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Boa leitura!!

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Narradora

Park Jimin foi o primeiro a acordar, ele preferia não ter acordado, sentir aquele vazio dentro do seu peito era horrível para si, o deixava completamente sem animo para viver.

Viver. Ele não sabia mais o que era viver, o que era sentir a liberdade correndo em seu sangue, fazendo seu coração bater fortemente em seu peito.

Ele olhou para o lado e observou Jungkook dormindo, dormia tão tranquilamente que nem parecia aquele Jeon Jungkook destemido a cuidar de si e lhe proteger de tudo.

— Jeon. – sussurrou no ouvido do seu irmão, tentando lhe acordar. – Eu já estou indo, não se preocupe comigo, eu sei me cuidar sozinho e vou lutar pela minha liberdade, tente se alimentar melhor e aprender a viver sem se culpar pelo que aconteceu, não é sua obrigação fazer com que eu me sinta melhor, mas se quiser me fazer feliz, você precisa prometer que vai seguir em frente. – sorriu, tocando o rosto dele, deslizando seu dedo pela sombrancelha, olhos, nariz até acariciar sua bochecha, deixou um beijo na testa dele, vendo ele abrir um sorriso em seguida e uma lágrima solitária cair. – Lembre-se sempre, você mesmo que me disse, "Um amor de irmãos é eterno, dura mais que qual amor romântico, é forte e mesmo que não possamos nos casar, ficaremos juntos até a eternidade". Eu te amo, Kookie-ah.

— Eu te amo Jimin-ssi. – sua voz era sonolenta, mas ele tinha escutado todas as palavras de seu irmão. – Você cresceu, pequeno Minie.

— Você me ajudou a crescer, grande Goo.

Jeon abriu os olhos, seus olhares se conectaram e eles tiveram a certeza de que o amor deles era eterno. Era amor de irmãos.

Jimin percebeu que havia alguém o seguindo, mas não ficou assustado ou se desesperou, ele estava mais preocupado com que aconteceria durante a conversa com seus pais, era sábado e ele precisava se apressar se não quisesse chegar tarde na detenção na escola.

Assim que entrou em casa ele sentiu o ar ficar mais pesado e mal conseguiu respirar, mas ele precisava ser forte, Jeon Jungkook não podia lutar suas batalhas e nem lhe proteger de um simples arranhão para sempre, e Kim Namjoon não poderia gritar e dizer o quanto ele estava mal.

Park Jimin precisava fazer isso, porque eram suas batalhas, seus machucados, seus gritos e seus sentimentos sufocantes.

— Filho, por que você não atendeu esse celular!? – sua mãe soou desesperada.

— Sente-se, tentarei ser breve. – pediu, sentindo seus batimentos aumentarem.

Sua mãe o olhou preocupada com o que viria a seguir, mas não foi contra o pedido, sentando-se no sofá.

Meu Querido Professor - HopekookOnde histórias criam vida. Descubra agora