33 || PATRONO

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Ventos cortantes farfalharam em plantas expostas e janelas abertas enquanto fluiam no final de janeiro, conversas animadas encheram os vagões do trem na volta para Hogwarts.

Cedrico e Aimée estavam de braços dados enquanto desciam a trilha para a cabana de Hagrid, depois de receber a notícia de que ele havia voltado de sua missão de reunir os gigantes. Eles enviaram mensagens para Harry, Rony e Hermione através de seus galeões encantados, os três grifinórios se juntaram ao casal que estavam escondidos embaixo da janela da cabana quando eles viram Umbridge lá dentro.

A mão de Hermione disparou para arrastar Rony para trás da cabana quando Umbridge saiu, ela borrifou seu perfume desagradável por toda a porta.

— Ela é uma pessoa muito malvada — Rony murmurou enquanto eles entravam na cabana, sentando-se na mesa.

— É assunto secreto, ouviram? — Hagrid explicou — Dumbledore me mandou negociar com gigantes.

— Gigantes? — Hermione sussurrou, sendo silenciada pelo guarda-caça — Achou eles?

Hagrid balançou a cabeça.

— Eles não são difíceis de ver, é claro, são tão grandes, não é? Tentei convencê-los a se juntarem à causa, mas não fui o único a tentar fazer aliados

— Comensais da Morte? — Rony murmurou, Cedrico e Aimée concordaram.

— Sim. Tentaram convencê-los a se unirem com Você-Sabe-Quem.

— E... — Harry falou, hesitante — Se uniram?

— Entreguei a mensagem de Dumbledore, imagino que alguns se lembrem da amizade dele, imagino.

— Mas machucaram você? — Harry apontou para os cortes no rosto do meio gigante.

— Não exatamente — Hagrid pressionou um bife cru no olho enquanto Canino choramingava para o seu dono — Tá bem, come logo, seu cão mimado.

Um vento soprou um pouco de feno pelo chão, Hagrid se levantou e foi até a janela.

— O tempo está mudando, como da última vez. Vem tempestade aí, Harry, melhor estarmos prontos quando ela vier.

[...]

Os nós dos dedos de Neville se apertaram em torno de sua cópia do Profeta Diário, sua mandíbula apertou enquanto observava a imagem em movimento de Bellatrix Lestrange. Na noite anterior, ela e outros nove Comensais da Morte de alto escalão escaparam de Azkaban.

Aimée o seguiu até a Sala Precisa, onde ele e Liane estavam sentados com os braços em volta um do outro. Sorrindo tristemente, Aimée sentou-se ao lado deles, puxou-os para o peito e para os pés.

— Há quatorze anos — Neville começou a falar, sua voz estava um pouco rouca — Uma Comensal da Morte, Bellatrix Lestrange, usou a Maldição Cruciatus nos meus pais. Ela os torturou para eles falarem, mas eles não abriram a boca.

Neville sorriu para uma foto dos membros originais da Ordem, traçando seus rostos com um de seus dedos.

— Me orgulho de ser filho deles, mas não estou pronto ainda para que todos saibam.

— Vão se orgulhar de nós, Neville! — Liane disse enxugando as lágrimas.

— Eu prometo! — Aimée disse, assentindo.

[...]

— Pensem numa lembrança bem forte, a mais feliz que tiverem — Harry começou a explicar para os Membros da Armada de Dumbledore — Permitam que ela preencham vocês, vai tentando, Simas.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora