Esse capítulo será narrado em terceira pessoa, necessário para podermos avançar em alguns detalhes.
Trarei alguns pontos distintos para as conexões dos próximos acontecimentos.
POV AUTORA
A distância entre Itália e França não dura muito tempo, só não chegaram antes das oito horas da noite em casa porque estava um trânsito caótico, ocasionado pela forte chuva que teve naquele mesmo dia.
Nada está tão ruim, que não possa ficar pior.
Zoe andava cada vez mais triste e de poucas palavras.
Cha Eun permanecia tentando levantar o astral dela. Vez ou outra, conseguia arrancar um sorriso.
ㅡ Vai para casa? ㅡ perguntou Zoe assim que Yoongi estacionou e os deixou em sua porta.
Eun a observou um tanto surpreso.
ㅡ Achei que passaríamos essa noite juntos ㅡ respondeu o rapaz, com a voz levemente cabisbaixa.
ㅡ Aa tudo bem, Chae. O quarto de visita está sempre posto mesmo.
Adentrou a grande residência.
O moreno a seguia com os olhos, sentindo o coração cada vez mais apertado.
Caminharam devagar até o quarto onde ele repousaria.
ㅡ Você vai ficar bem, sozinha?
ㅡ No meu quarto?
ㅡ Sim... Se quiser, te faço companhia até adormecer e depois eu volto.
ㅡ Preciso ficar só. Não me leva a mal!
Espantado, engoliu em seco.
ㅡ Tudo bem, super entendo, acredito que vou dormir rápido também.
Bocejou falsamente, atuando um sono inexistente.
Zoe o olhava inexpressiva.
ㅡ Boa noite Chae, você já é de casa, sabe bem onde tem tudo.
Entrou em seu quarto e o deixou sozinho no corredor.
Yoongi, que acabará de chegar no corredor com as malas de ambos, o encarava confuso.
ㅡ Brigaram, monsieur? ㅡ avançava, entregando a do rapaz e deixando a dela do lado de fora, dando apenas um toque na porta.
Zoe abriu e sem pôr a cara para fora, puxou sua bagagem para dentro.
Ambos assistiam.
Eun, sentia as lágrimas surgirem em seus olhos e a ponta do seu nariz esquentar.
ㅡ Boa noite! ㅡ reverenciou o outro que ainda encarava a porta da garota.
O quarto de hospedes era neutro demais, sem cor, sem vida, parecia quarto de um hotel. Minimalista.
Dava para ouvir o som do chuveiro da Zoe e ele apenas pensava o que poderia estar acontecendo.
Cogitou várias formas de tentar conversar, talvez pedir uma pizza seria uma opção gostosa para por alguns pontos nos i's, com um clima mais ameno.
Seria para ele, definitivamente não era o ideal.
O sofrimento só muda de endereço e de percepção, Jimin permanecia imóvel encarando o dedão do pé.
Havia trancado a porta do quarto para que ninguém entrasse. Não tinha vontade e nem paciência para quem gostava, imagina arriscar encarar o próprio pai.
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50 Copos de Soju
Roman d'amourAos plenos 26 anos de idade, Park Jimin assume sua herança nos negócios da família, a questão é que isso significa que ele virou o mais novo chefe da máfia coreana localizada na Itália. Engana-se quem acredita que ele está feliz com a sua atual real...