44 || RETORNO DO ST. MUNGUS

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Aimée e Liane assistiram, envoltas em seus cobertores da Grifinória, enquanto o time de quadribol da Corvinal praticava cedo naquela manhã, a lufana comemorou quando sua namorada pegou o pomo novamente.

Alguns minutos depois, as Águias terminaram e trocaram suas vestes de quadribol, Cho foi a primeira a sair do vestiário.

Liane passou os braços em volta de sua namorada, dando um beijo em sua bochecha.

— Você foi ótima, amor.

Cho corou quando viu Aimée acenando com a cabeça, as três deram os braços uma para a outra e caminharam de volta para o castelo, o sol mal nascendo sobre o Lago Negro.

Aimée estremeceu quando uma dor quente queimou a parte superior de sua perna, ao pegar o galeão encantado de Hermione ela sorriu para o casal.

— Katie está de volta.

Elas correram animadas para os portões da escola, esperando que a quarta membro do quarteto voltasse para o grupo. Katie estava com seus pais, que a abraçaram em despedida quando os aurores começaram a revistá-la.

Finalmente, ela foi autorizada a entrar no terreno, as três correram animadamente para ela a envolvendo em um abraço, todas rindo e sorrindo enquanto pulavam para cima e para baixo.

— Eu não esperava um comitê de boas-vindas — Katie riu quando elas a soltaram — Eu não voltei dos mortos, nem nada.

Aimée junto seus braços, as quatro começaram a caminhar em direção ao Salão Principal para o café da manhã, o vento suave estava acariciando suas peles expostas. Elas já estavam no meio do caminho quando Katie notou a expressão triste no rosto de sua melhor amiga.

— O que há de errado? — Katie perguntou.

— Quem te deu aquele colar fez outro atentado contra a vida de Dumbledore, desta vez com veneno — Aimée suspirou.

— Alguém que conhecemos?

— Rony — assentindo tristemente, ela olhou para Katie — Ele se recuperou, mas ainda estamos abalados com isso. Especialmente depois que os Comensais da Morte queimaram nossa casa no Natal.

Katie engasgou em choque quando elas entraram no Salão Principal, caminhando para se sentarem no final da mesa da Grifinória, antes que Harry as interrompesse.

— Katie? — Harry sorriu para a artilheira — Como está?

As outras três se sentaram, Aimée gentilmente uniu sua mão com a de Katie e apertou para tranquilizá-la enquanto ela respondia.

— Eu sei o que vai perguntar, Harry, mas eu não sei quem me enfeitiçou. Estou tentando me lembrar, mas eu juro, eu... não consigo.

Os olhos de Katie passaram rapidamente pelo ombro de Harry, pousando em um garoto loiro da Sonserina que acabara de entrar no Salão. Os olhos de Harry se estreitaram quando seus olhos caíram sobre Draco Malfoy, e começou a caminhar atrás dele.

— Ele está preste a fazer algo realmente estúpido — Aimée murmurou enquanto Katie se sentava ao seu lado, colocando a torrada em seu prato — Eu tenho que ir.

Assentindo, suas três amigas sorriram quando ela se levantou do banco, sua capa ondulando atrás dela enquanto ela corria atrás dos dois meninos.

Aimée esbarrou com Snape na escada, a urgência em seu rosto e a súplica em sua voz foi o suficiente para ele seguir seu rastro enquanto ela ouvia o som de seus passos se afastando e foi atrás deles.

A água se acumulou sob a porta, espalhando-se pelo corredor enquanto Snape lentamente abria a porta do banheiro masculino.

Draco estava deitado de costas, sangue estava escorrendo de grandes cortes em seu peito, sendo levado com a água e lembrando Aimée da penseira quando formou memórias pela primeira vez, só que mais angustiante e aterrorizante.

A imagem de Rony sufocando diante de seus olhos, o corpo de Malfoy alternando entre ele e o irmão dela.

Aimée não sentia nada além de uma antipatia intensa pelo sonserino, mas vê-lo tão vulnerável enquanto soluçava silenciosamente no chão encharcado fez seu coração se apertar. Seu bicho-papão veio à mente, observando seus irmãos e pais esparramados com sangue escorrendo deles, muito parecido com Malfoy, suspiros sufocados saiu de entre seus lábios.

Com um encantamento murmurado de Snape, o sangue lentamente escorreu da água, caindo em cascata ao longo da camisa branca de Malfoy, seu ferimento cicatrizando lentamente, a carne costurando-se novamente.

Quando Harry passou por ela, Aimée agarrou seu braço e sussurrou para ele.

— Onde você aprendeu esse feitiço?

— O livro... — ele admitiu enquanto se afastava com ele pelo corredor.

— Se você acha que Malfoy está por trás desses ataques, então eu acredito em você — ela suspirou.

— Parece que você é a única que acredita — ele respondeu amargamente.

— Não confunda minha concordância com minha tolerância com suas ações lá atrás. Você poderia ter sido morto e você é o único que pode parar Voldemort.

— Você não está com medo de chamá-lo assim? — Harry ficou chocado com ela dizendo seu nome.

— Por que eu estaria? Ele está tentando matar você e Dumbledore há anos e você não tem medo de dizer o nome dele. Ele tentou matar você e Cedrico naquele cemitério e você não tem medo de dizer o nome dele.

Harry acenou com a cabeça em reconhecimento, embora se sentisse um pouco orgulhoso também.

— Você realmente o ama, não é?

— Eu realmente o amo. E eu só quero te agradecer — Aimée sorriu para ele.

Eles pararam no corredor, Harry olhou para ela confuso enquanto ela o abraçava.

— Me agradecer pelo quê?

— Por trazê-lo de volta para mim. E eu sempre estarei em dívida com você por isso — ela o soltou um pouco, um sorriso de agradecimento surgiu em seu rosto.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora