calling my bluff | sheibi

fuck off or fuck me

ATENÇÃO: capítulo +18.

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Sheilla observou Gabriela fazer um movimento em direção a porta e sentiu vontade de não deixá-la ir. Ela não queria que a garota caísse fora. Ela queria a opção dois.

Então, ela mergulhou de volta em sua interação típica, seu estilo típico de comunicação.

— Como você vai dormir essa noite depois de ser bloqueada tantas vezes? Na frente de uma multidão lotada?

Gabriela sentiu seu maxilar se apertar automaticamente. Ela ficou de costas, não querendo dar vitória à Sheilla.

— Como você vai depois de acertar a arquibancada naquele set point do terceiro set?

— Vou pensar nos outros dois que atingiram o fundo da quadra ao invés daquele — respondeu Sheilla, vendo os músculos tensionados de Gabriela e sabendo que ela estava quase lá. Ela estava fazendo com que Gabriela ficasse.

— Não, você não vai — Gabriela bufou, virando-se e encontrando o olhar de Sheilla. 'Você vai repetir aquele momento várias vezes. Você sempre faz isso.'

— Não pense que você me conhece, Guimarães — Sheilla avisou, deixando a irritação que sempre acompanhava as palavras de Gabriela alimentar o desejo que zumbia em sua pele e girava dentro dela.

— Eu sei que você gosta de pelo menos dois dedos — a mais baixa sussurrou, dando um passo mais perto.

— Eu prefiro três e uma língua, mas você não saberia disso — Sheilla respondeu, segurando a toalha contra ela enquanto segurava o olhar de Gabriela.

Gabriela inclinou a cabeça para o lado, franzindo os lábios ligeiramente em pensamento. Ela e Sheilla sempre brigavam. Elas jogavam palavras farpadas uma para a outra. Elas se criticavam. Elas provocavam. Mas ela nunca esperou ser capaz de provocar com desejo, só que o jeito que Sheilla estava olhando pra ela...

— Vejo você em duas semanas — murmurou Gabi, enfiando o cartão chave no bolso e dando um passo para trás em direção a porta novamente.

Sheilla arqueou uma sobrancelha antes de lentamente arrastar os olhos do Nike desamarrado de Gabriela para sua calça de moletom, sua camiseta larga, o anel em seu dedo. Ela finalmente encontrou o olhar de Gabriela e sabia que ela precisaria dizer algo para fazer a garota não ir embora.

— Guimarães... apenas venha me foder — Sheilla praticamente rosnou, encostando as costas na parede ao lado do chuveiro, seus lábios puxados em um sorriso desafiador.

Gabriela estava do outro lado da sala em um instante, sua boca faminta e um pouco desesperada na de Sheilla, suas mãos puxando a toalha que Sheilla estava segurando.

Sheilla imediatamente colocou os braços ao redor de Gabriela, suas mãos agarrando a bunda dela para mantê-la perto, mantendo-as pressionadas uma contra a outra da cabeça aos pés. Ela sentiu um gemido ainda mais profundo e imprudente sair de seus lábios e ser engolido pela boca ansiosa de Gabriela quando sentiu Gabriela empurrar a toalha.

— Três? — Gabriela murmurou quando ela começou a passar os dedos pelas dobras escorregadias de Sheilla.

Sheilla assentiu e beijou Gabriela profundamente, quase choramingando de como era bom ter Gabriela tocando-a novamente. Era melhor do que qualquer coisa que ela pudesse ter feito por si mesma. Era melhor do que ela se lembrava.

Gabriela passou os dedos por Sheilla enquanto mordia o lábio inferior da mais alta, saboreando o gosto de Sheilla.

E então ela se inclinou para trás e afastou os dedos.