao seu lado, com o skate debaixo do braço enquanto você segurava os cadarços de seus patins.
"Ugh, eu odeio quando há tantas pessoas." Max reclamou, olhos azuis brilhantes examinando as encostas de cimento e observando um menino cair de seu skate e em sua bunda. Ela zombou, amadores.
Você se sentou na beira de uma das rampas, tirando os sapatos para substituí-los por patins. "Bem, com um dia como este, não é de admirar que todos estejam fora."
A garota ruiva olhou para você, seus lábios franzidos. Os rasgos em seu jeans revelaram uma ferida cicatrizada, que você ganhou na primeira vez que pisou em cima do skate dela.
A lembrança fez o coração de Max palpitar. Suas mãos estavam segurando as dela com força, os corpos quase se tocando antes dela, inevitavelmente, deixá-la ir.
Você só aprende se errar primeiro, se se machucar primeiro.
Max não gostou do vermelho carmesim do sangue em sua pele, sua frequência cardíaca disparou quando você colidiu com o chão. Esse tipo de sentimento por você era novo, ela não tinha pensado muito nisso desde então.
"Vamos ver se achamos um lugar." Max decidiu assim que você se levantou.
Você encontrou um lugar, uma parte isolada do parque sob um enorme salgueiro. O cimento estava coberto de folhas e havia menos rampas aqui, mas também menos pessoas.
Max subiu em seu skate, passando por uma pequena ladeira no chão antes de ajustar sua velocidade para combinar com a sua.
Você esticou os braços, olhando para os pés com o fantasma de um sorriso enquanto se movia com as pequenas rodas.
"Quando você vai tentar de novo?" Max arqueou uma sobrancelha, levantando o braço ao seu lado também. A ponta de seus dedos roçou os seus, arrepios percorreram sua pele.
Não houve nenhum movimento seu para quebrar o contato, seus patins se moveram em conjunto com o skate dela. Você virou a palma da mão para cima, os dedos enrolando em torno dos de Max. "Talvez quando as repercussões da minha última tentativa forem curadas."
Max deu uma risadinha, o vento trazendo mechas de cabelo vermelho sobre seus olhos; o sol em seu rosto fazendo-a apertar os olhos. "Você é tão covarde."
Você teatralmente levantou a mão sobre o peito. "Você me feriu, Maxine."
Conforme você se movia, sua cabeça bloqueava o sol, destacando seu perfil com um brilho dourado.
O sorriso de Max desapareceu lentamente, seu olhar nunca deixando você. Ela observou como um halo de beleza se formou ao seu redor, capturando seu coração com um forte aperto. Max observou seus olhos encontrarem os dela, um sorriso enorme em seus lábios que trouxe suor para suas palmas. Ela observou, enquanto a névoa se dissipava e seus sentimentos entravam em foco.
A roda do skate ficou presa em uma folha maior. Não deveria ser grande coisa, mas a mente de Max estava entorpecida com a imagem de você sob essa nova luz.
Ela tropeçou para frente com força, certamente ganhando um nariz sangrando se não fosse por seus reflexos rápidos.
Você estava na frente dela em questão de segundos, ambos os braços em volta da cintura dela e salvando-a da queda. Um deles pelo menos.
O queixo de Max descansou em seu ombro enquanto ela recuperava o fôlego, ambas as mãos apertando seus bíceps. Seu perfume invadiu seus sentidos e ela ficou tão consciente da forma como seu corpo estava colado ao seu.
Você se afastou para ter um vislumbre de seus olhos. Você levantou a mão, empurrando os cabelos soltos e bagunçados atrás das orelhas de Max. "Ei, você está bem?"
Calor subiu pelas bochechas de Max, o roçar de seus dedos contra sua pele fez um arrepio percorrer suas costas. O ar deixou seus pulmões quando ela levantou a cabeça e seu nariz quase roçou o seu.
Houve um momento de silêncio, um momento em que seus olhos se encontraram com os dela e Max ouviu seu próprio batimento cardíaco.
"Sim, nunca melhor."
Tradução do Tumblr
Créditos para @robiin-buckley
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IMAGINES - Stranger Things
Random"Então, sabe? Continue crescendo. Não deixe que eu te impeça. Cometa erros e aprenda com eles. E quando a vida te machucar, porque ela irá, lembre-se da dor. A dor é boa. Significa que está fora da caverna." - Pausada -
