CAPÍTULO 28: Me promete ser minha?

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ZOE DEUTREX

Milão, 20 de agosto, 2022 - 10:00 A.M.

Despertei jurando que ainda permanecia sonhando. 

O raio do Sol estava invadindo nossa privacidade, batendo em meu rosto, mas não me importei porque ele era bem vindo.

Eu estava de conchinha sentindo sua pele aquecendo a minha, nós dois vestidos apenas dos lençóis italianos.

Park Jimin respirava levemente em minha nuca, o ar que saía das suas narinas me causavam cosquinhas. Seu braço pendia despreocupado sobre minha cintura, porém sua mão tomava meu seio esquerdo como se ele pudesse fugir  a qualquer momento.

Quero me demorar aqui porque minha vida depende disso. 

Zoe Deutrex fingi ser feliz, sempre forçada a ser perfeita, a ser amiga e boa filha, a viver algo que não quer, a ouvir os maiores absurdos do próprio pai e cá está ela, ignorando a todos e mentindo para todos. Porém feliz pois, está deitada na mesma cama que o coreano que em uma tarde parisiense mexeu com ela em uma cafeteria. 

Quando digo ignorando estou falando sério, venho fazendo isso com as mensagens dos meus amigos, familiares e até do Chae. Lembro que em uma das noites que fiquei sozinha aqui no hotel, ele me ligou e eu pedi para que o Yoon atendesse para mim.

Sou arrancada dos meus pensamentos ao sentir seus lábios carnudos tocando meu pescoço, me fazendo contrair em reflexo, obviamente os pelinhos dos meus braços ficaram eriçados. 

Ouvi seu riso manhoso e sonolento, entregou outro beijinho e percebeu meu mamilo ficando excitado, isso o fez começar a brincar com ele.

A mão do Park era pequena, delicada e muito macia, seu dedos acariciavam meus seios com delicadeza, vários outros beijos foram depositados sobre a minha pele. 

ㅡ Eu me perco no seu pescoço Zoe!

Sorri tímida sem conseguir respondê-lo, até porque ele mesmo não deixava. Era muito difícil organizar os pensamentos enquanto recebia seu carinho, principalmente que ele não estava sendo nada inocente. 

Virei para encará-lo, seus cabelos estavam altos e emaranhados, os olhinhos pequenos ainda menores por causa do inchaço, seu rosto estava com leves marcas da fronha do travesseiro.

Senti vontade de inalar seu cheiro, me aproximei do seu pescoço e respirei como se estivesse buscando o perfume de uma flor, ele poderia ser comparado a um lírio. 

Incrivelmente seu aroma permanecia docemente amendoado mesmo depois do sexo, me dando água na boca.

Na noite anterior Jimin suou sobre mim molhando-me com sua água, lembro dos fios pretos do seu cabelo ficando encharcados por encostarem na testa e na nuca.

Eu temia por não gostar de ter alguém suando em mim, sempre pensei que essa seria a parte mais desafiadora de encarar. Não suporto suor alheio e é uma das coisas que mais me incomoda quando estou dançando com os rapazes do ballet. 

Mas eu me peguei olhando para o moreno que estava pelado e agarrado comigo, desejando loucamente que ele voltasse a suar. 

Levei minha mão para a sua intimidade e a tomei da mesma forma que ele segurava meu seio. 

Me sorrio malicioso ㅡ homens encaram ereção matinal e eu sempre soube disso ㅡ ele estava latejante e molhado. 

Observei seu comportamento de forma meticulosa, movimentava minha mão sobre seu musculo apenas para ver seu lábio sendo agressivamente mordido por ele mesmo. O mais divertido é que enquanto sua boca sofria, seus olhos se fechavam trêmulos. 

50 Copos de SojuOnde histórias criam vida. Descubra agora