PARAÍSO

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Feliz Halloween, meus amores

BOA LEITURA


Capítulo 11 – Paraíso

Jungkook não sabia como se sentia sobre tudo aquilo. Jimin havia o pedido para ficar e deixado claro que não havia sido o caso de uma noite, que queria que acontecesse mais vezes e a simples ideia de voltar a tocar no príncipe, já o acendia de uma forma indescritível.

Jimin havia o convidado para seu quarto novamente, para uma sessão privada, do que deveria ser apenas uma conversa, mas a essa altura, Jeon já duvidava que fosse.

Se sentia nervoso e ansioso, queria ao mesmo tempo que sabia que era errado e não conseguia parar de pensar que Jimin seria a sua perdição e nem mesmo esse pensamento, foi o suficiente para fazê-lo retroceder.

Se preparou para tudo, colocando uma camisinha e uma amostra de lubrificante em seu bolso, apenas por precaução, porque se sentia instável quando se tratava do francês.

O príncipe por sua vez, havia tomado o melhor dos banhos, um quente e relaxante. Se perfumou, vestiu um de seus robes de dormir e tentou o seu melhor esconder o sorriso ansioso que nascia em seu rosto.

Era a primeira vez que se sentia animado, que realmente queria os toques de alguém em seu corpo, porque Deus, havia amado a primeira vez e só conseguia pedir por mais.

Rezava para que ninguém nunca descobrisse aquilo, não queria prejudicar o médico, gostava do cara, ele era confiável, profissional e bom, e mesmo que tivesse fraquejado, era fácil notar que era a primeira vez e algo difícil para ele, Jimin entendia o seu lado.

Havia passado o dia todo pensando em problemas, no parlamento, no sumiço do príncipe inglês, no povo e no mundo, mas assim que entrou em seu quarto, a ideia de que sentiria aquilo novamente, tomou sua mente e nada parecia mais importante.

Escutando as batidas na porta, se apressou a abrir, tentando conter o sorriso em seu rosto.

– Oi.

– Oi. – O médico respondeu, parecendo tão tímido quanto. – Bom, eu...

– Vamos entrar primeiro. – Jimin o interrompeu, dando espaço para que o médico entrasse. – Eu não me lembro exatamente onde paramos nossa conversa na outra noite. – Admitiu tentando se lembrar, tantas coisas haviam acontecido que se sentia perdido.

Se sentou no mesmo lugar da noite passada e indicou que o médico também se sentasse, assim estariam perto o suficiente e em um ambiente confortável.

– Bem... – Jeon começou a falar, puxando um bloco de notas e uma caneta azul. – Estávamos falando sobre as sexualidade cinzas e aí nós... – Deixou no ar e sorriu ao ver o príncipe corar. – Eu não sei exatamente como seguir com isso e é por isso que eu não sou mais o mais indicado para acompanhar seu caso, mas em um caso normal, se você tivesse ficado com alguém de fora, eu iria perguntar como foi, como você se sentiu e qual a sua relação com essa pessoa?

– Eu posso responder a tudo isso. – Jimin afirmou envergonhado, não queria trocar de médico, gostava do senhor Jeon, ele era confiável e seguro. – Como se não tivesse sido com você e pode confirmar minhas palavras, porque, bem, você estava lá. – Jeon riu, porque a lógica do príncipe parecia adorável em seus olhos.

– Claro. Então, como foi?

– Bom, foi... – Jimin começou, sentindo as bochechas coradas. – Surpreendente. – Decretou, respirando fundo. – Eu me senti verdadeiramente bem, não tinha nada na minha mente que não fosse aquilo, aquele momento e foi incrível. – Jeon se remexeu, tentando colocar o ponto de vista em uma terceira pessoa.

BONDAGE |  JIKOOK | LIVRO 3 | FETICHEOnde histórias criam vida. Descubra agora