40 || CLUBE DO SLUGUE

1.7K 180 3
                                    

Encontrando assentos o mais longe possível de McLaggen, Hermione e Aimée colocaram Harry na mesa do Slug Club, estavam todos agora comendo grandes sundaes de sorvete enquanto suas refeições principais eram retiradas.

— Então, me conte, Córmaco — Slughorn virou-se para o grifinório ao lado dele — Você tem visto seu tio Tibério ultimamente?

Com um sorriso arrogante na direção das duas garotas, ele respondeu.

— Sim, senhor. Na verdade, devo ir caçar com ele e com o Ministro da Magia nas férias.

— Ah, bem, mande lembranças pra ele. Me conte do seu tio, Belby — Slughorn virou-se para o outro lado — Para os que ainda não sabem, o tio de Marcus inventou a Poção de Acônito. Está trabalhando em algo novo?

Marcus Belby, um garoto da Corvinal no ano de Aimée, tinha sorvete de chocolate por todo o rosto e o guardanapo enfiado na camisa.

— Não sei — ele falou com a boca cheia — Ele e meu pai não se dão bem. Acho que porque meu pai diz que Poções são besteiras. Diz que a única poção que vale a pena é uma bebida forte no fim do dia.

Slughorn suspirou baixinho.

— E você Srta. Granger? O que exatamente sua família faz no mundo dos trouxas?

— Os meus pais são dentistas — Hermione sorriu — Cuidam dos dentes das pessoas.

— Fascinante. E esta é uma profissão considerada perigosa?

— Não. Embora, um menino, Robbie Fenwick, tenha mordido meu pai uma vez. Ele levou dez pontos.

Depois de um silêncio constrangedor, a porta se abriu e Gina, de olhos vermelhos, entrou.

— Ah, senhorita Weasley. Entre, entre — Slughorn disse jovialmente, Gina caminhou até a cadeira vazia ao lado de sua irmã e sorriu levemente.

— Olhe os olhos dela — Hermione sussurrou para Harry e Aimée — Eles brigaram de novo. Ela e o Dino.

— Me desculpem, não costumo atrasar — Gina puxou a cadeira vazia para trás.

— Não importa — Slughorn disse enquanto ria — Chegou a tempo para a sobremesa. Isto é, se o Belby deixou alguma coisa.

Harry ficou de pé assim que Gina entrou, Aimée e Hermione trocaram um olhar discreto enquanto ambos sentaram em seus lugares.

[...]

— Adeus! — Slughorn sorriu quando todos começaram a sair da sala — Adeus! — O professor de Poções lentamente fechou a porta, surpreso por ainda ver Aimée e Harry ali — Potter? Weasley?

— Me desculpe, senhor — Harry gaguejou — Nós estávamos admirando a sua ampulheta.

— Ah, sim — Slughorn sorriu enquanto caminhava na direção deles — Um objeto muito intrigante. A areia escorre de acordo com a qualidade da conversa. Se for estimulante, a areia escorre devagar. Se não for...

— Bom, acho que já vamos — Aimée tossiu ligeiramente.

— Tolice! — Slughorn deu um tapinha no ombro deles — Não tem o que temer! Já alguns de seus colegas, bem, vamos dizer que eles não combinam com a prateleira.

— Prateleira? — Harry perguntou.

— Todos que ambicionam ser alguma coisa, acabam aqui em cima — Slughorn apontou com a mão para um pequeno armário, com algumas fotos em movimento em seus porta-retratos — Mas, você já é alguma coisa, não é, Harry?

Slughorn se abaixou para pegar uma bebida para os três.

— Voldemort chegou à sua prateleira, senhor? Conhecia ele, não, Tom Riddle? Era professor dele — Aimée teve que se conter para não parar Harry.

— Ah, o Sr. Riddle, teve muitos professores aqui em Hogwarts — Slughorn lentamente parou de falar.

— Como ele era? — Harry o pressionou, antes de perceber o olhar que Aimée estava dando a ele — Me desculpe, senhor. Me perdoe. Ele matou meus pais.

— É... é claro, eu... muito normal que você queira saber mais — Slughorn lentamente virou-se para os dois — Mas acho que vou acabar decepcionando você, Harry. Quando eu conheci o jovem Tom Riddle, ele era quieto, embora brilhante, um menino dedicado a se tornar um bruxo excelente. Nada diferente de outros que conheci. Nada diferente de vocês, na verdade.

Slughorn arqueou uma sobrancelha enquanto continuava.

— Se o monstro existia, estava bem escondido dentro dele.

[...]

Rony lentamente afundou ao lado de sua irmã mais velha, olhando com nojo para a comida que estava na frente dele, antes de se virar para Harry, Hermione, Gina e Aimée.

— Então, como é que foi?

— Como é que foi o que? — Hermione perguntou, a única dos quatro que não usava as vestes de quadribol.

— O jantar de vocês.

— Ah, foi muito chato — Hermione sorriu maliciosa na direção de Harry — Se bem, que o Harry gostou da sobremesa.

— O professor vai fazer uma festa de Natal, e nós podemos levar alguém — Aimée disse depois de compartilhar um sorriso malicioso com Hermione.

— Eu acho que você vai levar o McLaggen — Rony lançou um olhar para Hermione — Ele está no Clube do Slugue, não está?

— Na verdade, eu ia convidar você — Hermione largou o jornal.

— Mesmo?

Lilá Brown de repente passou ao lado de Rony, curvando-se para falar com ele.

— Boa sorte hoje, Rony. Eu sei que você vai ser brilhante.

Depois que Lilá saiu, Rony olhou para a irmã.

— Eu vou desistir. Depois do jogo de hoje McLaggen pode ficar com o meu lugar

— Como quiser. Suco? — Aimée revirou os olhos quando Harry colocou uma taça cheia na frente dele.

— Quero.

— Olá pessoal — Luna disse docemente, ela estava orgulhosamente usando um chapéu de leão, a juba se misturava com seu próprio cabelo loiro — Você está péssimo, Rony. Foi por isso que pingou aquilo no copo dele? É um tônico?

Harry colocou um pequeno frasco em seu bolso, Hermione espiou seu conteúdo.

— Sorte líquida. Não bebe, Rony! — quase por despeito, Rony levou a taça à boca e bebeu profundamente — Pode ser expulso por isso!

— Não sei do que está falando — Harry deu de ombros.

— Vamos, Harry. Temos um jogo pra ganhar.

[...]

Harry e Aimée fizeram uma última visita a Katie na Ala Hospitalar antes de irem para o campo, deixando para ela um sapo de chocolate para quando ela acordasse, a pilha de sapos de chocolates estava crescendo o tempo todo.

As pessoas sorriram e aplaudiram a dupla enquanto eles serpenteavam pela escola, antes de Aimée espionar um armário de vassouras vazio e arrastar seu apanhador para dentro.

— Ei — Harry protestou quando suas costas encontraram a parede de pedras — O que é isso?

Ela apontou o dedo de forma acusadora para ele, e fechou sua mão ao redor da gola do suéter de Harry.

— É melhor você jurar para mim, agora mesmo, que você não colocou Felix Felicis naquela bebida.

— Eu juro. Eu não coloquei — Harry levantou as mãos em defesa.

— Jure por algo importante!

Harry pensou por um momento.

— Eu juro pela vida de Edwiges, apenas fingi. Dei a ele um impulso pré-jogo.

— Bom — Aimée o soltou lentamente — Mas se você fizer aquela cena de novo, ou colocar uma gota no suco dele, eu mesma vou te expulsar do time. Entendeu?

— Eu entendi — Harry acenou com a cabeça.

𝐀 𝐖𝐄𝐀𝐒𝐋𝐄𝐘 || 𝐜𝐞𝐝𝐫𝐢𝐜𝐨 𝐝𝐢𝐠𝐨𝐫𝐫𝐲Onde histórias criam vida. Descubra agora