CAPÍTULO 18: Fantasias hormonais.

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PARK JIMIN

ITÁLIA, 08 DE AGOSTO, 2022 – 00H30 P.M

Eu achei que hoje se daria o fim da minha existência, vou te contar que meu dia foi um verdadeiro pesadelo.

Sento-me com dificuldade na cama com o auxílio do Hoba.

ㅡ ISSO NÃO VAI FICAR ASSIM, QUEM ESSES MERDAS PENSAM QUE SÃO? ㅡ disse meu amigo quase entrando em combustão.

Jin entrou em seguida esbaforido.

ㅡ O QUE ACONTECEU? ㅡ assustado começando a ficar putoㅡ Onde que eles fizeram isso tudo?

No mínimo achei estranho seu comportamento, já que ultimamente ele estava claramente me infernizando.

ㅡ Relaxa hyung, amanhã a gente pensa na liçãozinha que vamos dar a eles.

ㅡ Não existe amanhã no meu vocabulário Jimin ㅡ disse o Kim.

Meu pai surgiu na nossa frente, parecia conseguir controlar sua notória irritabilidade.

ㅡ MENINOS VÃO AGORA ATRÁS DOS DESGRAÇADOS QUE FIZERAM ISSO, BUSQUEM SABER OS MOTIVOS E NÃO SEJAM PIEDOSOS.

Eu não acho estranho o medo e preocupação de quem gosta de mim, como o Hoseok, mas meu pai e o Jin seriam as ultimas pessoas que eu esperaria ver preocupados com a minha segurança;

Por isso que esse comportamento dos dois, justifico com os negócios, se não fosse nossa "empresa" provavelmente estariam tacando um belo de um foda-se para minha situação.

Meus amigos obedeceram sem pestanejar, Jin mal esperou meu pai terminar de falar e já estava pegando o coldre que um dos rapazes o entregava.

Achei que ao menos o Hoseok olharia para mim, como forma de solicitar minha autorização, mas acredito que não o fez porque saberia que eu reprovaria.

Era meia noite e os meus hyungs estavam indo atrás dos homens que alguém pagou para tentar me amedrontar.

O velhote barrigudo veio em minha direção quase enfartando com tanta raiva, tocou nos meus machucados para analisá-los, me fazendo arfar de dor.

ㅡ O que você estava fazendo sozinho na rua Jimin? ㅡ perguntou meu pai com calma me fitando.

Com calma? 

Eu estava assustado com aquilo. Cada vez que o seu humor se alterava, ficava mais difícil lidar.

ㅡ Eu perdi o sono, ando meio ansioso ㅡ lógico que eu jamais diria os motivos ㅡ eu só quis dar a volta no nosso quarteirão.

ㅡ Quando for assim vá acompanhado ㅡ me disse, indo até o meu banheiro pegar os curativos.

ㅡ Estava muito tarde pai, não era certo acordar os outros para poder me acompanhar em uma volta.

Ele me encarou vindo em minha direção, notoriamente buscando se manter tranquilo, o porque de tanto esforço era o que eu não entendia, já que ele nunca fez questão de não explodir por mínimos motivos.

ㅡ Você não vive uma vida certa meu filho, não faz o que é certo, então essa palavra não existe para você entendeu? ㅡ me encarou ㅡ sabe porque eu mantenho cinquenta homens embaixo do mesmo teto?

Fiquei quieto o observando.

ㅡ Para que esses cinquenta homens, estejam em alerta a qualquer sinal de atentado contra a vida da minha família.

Falou o samaritano, quer mesmo que eu acredite nisso?

ㅡ Sabe porque os únicos amigos seus que eu trouxe para dentro dessa casa e alimento como se fossem meus filhos, dormem um de cada lado do seu quarto? ㅡ continuou me olhando

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