27 || O APELO

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Cedrico, Aimée e Roger ficaram indignados quando descobriram que a proibição dos jogos de quadribol não se estendia aos sonserinos. Os três caminharam direto para o escritório da professora Umbridge e bateram educadamente, embora secretamente os três quisessem invadir e azará-la ali mesmo.

— Entre! — sua voz doce e doentia soou, os dois garotos deixaram Aimée entrar primeiro antes de entrarem atrás dela — Sim?

— Professora — Roger começou, sabendo que ele era o mais diplomático dos três — Não achamos que a proibição do quadribol seja justo.

— Infelizmente, Sr. Davies, a vida não é justa — Umbridge sorriu — Certamente todo o seu tempo jogando esse jogo violento lhe ensinou isso.

Roger bufou silenciosamente entre Aimée e Cedrico, cerrando os punhos atrás das costas.

— Professora, com todo respeito — Cedrico falou lentamente — Quadribol nos ensina lições de vida inestimáveis e nos une como uma escola.

— E feriu muitos alunos durante as partidas — Umbridge disse franzindo a testa, folheando uma lista em sua mesa — Sr. Potter, Srta. Bell e Srta. Johnson acabaram na ala hospitalar com lesões relacionadas ao quadribol, três jogadores do time da Grifinória.

Aimée fez uma careta, lembrando que Harry havia caído de sua vassoura, Angelina havia sido atingida por dois balaços ao mesmo tempo e Katie havia sido atingida na boca com um dos bastões de batedores.

— É uma tradição muito importante da escola, está viva na memória há anos — Aimée comentou.

— Então é hora de quebrar a tradição, já que esse esporte agressivo geralmente quebra ossos, você não acha?

— Mas qual é o sentido de ter apenas um time de quadribol? — disse Roger, tendo uma grande ideia — Eles não terão ninguém contra quem jogar, tomando todo o propósito de sua existência completamente nulo e sem efeito.

Roger tinha a Umbridge onde ele queria, e Umbridge sabia disso.

— Muito bem, Sr. Davies, as equipes da Grifinória, Lufa-Lufa e Corvinal estão de agora em diante restabelecidas.

Os três capitães sorriram um para o outro, antes que a felicidade desaparecesse.

— Mas o mentiroso Harry Potter não tem permissão para jogar.

[...]

Filch arrastou o baú de Trelawney para fora do castelo, o jogando aos pés da professora de Adivinhação, Sibila Trelawney tremeu enquanto ela e toda a escola que estava observando, observavam Umbridge sair, seus saltos rosa neon batendo contra as pedras.

— Há dezesseis... há dezesseis anos que moro e leciono aqui — soluçou Trelawney — Hogwarts é minha casa. Por favor, não me expulse!

Umbridge ergueu um documento.

— Sabe que eu posso — McGonagall apareceu no meio da multidão, correndo para abraçar Trelawney e a deixando chorar em seu ombro — Algo a dizer, querida?

— Há várias coisas que gostaria de dizer — McGonagall retrucou, confortando Trelawney quando as portas principais se abriram e Dumbledore saiu.

— Professora Minerva — Dumbledore começou — Poderia levar Sibila lá para dentro, por favor?

Trelawney sorriu encantada enquanto McGonagall a guiava para dentro do castelo, a professora de Adivinhação agradeceu Dumbledore enquanto ela desaparecia no castelo.

— Será que devo lembrar-lhe que segundo o regulamento de educação número 23 promulgado pelo Ministro é...

— Tem o direito de demitir professores. Entretanto, não tem autoridade para bani-los deste local. Esse poder pertence ao diretor.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora