46 || A MORTE DE ALVO DUMBLEDORE

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Com um suspiro de surpresa, Harry revidou, soltando seu pulso da mão pálida que o segurava. Corpos nadavam na água, convulsionando enquanto começava a rastejar à ilha, a pele branca esticada sobre os ossos.

Deprimo — Aimée gritou para um dos esqueletos que se triturou ruidosamente antes de se estilhaçar enquanto ela corria para puxar Harry de volta para o centro da ilha — Expulso.

Feitiços dispararam de ambas as varinhas enquanto os Inferi enxameavam ao redor deles, saltando sobre os cacos de cristal e estalando a seus pés, Dumbledore resmungou baixinho atrás deles.

Uma mão fria envolveu Aimée por trás, dedos longos cravaram seu ombro enquanto outro vinha arrastá-la de volta. Antes que ela percebesse, dezenas de mãos mortas e apodrecidas se enrolaram em diferentes partes dela.

Um que estava enrolado em sua perna puxou-a para baixo dela, Aimée caiu com um estrondo quando eles começaram a puxá-la para a beira da água.

Harry já estava submerso, o Inferius mergulhou da ilha para arrastá-lo para as profundezas escuras quando ela atingiu a água gelada, incapaz de resistir quando eles se fecharam ao redor dela.

Ela se debateu e se contorceu tentando fugir, mas a grande quantidade deles tornou impossível escapar da água escura.

Sacrificando seus últimos preciosos segundos de oxigênio, ela moveu sua varinha para cima.

Ascendio.

Voando da água, ela pousou no cristal com um resmungo de dor, os Inferi escalaram de volta para puxá-la mais uma vez para a água.

Ela virou a cabeça para Dumbledore, incapaz de se levantar depois de perder todo o fôlego.

— Professor, por favor...

Com uma súbita onda de força, o homem enrugado se levantou, chamas surgiram de sua varinha e na água, cercando a ilha em um grande anel de fogo rugindo.

Aimée suspirou de alívio quando Harry emergiu, tentando se mover em direção à ele para puxá-lo de volta para a ilha, embora cada pequeno movimento parecesse que ela estava sendo marcada com um atiçador de brasa.

A mão dela agarrou a dele, puxando o outro grifinório encharcado para a o centro da ilha, as chamas estavam queimando os Inferi estridentes enquanto eles mergulhavam para dentro da água.

Partis temporus — Aimée convocou, o fogo se apagou para permitir que os três subissem com segurança no barco, os alunos tiveram que apoiar Dumbledore entre eles.

Foi uma grande demonstração de majestade, pois o fogo se ergueu orgulhosamente de cada lado deles, mantendo seus atacantes afastados enquanto avançavam lentamente para fora da caverna e de volta ao oceano.

O gelo que Aimée havia formado ainda não havia descongelado, as ondas enrolando-se sobre eles como um arco enquanto arrastavam o professor, aos poucos o gelo foi derretendo suavemente e se transformando em água conforme eles passavam.

Ofegante, Dumbledore estendeu as mãos para os dois alunos, ambos agarraram enquanto o oceano se transformava na Torre de Astronomia.

Dumbledore ficou muito mais pesado para carregar quando eles chegaram em Hogwarts.

— Temos que levar o senhor para o hospital, para a Madame Pomfrey.

O professor desabou na escada.

— Não. Severo. Eu preciso do Severo. Acorde-o. Contem o que aconteceu. Não falem com mais ninguém.

Harry e Aimée acenaram com a cabeça, Aimée com mais conhecimento e muito mais tristeza quando eles caminharam em direção às escadas, antes de congelarem quando uma porta se abriu no piso inferior.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora