CAPÍTULO 27: Conheci seu universo, me perdi em seus raios.

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ATENÇÃO:

Esse capítulo contem cenas de sexo explícito. 

O alerta está sendo dado para que se sentir desconfortável poder pular.

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PARK JIMIN

Milão, 19 de agosto, 2022 - 05:00 P.M.

Era o terceiro dia da minha bailarina aqui onde moro, me entristece muito ter que escapar em momentos de brecha do meu pai, para não ter que dar justificativas de onde estou indo.

Achei nesse período que ela fosse ficar aqui iriamos conseguir passar o dia inteiro juntos, porém minhas "malditas obrigações" nos impediram. 

Isso tudo por um maldito policialzinho de merda se infiltrou na minha casa. 

Felizmente a mercadoria do senhor Osaka chegou até ele, pedimos desculpas pelo atraso e obviamente não os contamos o que de fato aconteceu. 

Por causa de todos esses empecilhos combinei com a Zoe que teríamos uma noite sem hora para acabar, iriamos ficar assistindo filmes e comendo besteiras. 

A parte de comer besteira ela não se animou, senti que aceitou mais por causa de mim mesmo, meio que para me agradar. Quando perguntei o que ela mais gostava se esquivou de todas as formas, não sei porque, então eu julguei que fosse timidez, decidi que eu mesmo escolheria por ela.

Fui em direção ao mercadão com um dos meus carros, dessa vez escolhi um menos chamativo, já que eu não saberia a hora que voltaria para casa, por isso que dessa vez escolhi meu Alfa Romeo, chamaria menos atenção que a Maserati com certeza.

♣♥♠♦

Já no mercado fui direto para a sessão das guloseimas, se tem uma coisa que Europeu faz bem é doce e eu sou extremamente grato por isso. 

Peguei algumas pipocas de micro-ondas caramelizadas, salgadinhos, sorvetes e biscoitos. Lembrei que somos crianças adultas e estamos em momento de comemoração, pelo menos eu estou, comemoro a presença e existência da Zoe, minha doce menina. Por isso, além dos Sojus que eu levava para presenteá-la também decidi pegar um champanhe para brindarmos.

Com as sacolas em mãos e deixando um rim no mercado, me direcionei para a sessão da floricultura.

ㅡ Quero cem unidades de rosas colombianas, por gentileza!

A moça pegava cada uma com ágil delicadeza, envolvia em outros ramos de folhas verdes e embrulhava com um papel preto, deixava as rosas mais evidentes.

ㅡ Senhor, esse é um brinde pela quantidade de flores ㅡ disse a atendente ㅡ são sais de banho, espero que sua noite seja agradável. 

Estranhamente senti maldade em sua voz, principalmente pela forma como me encarou dos pés a cabeça e me entregou o pacote, alisando a pontas dos dedos em minha mão. 

Sei lá, esse comportamento me incomoda, se fosse o contrário eu estaria assediando. Sei que essa sensação de desconforto é recente, antes eu não amava mais também não era algo que me incomodava. Mas desde que eu conheci minha sapatilha de pontas, nada que não venha dela me interessa.

Caminhar com um monte de sacolas e um buquê enorme era difícil, mas eu conseguiria. 

ㅡ O senhor quer ajuda para levar a mercadoria? ㅡ me perguntou um menino pequeno que aparentava ter seus sete anos. 

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