Paranormal

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P.O.V'S DANI

- tá gravando?. - eu pergunto olhando pro Vinicius que segurava a câmera e o mesmo assente. - o enquadramento tá bom?. - questiono pro mesmo que revira os olhos, me ajeito no banco pra poder ficar melhor no vídeo já que estava no banco do motorista e o vini no banco de trás do carro.

- já disse que sim Daniela. - vini fala e põe a câmera na minha cara, empurro a mesma pra longe do meu rosto e mostro o dedo do meio pra ele.

- ok, oi gente aqui é a Dani é você está no canal DK paranormal, onde eu e alguns amigos vamos a lugares mal assombrados e relatamos se tudo não passa de mito ou é realmente assombrado. - digo pra câmera e depois olho pro vini. - ficou bom?. - pergunto e ele concorda.

- estamos agora em um posto de gasolina, pegando mantimentos pra viagem pois estamos indo a um hospital psiquiátrico que foi fechado na década de 80, após relatos de maus tratos a pacientes; uma série de pessoas relatam que ou ouviram gritos, e atividades paranormais. hoje iremos descobrir se é verdade ou não, então acompanhem a gente. - falo e vejo a kauana e a Carol sair da loja de conveniência e virem até o carro.

- vocês demoraram. - digo pra elas assim que já estão dentro do carro, Carol dá de ombros e a kauana mostra a língua.

- voltando, estou aqui com o vini que foi promovido a câmeramean. - falo e vini virá a câmera pro mesmo e faz sinal de paz.

- a Carol que é mascote aqui do canal, e a minha linda namorada kauana. - digo e o vini mostra as duas na gravação.

- para de gravar loco. - kauana diz colocando a mão na lente da câmera, eu sinalizo pro vini encerrar a gravação. - chata. - digo me indireitando no banco, me inclino na direção da mesma, deixo um selinho nos lábios dela e pego um pacote de batatinhas que a mesma havia comprado.

- certo, prontos pra ir ver alguns fantasmas?. - pergunto e ligo o carro, dou partida no mesmo e olho pra kau que estava sentado no banco do carona.

a mesma não queria vir na viagem, mas eu a convenci que seria divertido. seguro o volante com uma das mãos e a outra pego a mão da mesma.

dou um aperto carinhoso e vejo ela me olhar e dar um sorriso fraco, volto minha atenção pra estrada à minha frente e continuo a fazer o caminho até o hospital. a viagem duraria no máximo duas horas e meia e voltaríamos no mesmo dia.

como sempre eu iria dirigindo, kauana dormiria metade da viagem e o resto seria a gente rindo e fazendo piadas, ou dormindo.

- será que a gente vai ver alguma coisa paranormal?. - Vinícius pergunta e eu concordo. - seria frustrante se não houver nada pra filmar, além de ser um lugar no meio do nada os poucos moradores dizem que todas as noites conseguem ouvir os gritos e lamentos dos pacientes. - falo e vejo o vini ficar animado.

- credo, vocês são tão estranhos. - Carol fala zombando e dou de ombros, vejo os dois no banco de trás entrarem em uma conversa sobre quem é mais estranho e dou uma risada fraca da discussão.

olho pra kauana que dormia com a cabeça encostada no vidro da janela, sorrio olhando pra mesma e penso em como tive sorte por encontrar alguém que sempre topa as minhas loucuras junto.

《 》

o resto da viagem foi silenciosa já que todos tiravam um cochilo e eu era a única acordada. assim que vejo uma placa com o nome do hospital psiquiátrico me animo, pois sei que estamos perto.

vejo ao longe um enorme prédio todo sujo e decadente, algumas partes já caiam aos pedaços e tudo tinha uma aparencia ruim e abandonada, desde o prédio até a grama que tinha uma cor escura e quase morta, janelas quebradas e sujas.

Lovers kauminOnde histórias criam vida. Descubra agora