43 || POÇÃO DO AMOR E O BEZOAR

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Na primeira semana após o recesso de Natal, tanto Harry quanto Aimée tentaram fazer com que o professor Slughorn revelasse a memória verdadeira que Dumbledore queria tão desesperadamente.

Era quase meia-noite de sábado, quando Aimée estava terminando uma redação de Feitiços, quando Harry desceu os degraus do dormitório masculino, carregando seu irmão vestido de pijama.

— O que está acontecendo? — ela perguntou, pousando a pena.

— Estou apaixonado por ela — Rony sorriu melancolicamente — Romilda tem olhos tão bonitos.

Aimée se juntou a Harry, agarrando um dos braços de Rony e o envolvendo sobre o ombro dela.

— Poção do Amor? — Aimée sussurrou para Harry.

Harry acenou com a cabeça, os três grifinórios vagaram pelo castelo mal iluminado até o escritório de Slughorn, esperando que ele estivesse acordado aquela hora da noite. Sabendo que Aimée tinha um relacionamento melhor com o professor de Poções, depois do erro de Harry na noite anterior, foi Aimée quem bateu em sua porta.

— Ah, me desculpa — Aimée disse quando o rosto de Slughorn apareceu na janela da porta — Nós não viriamos perturbar o senhor se não fosse necessário. 

— Onde está Romilda? — Rony perguntou em voz alta, olhando confuso para o corredor vazio.

Slughorn estreitou os olhos para o menino, virando-se para Aimée.

— O que aconteceu com o Wenby? 

Harry moveu-se para a janela, murmurando baixinho para que seu melhor amigo não pudesse ouvir.

— Poção do Amor muito poderosa.

Slughorn cedeu imediatamente, abrindo a porta de seu escritório para os três.

— Muito bem. É melhor entrarem com ele. Acho que vocês seriam capazes de preparar um remédio para isso rapidamente. 

Enquanto o professor se ocupava em preparar um antídoto, Harry respondeu. 

— Achamos que isso exigia mãos mais experientes. 

Rony de repente passou os braços em volta de Slughorn, que visivelmente ficou tenso.

— Olá querida. Quer uma bebida?

— Talvez tenha razão — Slughorn olhou para eles, Aimée puxou seu irmão de cima do professor e o sentou no sofá. 

— Eu queria aproveitar e pedir desculpas, professor, pelo nosso mal entendido — Harry interveio. 

— Ah, não foi nada. Águas passadas, não é? Correto?

— Deve estar cansado depois de todos esses anos, de todas as perguntas sobre Voldemort — Harry disse, Aimée teve que prender seu irmão enquanto ele tentava valsar com um travesseiro.

— Não diga esse nome! — Slughorn disparou. Aimée puxou o travesseiro da mão de Rony, afofando-o e o colocando de volta no lugar de onde veio, quando se virou de volta para o seu irmão, Aimée o encontrou empoleirado no encosto do sofá, antes dele cair com um grunhido de surpresa.

Ela o puxou de volta para o sofá, enquanto Slughorn se aproximava com uma taça contendo um antídoto.

— Aí está, meu caro, beba tudo.

— O que é isso? — Rony olhou para o líquido vermelho que estava na taça.

— Tônico para os nervos.

Rony bebeu, sua expressão melancólica logo desapareceu de seu rosto enquanto ele olhava para Slughorn, Harry e sua irmã.

— O que aconteceu comigo?

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora